concerto electro.orgânico

passado e futuro dos Jazzu, no presente…
6ª feira, 15 dezembro, 24h00
entrada livre

Os concertos de Jazzu são um cruzamento de electrónica psicadélica com a performance suada ao vivo dos três músicos e do seu produtor, procurando desafiar todos os sentidos.

Jazzu é o ponto de encontro de três músicos amigos. Através dos anos cada um perseguiu o seu caminho no espectro alargado da música e suas formas, aprendendo e tentando novas vias e sons. Juntaram esforços em 2003, fundindo experiências e criando uma banda.

Após um longo período de produção, nasceu o primeiro álbum, trazendo forma e substância a um conjunto alargado de composições, sintetizadas num registo de oito temas.

Nuno Malheiro (voz), Serguei (multi-instrumentista) e Silvino (percussão) contam com a colaboração do produtor Syul, responsável pela produção áudio dos espectáculos ao vivo.

Mais info: http://www.jazzu.org/


música artesanal e caseira

concerto de azevedo silva
5ª feira, 7 dezembro, 22h30 entrada livre

“Um dia um miúdo na idade da acne agarrou numa guitarra e aprendeu a tocar. Hoje já não é miúdo e toca um som maduro e melancólico, com canções que bebem das suas influências mas que vão para além delas”, conta Azevedo Silva. Acaba de lançar a sua primeira demo, Clarabóia, com temas “carregados de verdade e imperfeições que se tornam humanos e naturais”. Na sua opinião, a música “devia ter sempre este aspecto artesanal e caseiro”, porque “é isso que a torna ainda mais especial”.

Azevedo Silva desloca-se este fim-de-semana ao norte, para três concertos, o primeiro dos quais na casaviva167.

Os temas de Clarabóia podem ser ouvidos e descarregados em www.myspace.com/projectoparalelo

ROMP

sáb. 25 de novembro, 18h00 entrada livre

RECITAIS DE OUTONO DO MUSAS - POESIA (manifesto)
Outono é tempo de ruptura.
Morre-se para estrumar o futuro que aí­ vem (ou o que nunca virá).
E romper é, por isso, estruturalmente a vida.
Ou, isto é, a morte...
Rompem os jovens poetas destroçando a mudez,
num parto balbuciante talvez, doloroso ou, ao invés,
contorcendo-se já como vírus infecciosamente a crescer por aí­,
espetando silêncios onde outros queriam ruído e aprovações.
Tempo de ruptura. Do fel. Ou de utopia,
cuidando que há mais do quedar-se em casamento ao gosto do poder.
Rompem os velhos-poetas-mortos-para-este-mundo,
raivosos de maios e abris que ardilosamente trouxeram até aqui.
Não são rosas, senhor. É lama e não metal.
O barro (que somos nós).

depois de intensa tarde de xadrez, j'm'en fous




































casaviva contra a shell









11 anos depois do assassinato
do ambientalista nigeriano
Ken Saro-Wiwa

xadrez à tarde, avant punk crust à noite

sáb. 11 novembro, entrada livre

Das 15h30 às 18h30:
1º torneio de xadrez de outono do musas
Organização do Sport Musas e Benfica, direccionada a jogadores federados e não federados, de clubes escolares ou outros, de todas as idades.


















mais informação em http://musas.pegada.net/

23h00:
j’m’en fous
Concerto avant punk crust de squatters suíços.

dia mundial contra a shell

6ª feira, 10 novembro, 21h00 entrada livre

Relembrando o assassinato do activista ambiental Ken Saro-Wiwa e a problemática das alterações climáticas no Dia Mundial Contra a Shell, o GAIA apresenta na casaviva167:

21h00: a hora do chá, um momento de meditação por um mundo melhor e por aqueles que lutam para que esse mundo “aconteça”.
22h00: “a herança – o mundo dos nossos filhos”, documentário sobre as alterações climáticas.
23h00: tertúlia dinâmica sobre as alterações climáticas e a procura de soluções para o problema.
00h00: música, actividades interactivas e convívio.

Mais informação em http://www.gaia.org.pt/

registos diferentes

talitha kum

nasa

Jornalistas ignoram Javier Couso

Irmão de José Couso, repórter assassinado pelos EUA no Iraque, reclama justiça.
Fotos: Ursula Zangger















“Nesta sociedade vertiginosa em que vivemos, as notícias passam de moda e os mortos caducam.” Com esta acusação, o espanhol Javier Couso terminou a sua conferência na casaviva167, no dia 2 de Novembro, sobre a morte do seu irmão José Couso, repórter de imagem da Tele5, vítima do ataque das forças militares dos Estados Unidos ao Hotel Palestina, em Bagdad, em 2003.
Exactamente porque “as notícias passam de moda e os mortos caducam” nenhum jornalista compareceu na primeira conferência de Javier Couso em Portugal. Nem por solidariedade para com a família de um colega de profissão, que exige justiça relativamente à morte de um jornalista deliberadamente assassinado pelo exército norte-americano, numa tentativa clara de calar a imprensa independente, que à data fazia a cobertura noticiosa da ocupação de Bagdad.
No dia 8 de Abril de 2003, as forças militares dos EUA instaladas na capital iraquiana mataram outros dois jornalistas: o ucraniano Taras Protsyuk, da agência britânica Reuters, e o jordano Tareq Ayoub, da cadeia de televisão Al-Jazeera.
José Couso e Taras Protsyuk morrerem na sequência dos disparos de um tanque contra o Hotel Palestina, que feriram outros três jornalistas, e Tareq Ayoub morreu num ataque por míssil às instalações da televisão árabe.
















“O meu irmão não é mais importante do que os outros”, frisou Javier, após a projecção de um filme não censurado com imagens e testemunhos que denunciam a culpa do regimento de infantaria 3, do exército norte-americano, no ataque ao Hotel Palestina, nomeadamente o sargento Thomas Gibson, que efectuou o disparo, o capitão Philip Wolford, comandante da unidade, e o tenente-coronel Philip de Camp, comandante do regimento e que deu a ordem para disparar.
Sobre estes três militares foram emitidos, em Outubro de 2005, pelo juiz espanhol Santiago Pedraz, mandados inéditos de busca e captura internacional por crimes de guerra, após a queixa-crime movida pela família de José.
Mas cinco meses depois, em Março deste ano, a Audiencia Nacional espanhola arquivou a investigação, deixando sem efeito os anteriores mandados. Os familiares de José recorreram ao Supremo Tribunal espanhol. Apesar de Javier ter consciência de que vencer o caso é “muito difícil”, o processo ainda não terminou, nem tão pouco a luta por justiça das pessoas envolvidas na associação Hermanos, Amigos y Compañeros de José Couso (HAC-José Couso), criada após a sua morte. Nesse âmbito Javier desdobra-se em conferências pelos quatro cantos do mundo.

É necessário
não ficar indiferente à impunidade
com que o Governo norte-americano
comete crimes por todo o Globo!

Mais informação em http://www.josecouso.info/

duas bandas diferentes

6ªfeira, 3 novembro, 23h00 entrada livre

talitha kum
Som acústico: duas guitarras, baixo e percussão.
Banda de música instrumental, experimental. Pretende criar ambientes orientais, étnicos.

nasa
Guitarra, baixo, bateria e voz.
Som que funde várias raízes, numa base de sonoridade rock e uma melodia suportada pelo mínimo de materiais.

José Couso: crime de guerra

a ocupação do Iraque

conferência com Javier Couso
5ª feira, 2 novembro,
21h00 entrada livre

José Couso é um de 100 jornalistas que morreram no Iraque nos últimos três anos e meio. José Couso, espanhol, era repórter de imagem da Tele5 e foi assassinado pelo Exército dos Estados Unidos da América – mais três companheiros – no dia 8 de Abril de 2003. A partir de então, o seu irmão Javier desenvolveu uma incessante actividade para exigir investigação e justiça, dando origem ao primeiro mandado de Busca e Captura Internacional por Crimes de Guerra movido contra militares norte-americanos. O caso judicial encontra-se no Tribunal Supremo Espanhol.

Trazendo a público a análise dos factos sucedidos no dia 8 de Abril de 2003, em Bagdad, inseridos no controlo informativo da ocupação do Iraque, Javier Couso tem participado em dezenas de conferências em Espanha e noutros países. Nesse âmbito, realiza três conferências em Portugal, a primeira das quais no Porto, na casaviva167 (Praça Marquês de Pombal, 167).

Esta iniciativa tem o apoio do Espaço Musas, Tribunal Internacional do Iraque – Porto e casaviva167.

Mais informação em http://www.josecouso.info/.

concertos fortuitos

sábado, 21. entrada livre

Encontro acidental de três bandas: Nuno Prata, Calhau e Trashbaile. Workshop de culinária a abrir, DJ Miserável aka Vitorugo a fechar.

Fair Trade Fest! - Outubro Justo
Workshop de culinária justa às 14h30, orientado pela Cor de Tangerina.
Concerto quase acústico de Nuno Prata às 18h30. http://todososdiasfossemestesoutros.blogspot.com/
Integrados no Fair Trade Fest!, que se realiza este mês no Porto, promovido pela Reviravolta / Comércio Justo.
http://www.reviravolta.comercio-justo.org/intro.htm

noite de ensaios públicos



















Electrocutatus Calhautus Rudimentarum Bruttus
Electrocutatus Calhautim Rudimentarus Bruttis
Electrocutatum Calhautis Rudimentarum Bruttum


Nem mais nem menos do que o nome do segundo concerto na casaviva167 de circuito bending dos Calhau.

“João Alves Von Calhauism and Marta Ângela Von Calhauism work together since April 2006; they were already: Electrocutatus Santificatis Rudimentarum Extremis Electrocutatus Santificatus Rudimentarus Extremis Electrocutatum Santificatum Rudimentarum Extremis;;; Calhau!;;; and other samuraiesque names lost in time…” in http://www.myspace.com/calhau



















apresentação oficial da maqueta
Billy e a pêra que apaga a luz

Aproveitando umas mini-férias do rapaz das seis cordas, os Trashbaile abrem-se ao mundo e oferecem um ensaio público na casaviva167.

“Nós somos nós, ou seja, não somos mais ninguém para além de quem somos. E neste momento já nem somos o que éramos. No fundo vamos sendo, e já fomos mais do que somos. Existimos desde que nascemos, cada um de nós, e em colectivo, mais ou menos há 8 anos. (…)
Podem chamar-nos "artistas-pretensiosos-com-paranóias-de-vanguarda", mas para nós a banda é um espaço de criação e gozo, fazemo-lo com esperança lúdica e não para criar massas seguidoras e coros soantes. O último nome "TrashBaile" traduz uma vontade de fazer uma mistura entre o trash e o baile, sem tocar trash ou baile, é uma a ideia de fusão, reciclar sons e renunciar a rótulos ou juízos, nem o trash é mau nem o baile é bom – ou vice-versa – é música.” in http://my.opera.com/trashbaile/blog/

conferência SUGAI ®

Atenta aos novos nichos de mercado, a Sugai patenteou, “não uma determinada forma de jogar com as notas musicais – o que seria corrente e vulgar – mas as próprias notas musicais”, anunciou a empresa em conferência na casaviva167. Objectivo: “dar novo alento a uma indústria que jaz aos pés das novas tecnologias”. A iniciativa sucede a patenteação do conhecido martelo de S. João, desde Junho último designado "Martelo de S. João SUGAI®”.


+ info http://sardera.blogspot.com/ (post de 18-06-2006)

copyriot 2 – gente sem patente contra-ataca



5 a 7 de outubro
programa

5ª feira, 5
festa do martelo
15h00 – inauguração de exposições de artes plásticas:
“ilustradores sem patente”
surpresa, eduarda sá-andresen
fotografia e design gráfico, tomás antunes
"os 7 elementos", natz
17h00 – cerimónia de descerrar do martelo
17h30 – teatro/debate “o martelo de s.joão sugai® e os direitos de autor”
20h00 – churrasco (vegetariano e a pagar) com vinho a martelo e jam session
6ª feira, 6
19h00 – início montagem loja livre
22h00 – cinema: “sonic outlaws” (v.o. inglesa)
24h00 – spoken words/ performance teatral de a.pedro ribeiro
01h00 – combate de djs – dj kim e convidado
sábado, 7
16h00 – cinema: “the future of food" (leg. português)
17h00 – conversa sobre ogm (organismos geneticamente modificados)
19h00 – loja livre / trocal
20h30 – apresentação do projecto raizes
21h30 – manjar (vegetariano e a pagar) com emissão da rádio o trunfo é copas a apresentar o novo (ou melhor, o último) trabalho dos trashbaile
22h30 – cinema: “7th generation” (leg. português)
00h00 – concerto hip hop – barrako 27 e convidados (abertura com compilação invictarap - novo projecto hip hop)
graffiti em tempo real
01h00 – dj zka
em inconstância permanente
exposições
vídeos creative commons
“elephants dream” (1º filme de animação inteiramente realizado com software livre)
linux (instalação e experimentação)
graffiti em tempo real com rc, sketxz e natz

reabro outubro

Reabro outubro com Copyriot 2.
Também defendo conhecimento e cultura para todos.
Insisto em alargar horizontes e provocar consciências ao encontro de “outras formas de aqui estar e olhar as injustiças banalizadas”(*).
Procuro projectos inovadores que façam pensar.
Copyriot 2 – Gente sem Patente Contra-Ataca 5 a 7 de outubro. http://copyriot.azine.org/ Programa quase fechado inclui inauguração da Loja Livre, onde qualquer um pode deixar o que não precisa e/ou o que tem para dar e encontrar o que procura. Após festival, a loja abre dois dias por semana e proponho oficinas de escultura com a ajuda dos meus amigos s.o.p.a.
Quero lançar desafios. Quero ir além da mera animação cultural, preparo-me para uma intervenção de cidadania.
Aguardem notícias minhas, aguardo notícias vossas.

(*) ver manifesto casaviva167

outros ingredientes se juntaram aos s.o.p.a. na casa

O Billy veio sem a pêra que apaga a luz, mas trouxe a pata para os autógrafos… do 1º álbum não oficial dos Trashbaile, banda que insiste em desconsiderar a patente.












As crianças trouxeram vontade e Paula Campos o saber. Do papel e cartão destinados ao contentor nasceram dez máscaras.















João Tiago percutiu poesia no chão da casaviva, antecipando os sons africanos da percussão de David Lacerda. Encontraram-se depois numa viagem apaixonante à velocidade do improviso.





















Patrícia Allexys chegou com a revolta de quem sobrevive no cruel labirinto incandescente da periferia de S. Paulo e num rap de favela cantou as letras dos Racionais MC’s.
















E se de repente deixasse de existir o dinheiro? Numa conversa desinteressada trocaram-se ideias para se trocar bens e serviços justamente… talvez seja possível viver sem o intermediário vil metal.








A temperar, partilharam-se conversas, olhares, estórias e desencontros.









Assim se faz s.o.p.a. na casa.