nos 80 anos de zeca lembramos os 10 de seattle

, 30 novembro 19h00 entrada livre















19h00 Relançamento do Indymedia português... pelo menos em papel. E projecção de imagens sobre a insatisfação que saiu à rua em Seattle, há 10 anos (durante a cimeira da Organização Mundial de Comércio), dando origem à criação de centros de informação independente nos cinco continentes deste planeta chamado Terra. portugal.indymedia.org



20h30 Jantar, traz o que te aprouver, desde que seja vegetariano, para partilharmos.



21h30 Apresentação do Movimento dos Sem Terra – Brasil











Documentário e conversa

Não comemos Eucalipto, de Mateus Flores (20’)

Registo da repressão contra as mulheres da Via Campesina, ocorrida após a ocupação de um latifúndio, em 2008, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.



O Canto de Intervenção



















Viagem pelos principais cantores portugueses e internacionais, contextualizando o seu papel na música e na sociedade.

Interpretação: Paulo Esperança apresentação e narração | Ana Afonso declamação | Ana Ribeiro guitarra e voz | Fernando Lacerda voz | Paulo Veloso guitarra | Miguel Marinho violino e bandolim | Tino Flores guitarra e voz



Iniciativa da AJA Norte, integrada nas comemorações dos 80 Anos de Zeca.


80anosdezeca.blogspot.com



Nos 80 anos de Zeca lembramos os 10 de Seattle

Vejam bem, Seattle foi apenas a primeira face visível e a Organização Mundial de Comércio (OMC) tão só o pretexto para o que, há muito, se vinha a cozinhar, a necessidade de acordar a malta, de ser suficientemente confrontacional para trazer para a arena pública a voz duma oposição global ao sistema capitalista (e não apenas à OMC) que, pelo que se lia nos jornais e se via nas tvs, não existia. Afirmando, no coração do império, que o imperialismo não passará.


A insatisfação saiu à rua num dia assim, trazida por centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. Foi há dez anos, no dia 30 de Novembro de 1999. Em Seattle, mas também no Porto, em Lisboa, em Londres, em Berlim, na Índia ou na Nova Zelândia. Gente que acreditava que era preciso desmascarar o mundo para o qual se caía e se continua a cair. Com acções mais ou menos espectaculares, a resposta à globalização tornava-se definitivamente global. Festas, flyers, cartazes, ocupações, acções de protesto ou sabotagem, manifestações, palestras, debates, tudo serve e tudo serviu para avisar a malta e fazer com que solidariedade fosse mais do que uma palavra com sete sílabas, um redondo vocábulo.


Mas é por Seattle que a data é, dez anos passados, recordada. Foi lá que, pela primeira vez, os poderosos foram confrontados com a sua fraca figura perante os que trilham os caminhos do pão e se viram incapazes de reunir, alguns de saírem do quarto de hotel. Foi lá que uma imensa mole humana os fez repensar a impunidade com que estavam a impor os seus desígnios. E foi em Seattle que a alternativa se apresentou ao mundo como um meio e um fim. Se pode haver dúvidas quanto ao consenso sobre que mundo novo construir, a forma como a contestação se organizou foi, ela própria, um novo mundo, opondo à actual organização topo-fundo ou centro-periferia, uma horizontalidade em rede.


E provando, na prática, que, dando poder à malta, ela se organiza e atinge objectivos. Potenciada pela existência da internet, a organização baseou-se na autonomia dos vários colectivos e indivíduos que a compunham. Havia um objectivo claro, pessoas para o levarem a bom porto, ferramentas para o atingirem, e isso bastou para que milhares de pessoas se organizassem e fizessem o mundo andar sem ter à frente um capataz.


Muitas das decisões dos dias de Seattle foram tomadas na rua, pelos próprios participantes. Essas assembleias, onde cabiam todos os interessados, que decidiam, entre eles, o que havia, de comum, a decidir são o alicerce dessa alternativa que, assim, se propunha. /This is what democracy looks like/, qualquer coisa como /É este o aspecto da democracia/, foi uma das palavras de ordem mais ouvidas nas movimentações de rua. O Povo é quem mais ordena, lembrar-se-iam se essa memória neles existisse.


Mas Seattle foi ainda o berço de outra proposta, desta vez ao nível da informação. Sabia-se, tendo em conta os propósitos desses dias, que a polícia não ia deixar que uma multidão, pura e simplesmente, impedisse a OMC de reunir. E sabia-se também, tendo em conta que os proprietários dos meios de comunicação estariam representados nessa reunião, que a cobertura sobre os eventos seria baseada na velha premissa da polícia contra os desordeiros. E surgiu o Indymedia, um centro de media independente de todos os poderes, para dar voz aos que não tinham espaço mediático. O lema /Be the Media/, qualquer coisa como /Sê os meios de comunicação/, diz tudo.


Como tudo estará dito ao saber-se que este centro de média se reproduziu pelos cinco continentes, onde foram criados centenas de Indymedias locais, organicamente unidos por laços fraternos e decisões assembleárias de todos os interessados. Com o objectivo de libertar a malta das grilhetas da informação uniformizada, da mera transmissão do pensamento dos poderosos, para ajudar o formigueiro a mudar de rumo. Uma rede mundial de informações, onde os sujeitos das acções são os jornalistas e onde uma nova e imensa minoria pode aceder a informações, pensamentos e análises normalmente ausentes do debate público. E um local, também, de inspiração, onde as acções de uns servissem de mote e alento para que outros abandonassem a apatia. Uma ferramenta, enfim, para que a voz não nos esmoreça, para agitar, empurrar e animar a malta.


Foi assim, Seattle, uma cidade que, apesar de sitiada, se manteve sem muros nem ameias. Como todas as coisas bonitas, um ponto na história em que a simplicidade aparente esconde uma teia de complexidades. Como uma canção do Zeca.


Que, com referências mas sem saudosismos, sejamos capazes de os os repetir, ao Zeca e a Seattle, é a nossa mais profunda esperança, o móbil do que fazemos.

toro bravo

sáb. 21 novembro 19h00 entrada livre




www.myspace.com/torobravooi

a verdadeira história da democracia

sábado, 21 novembro 16h00 entrada livre

O Cinema Comunitário lembra a revolta em Seattle, 10 anos.

This is what democracy looks like
(55')
Documentário EUA
Independent Media Center (IMC) e Big Noise Films 2000
Inglês (legendas em Castelhano)









A verdadeira história do que aconteceu nas ruas de Seattle durante os protestos contra a cimeira da OMC (Organização Mundial do Comércio) em 1999. Filmado por mais de 100 câmaras, This is what democracy looks like é um apaixonado e estonteante olhar sobre o momento que mudou para sempre os movimentos globais. www.thisisdemocracy.org


cinemacomunitario.blogspot.com

todas as vésperas da penúltima 6ª do mês

, 19 novembro 18h30 | 20h30 entrada livre

Têm uma bicicleta em casa, mas não está boa para andar? Gostavam de conhecer malta que gosta tanto de biclas como vocês? Querem aprender a sujar as mãos e fazer as vossas próprias afinações e reparações?


A Cicloficina é isto tudo e muito mais, um punhado de voluntários utilizadores de bicicletas no dia a dia, aparece uma vez por mês na CasaViva para fazer coisas simples como mudar uma câmara de ar ou remendar um furo, encher os pneus, afinar os travões ou as mudanças, regular a altura do selim, apertar umas porcas e parafusos, etc..


Não se fazem geralmente substituições de peças porque não as temos (pensamos em criar um baú de peças usadas utilizáveis), para isso poderemos encaminhá-lo para uma oficina de bicicletas devidamente equipada e profissionalizada. Consoante as circunstâncias (e se o Hugo aparecer ;) ) poderá haver workshops sobre como afinar e reparar os vários componentes – aproveitar o processo para ensinar outras pessoas a fazer este tipo de coisas.


Quando acontece? Bom, parece complicado, mas é até bastante simples: na 5ª feira da semana anterior à da última 6ª.feira do mês (este ano serão a 19 de Novembro e 17 de Dezembro) por volta das 18h30 na CasaViva.


cicloficina.wordpress.com

café zapatista

sáb. 14 novembro 18h30 entrada livre

antes VERDE EUFÉMIA que AMARELO TRANSGÉNICO

Na sequência do corte de cerca de um hectare de milho transgénico, há dois anos, em Silves, há três arguidos no processo que decorre na Justiça portuguesa. E há um movimento de pessoas que se solidarizam com os acusados deste processo e com a acção do Movimento Verde Eufémia.

A partir das 18h30 e noite dentro: exibição de imagens da acção do Movimento Verde Eufémia, a 17 de Agosto de 2007, em Silves.


19h00 música






















El Coyote

www.myspace.com/elcoyoteportugal

The Crawlers
www.myspace.com/thecrawlerss

Alter-ego


22h00
jantar

23h00
cinema e conversa: Zapatista (58')


Versão definitiva da insurreição de Chiapas: história de um levantamento de indígenas maias, armados de paus e palavras, contra uma milícia do primeiro mundo, que transformou a cultura política mexicana para sempre. Produção e direcção: Big NOISE. 2001
www.bignoisefilms.com

raDIYo casaviva

sábado, 14 novembro | a partir das 17h00






Toda a gente sabe que a informação nunca é imparcial, mas pior é quando é apenas monopólio do capital.
As rádios são "piratas" porque é perigoso que as pessoas percebam que podem ter voz... que no bairro do lado se passam exactamente os mesmos problemas, mas eles incendiaram a junta de freguesia...

As coisas não surgem por acaso, surgem porque as pessoas as fazem.

As liberdades de Abril costumam terminar em quedas de escadas em esquadras, ou em roubos de computadores, e "a censura não existe" quando os sítios "problemáticos" deixam de existir.

As ideias não têm que gerar dinheiro para serem boas. E mesmo se não forem "boas", valem só por si, e plo facto de haver quem acredite nelas.

As utopias só o são até se tornarem em coisas reais, tal como até há 300 anos seria utópico o "Homem" voar.
E enquanto as pessoas correm para centros comerciais, para competirem pla última promoção de estricnina, sob a forma dum adoçante light milagroso, nós continuamos a dizer que bastava pôr mel.

E enquanto vidas se prostituem, para perpetuar mega-empregadores-proxenetas, nós entramos em orgias de ideias e actos repletos de orgasmos revolucionários que nos elevam ao céu, e damos calduços em dEUS, enquanto lhe dizemos: "nós também criamos ó palhaço!"

E caímos com os pés bem assentes na terra.

E falamos de coisas "sem sentido", mas que para nós nos fazem muito, pois aqui o Tempo não é dinheiro, e saber mudar o pneu do carro é muito melhor do que pagar a um mecânico.

E não ficamos à espera que alguém fale por nós, e se a voz não é "bonita" ainda se pode pôr um "Pitch Shift" por cima, tal como o fazem na TV quando as pessoas querem o anonimato.

E levas com um black metal (não nacionalista) e a seguir com um faduncho (não nacionalista) pois não somos tod@s iguais.

Achamos que a "sociedade" tem que ser feita por quem faz parte dela, e não por quem pensa que está acima dela.
E se nos cortarem o piu, vamos emitir para o wifi da câmara municipal, na esperança que também o cortem.
E no dia em que isto mudar, a música voltará a ser feita por nós, rufos de tambores e cocktails soarão sem medo da lei do ruído, e os servidores do ministério da administração interna e afins serão emissores de rádios livres para um mundo livre.


Sintoniza radiocasaviva.blogspot.com

cafeta punk

, 13 novembro 18h30 entrada livre





Convívio estilo excursão à Serra da Estrela para merenda sem panados nem neve, às sextas-feiras: café, freskas e musiquinha agradável.

Fim de tarde punk, com eventuais surpresas.

seattle, 10 anos

O Cinema Comunitário lembra a revolta em Seattle, 10 anos.

, 12 novembro 22h00 entrada livre






















Beattle in Seattle
, de Stuart Townsend (98')
USA | Canadá | Alemanha
Inglês (legendas em português)

Beattle in Seattle é baseado no protesto activista de 1999 contra a Conferência da Organização Mundial do Comércio e mostra como a manifestação se iniciou de forma pacífica e acabou numa disputa civil contra o Departamento de Polícia de Seattle e a Guarda Nacional, proclamando-se, então, um Estado de Emergência. Primeiro filme dirigido pelo actor Stuart Townsend.

only hope

domingo, 8 novembro 18h30 entrada livre

Apresentação do projecto Only Hope, através de documentário e curtas metragens, seguido de funk carioca.


Only Hope é um conceito de aventura interactiva que reúne pessoas a uma escala global em volta de uma viagem que tem como intuito promover organizações de carácter social. Pretende atrair a atenção do público pela web para as viagens realizadas pelos mentores da iniciativa e direccionar essa atenção para determinadas organizações.


Neste momento, está em curso a Only Hope European Tour para promover o projecto e angariar fundos para o orfanato em Xerem, no Brasil.


Mais info:

www.facebook.com/profile.php?id=611386778&ref=profile#/group.php?gid=141954823764

onlyhopeaconquesttoconquercongonha.blogspot.com

rádio casaviva

sábado, 07 novembro | a partir das 17h00

radiocasaviva.blogspot.com

cafeta punk

, 7 novembro 18h30 entrada livre




Café, freskas e musiquinha agradável.

Fim de tarde punk, com eventuais surpresas.

Convívio estilo excursão à Serra da Estrela para merenda sem panados nem neve, todas as sextas-feiras.