Cinemorfes - 12 Angry Men

4ª feira, 1 Abril, 19h00 - Entrada livre


Nos Estados Unidos (1957), um júrí composto por 12 homens delibera sobre a culpa ou inocência de um réu, condenado a pena de morte. Na base do indubitável (procura sobre as evidências sem suscitar qualquer dúvida), o veredicto do júrí deve ser unânime. O filme torna-se notável porque grande parte, 93 dos 96 minutos, passam-se unicamente numa mesma sala. Doze Homens em Fúria explora diferentes técnicas e dificuldades nos processos de construção de consenso, entre um grupo cujas personalidades adquirem intensidade com o desenvolvimento do conflito.

Caravana Transibernal na Casa Viva

5ª feira, 26 Março, a sábado, 28 Março - Entrada livre



A Caravana Transibernal faz uma paragem pelo Porto e estaciona no Marquês. Durante 3 dias vão dinamizar a Casa Viva com conversas, debates, ateliers e jantares, com um espírito de partilha e aprendizagem comum.

No domingo, 29 Março, seguem para o Moinho para preparar um almoço Intergaláctico com distribuição de pão.

http://lacaravane.noblogs.org/

Cinemorfes - Cowspiracy

4ª feira, 18 Março, 19h00 - Entrada livre


A partir das 19h aparece para ajudar na preparação dos morfes... cortar e lavar legumes entre palavras e música animada e logo a seguir... Cowspiracy, documentário focado nos problemas ecológicos causados pela produção animal, desde produção de gases com efeito de estufa, poluição da água e dos solos até destruição das florestas.... Os estudos, apresentados no filme de uma forma simples e acessivel revelam que a industria animal é uma das atividades humanas com maior impacto no planeta. Porque é que ninguem fala disso e até as maiores organizações ambientalistas tentam evitar essa pergunta inconveniente? Anda ver!

Jantar + Concerto acústico Buterflai e Ana Martí

Domingo, 15 Março, 19h30 - Entrada livre



Depois de uma conversa/debate com o editor da revista Punto de Fuga no Gato Vadio, vamos migrar até à Casa Viva para fazer o tacho e ouvir Buterflai e Ana Martí.

Descarrega o último álbum de Buterflai em:
https://refraneroagricola.wordpress.com/
Ouve o último álbum de Ana Martí em:
http://anag.bandcamp.com/

Concerto - Focolitus + dSCi + Juan Inferno + Panelas Depressão

Sábado, 14 Março, 17h00 - Entrada livre


Das longínquas terras sulistas sobem os jurássicos Focolitus, as eternas dUAS seMIcOLCHEIAS iNVERTIDAS, os bébés Juan Inferno e as circenses Panelas Depressão

Semana Palestina: Jantar Tertuliado


A partir das 19h é preciso várias mãos e narizes inventores de sabores para preparar o tacho. Quanto mais melhor, porque esta coisa de se falar da noção de estado precisa de muitas invenções, já que são poucos os sítios em que não há Estado e, por estas bandas, só conhecemos e experimentámos o Estado.
Diz-se que falar é o momento mais poético do pensamento, portanto vamos falar!
Para a conversa, levamos uns papelinhos para ajudar à poética!

Mas ficam aqui umas dicas, só para baralhar os miolos, sacudir o pó ou pestanejar de sonhos!

G. Agamben, no seu livro Estado de Excepção diz-nos que "A primeira Guerra Mundial - e os anos seguintes - aparecem (...) como o laboratório em que foram experimentados e aprontados os mecanismos e dispositivos* funcionais do estado de excepção como paradigma de governo». Sendo que o estado de excepção constitui um vazio de direito, em que os decretos surgem como força de lei, temos visto ultimamente como esta prática de governo se generalizou baseando-se no paradigma da segurança.

Leia-se o que nos é dito sobre o Estado de Israel na página do Knesset: "Israel não tem uma constituição escrita, mesmo se de acordo com a Proclamação da Independência, uma assembleia constituinte deveria ter preparado uma constituição até 1 de Outubro de 1948. O atraso na preparação da constituição decorreu principalmente devido aos problemas que emergiram alegadamente entre uma constituição secular e a Halacha (a lei religiosa Judaica)." (mais aqui). Sabendo isto e tendo em conta que, segundo Foucault retomado por Agamben,  um dispositivo* é «a capacidade de capturar, orientar, determinar, interceptar, modelar, controlar e assegurar os gestos, as condutas, as opiniões e os discursos do seres vivos» e que o estado de excepção se instaurou como força de lei, não nos parece ilógico considerar que a criação do Estado de Israel em 1948 seguiu um modelo de estado de excepção sem precedentes.
Esses princípios de 1948, que enformaram todo o desenvolvimento do Estado de Israel, traziam já a semente cujos frutos se têm visto e se continuam a ver nos resultados desastrosos dos governos sionistas e na formação duma cada vez maior comunidade de refugiadas e refugiados palestinianas e palestinianos. A pequena luz que nos trouxe Hannah Arendt em Nós, os refugiados, com a possibilidade, aventada por Agamben, de que a condição de refugiados pudesse ser um paradigma para uma nova consciência histórica que envolveria o declínio do Estado-nação e potenciaria a formação de uma comunidade política ainda por vir, foi-se extinguindo perante um quotidiano de sobrevivência assistida.
Ainda assim, num contexto actual, em que têm vindo a surgir uma série de pequenos estados novos, A. Negri abre uma janela para formularmos o que ainda não tem nome: "A minha conclusão é que não podemos escapar à mundialização. E, sem dúvida, a única saída, que nos permitiria ser livres, seria um êxodo democrático fora do Estado-nação. O que significa? Quero dizer que se acarinhamos aquilo que na nação podemos considerar como positivo e criativo, se gostamos da língua e da literatura – se houver uma –, da memória e da imaginação – se ainda valer a pena –, ou das paisagens, do cheiro da terra e dos seus relevos, que por vezes são as coisas que mais acarinhamos – se gostamos disso tudo, e de tantas outras coisas mais, há que renunciar em fazer da nação um Estado. Como é possível ? Não sei."

Semana Palestina: Jantar palestiniano com Nakba à conversa


A partir das 19:00 jantar com ementa Palestiniana - 
Às 21:00: Lançamento do Folhas Soltas nº 4 sobre o tema da NAKBA, CD palestina, seguido de uma sessão de esclarecimento sobre a Nakba, a Ocupação e os Refugiados com a presença de palestinianos. 
A Nakba é um processo histórico, contínuo e actual? Se a narrativa histórica israelita se constrói entre limpeza étnica e limpeza histórica, quais os principais actores da omissão da história da população autóctone? Quais os contornos da ocupação Israelita? Qual é a situação dos refugiados palestinianos?

Semana Palestina: Cinemorfes de BDS


CINEMORFESde BDS - às 19h várias mãos começam a preparar o tacho e a seguir vamos tentar perceber o que é essa coisa do BDS com palavras e imagens.

Adiantando um pouco, o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento, Sanções) foi iniciado em 2005 através de um apelo da sociedade civil palestiniana. Este movimento, semelhante ao que se desenvolveu no tempo do apartheid da África do Sul, tem vindo a crescer junto de sindicatos, ocupações de fábricas de armamento, pressões na comercialização de produtos vindos ou produzidos das/nas colónias israelitas ilegais, boicotes culturais, desportivos e académicos....

Semana Palestina: Poesia Contra a Parede

Poesia Contra a Parede. 
Vamos escrever haikus* ou outras formas poéticas sobre fotografias da Palestina que poderemos colocar nas paredes da Casa Viva, ou pendurar ou recolher em forma de fotozine, ou.... Traz o teu fôlego, fotos que queiras partilhar, marcadores, tesouras e cola!

* O Haiku é uma forma poética breve, simples e "visual" de origem japonesa que surgiu no século XIX. São poemas que eram para ser ditos de um único fôlego. Assim os poetas ocidentais definiram a métrica de 17 sílabas repartidas em 3 versos (5-7-5 sílabas).

Semana Palestina: Conversa sobre a caridade


Uma actividade integrada na Loja Livre com chá, café, bolos e narguilé para animar uma conversa em torno das campanhas de angariação de roupas para enviar para "zonas de conflito ou países com economias emergentes". Vamos poder falar com as pessoas envolvidas no recentemente projecto intitulado "Knitting Freedom" que fez um pedido para a recolha de cachecóis, chapéus, meias e luvas através do KURI KURI SHOP para levar às crianças órfãs da Cisjordânia - Palestina. Por outro lado, aulas grátis de tricô permitiram às pessoas de participar de outra forma neste projecto. A recolha foi feita até dia 20 de Fevereiro e entregue nos orfanatos da Cisjordânia.
Como funciona a caridade? Como se faz chegar bens essenciais a um sítio submetido a um controlo sistemático e violento?

Semana Palestina



Concerto - One For Apocalypse

6ª feira, 6 de Março, 20h00 - Entrada livre

  
One For Apocalypse (Asturias)
Post Rock delicado e poderoso com influências de bandas como Mogwai, Bossk ou Caspian.

Cinemorfes - Bill Hicks: Revelations

4ª feira, 4 Março, 19h00 - Entrada livre



A partir das 19h00 a cozinha está aberta a sugestões para o menu e a ajudas na preparação do tacho. Depois o pessoal serve-se e no final lava o seu prato. Para rematar servimos uma dose de comédia negra. 

Bill Hicks, comediante, músico, sátiro, artista inconveniente, pensador livre, politicamente incorrecto, genial, inspirador.  Revelations foi gravado ao vivo em Londres no ano de 1992, e inclui piadas e comentários sobre a guerra no Iraque, a governação de Bush, drogas, música, conspirações e principalmente as formas que os governos utilizam para manipular e doutrinar as mentes.
Goste-se ou não, no final, a vida é apenas uma viagem.