ciclo de cinema italiano #4

, 30 dezembro 21h30 entrada livre
















Uma série de pequenos documentários da autoria de Vittorio De Seta, produzidos entre 1954 e 1959, que pretendiam retratar o modo de vida de algumas comunidades locais, focando essencialmente o dia-a-dia de muitos trabalhadores Siciliano, dos pescadores aos mineiros, passando inevitavelmente pela dureza da ruralidade e da vida do campo. Notável capacidade de narração, melodias calmas e cores fortes.

Vinni lu tempu de li pisci spata [11“] 
(O tempo do peixe espada)
Isole di fuoco [11“] (Ilhas de fogo)
Sulfarara [10“]
Pasqua in Sicilia [11“] (Páscoa na Sicília)
Contadini del mare [10“] (Agricultores do mar)
Parabola d'oro [10“]  (Parábola de ouro)
Pescherecci [11“] (Vasos)
Pastori di Orgosolo [11“] (Pastores de Orgosolo)
Un giorno in Barbagia [14“]
  (Um dia em Barbagia)
I dimenticati [20“]
  (Os esquecidos)

Clock Work Natal

sábado, 28 dezembro 16h00 entrada livre 



















Cabeça de Martelo ( Old School Punk/Hardcore de Ovar)
Grito! ( Invicta Oi!)
Come Cacos (Punk Hardcore rapidinho de Ovar)
Self-Rule (StreetPunk de Esmoriz)

Com transmissão exclusiva no local e na radio, ao vivo e a preto e branco!
Com distribuiçao de prémios e sorteio de um magnifico cabaz de natal.
Entrada livre mas será aceite todo o tipo de contribuições!

Kesta Merda!? - Tertúlias sobre a actualidade

4ª, 25 dezembro  21h30  entrada livre

 

















Depois da ceia de música anti-natal, no dia propriamente dito,  fala-se de coisas que não interessam nem ao menino jesus . 

Quase todos os dias somos brindados com pérolas informativas que nos fazem soltar um grande "KéstaMerda!", seguido de uma vontade voraz de debatê-las e dissecá-las até às entranhas.

Aqui entra a Casa Viva. Onde todos os temas são importantes e qualquer assunto pode ser desmontado.

Basicamente de duas em duas semanas, entre copos e petiscos (se alguém chegar com eles), cada um traz as actualidades que mais o tocaram, intrigaram e pasmaram, para conversar sobre elas com quem estiver por lá.

Porque pensar em conjunto abre sempre mais portas.

Se não puderes vir, podes ouvir via Rádio Casa Biba

ciclo de cinema italiano #3

, 23 dezezembro 21h30 entrada livre














Stromboli, de Roberto Rossellini [1h35]
Uma obra de ficção com nuances documentais. Uma cidadã lituana, que escapa de um campo de internamento, casa com um pescador prisioneiro de guerra italiano e resolvem mudar-se para Stromboli, a sua ilha natal. Acontece que lá as pessoas são preconceituosas, conservadoras e antiquadas, o que lhes vai dificultar a vida naquela ilha. O filme conta ainda com segmentos documentais sobre a pesca e uma evacuação da vila após a erupção do vulcão. Realizado com a participação dos habitantes da ilha de Stromboli, característica do cinema neorrealista Italiano da época.

O Ciclo de Cinema Italiano termina na próxima 2ª feira, dia 30, com uma série de pequenos documentários de Vittorio De Seta

Matanças Anno VI

domingo, 22 dezembro 16h00 entrada livre
























O Matanças é um festival dos diabos

vamos semear favas

sábado, 21 dezembro 11h30 entrada livre


















Não tens medo de sujar as mãos?
Nunca semeaste nada?
Gostavas de semear alguma coisa e ver os resultados sem muito trabalho

Então, vem semear favas!

Antes que larguem terra para favas [1], sabiam que as favas são um alimento muito apreciado da zona mediterrânea desde a idade da pedra?
Bom, não queria que me mandassem às favas [2], mas é preciso dizer que semear favas é fácil, rápido, não requer cuidados particulares e além dos suculentos guisados, também servem para fazer deliciosos falafels. Sentem curiosidade? São favas contadas [3], não é preciso que chegue a mulher da fava-rica [4] para desfrutar das favas!

Expressões com o respectivo significado:
[1] «largar terra para favas»: fugir
[2] «mandar às favas»: despedir uma pessoa com enfado
[3] «serem favas contadas»: diz-se de coisa que é tida como absolutamente certa, inevitável
[4] «até chegar a mulher da fava-rica»: diz-se de uma espera muito prolongada.

In Novos Dicionários de expressões idiomáticas (1997:171),
de António Nogueira Santos

Apresentação de Hiperligações

, 19 dezembro 21h30 entrada livre 



















Nunes Zarelleci apresenta o seu mais recente livro: Hiperligações - Poesia Fã Clube (Corpos Ed.)
Leitura de poemas, comes e bebes. Podem trazer livros para troca.

Marginalidades
Nos caminhos da insurreição
Modos de vestir, cabelos e barbas
Viajar, desterrar-se
Viver os sonhos, ser pura acção
Na flor da criatividade conservar-se dos vícios
Armar-se de idealismo e da aventura selvagem
Amar o sol, os elementos e ungir-se de mil artifícios
Vencer e superar os falhanços da normalidade

Palavras Abaixo

, 17 dezembro 21h30 entrada livre


















A única acumulação válida são as palavras, porque deixam rastos etéreos!
Glutonas e glutões, todas pessoas sedentes de leituras, encontram-se uma noite de Dezembro para ler qualquer coisa ou uma coisa qualquer.
Vem vadiar na biblioteca da casa, traz as tuas leituras, traz as tuas palavras para um banquete gourmet de bocas cheias.
Vamos lá «shake the pear»*! E «merdra»* são tantas as palavras!

Se não puderes participar, podes ouvir em directo em radiocv.punked.us

*duas referências a Alfred Jarry, já que aparece a imagem do Rei Ubu no cartaz.

ciclo de cinema italiano #2

2ª, 16 dezembro 21h30 entrada livre

















O ladrão de bicicletas, de Vittorio de Sica [1h33]
Na deprimida Itália do pós II guerra mundial, um homem luta pela sobrevivência conseguindo um trabalho para o qual precisa de uma bicicleta. Sendo-lhe roubada um dia, começa uma demanda pela sua recuperação...

O ciclo de cinema italiano continua nas segundas-feiras de dezembro:
 
dia 23 - Stromboli de Roberto Rossellini
dia 30 - Série de pequenos documentários de Vittorio De Seta

Kesta Merda!? - Tertúlias sobre a actualidade

4ª, 11 dezembro  21h30  entrada livre


Quase todos os dias somos brindados com pérolas informativas que nos fazem soltar um grande "KéstaMerda!", seguido de uma vontade voraz de debatê-las e dissecá-las até às entranhas.

Aqui entra a Casa Viva. Onde todos os temas são importantes e qualquer assunto pode ser desmontado.


Basicamente de duas em duas semanas, entre copos e petiscos (se alguém chegar com eles), cada um traz as actualidades que mais o tocaram, intrigaram e pasmaram, para conversar sobre elas com quem estiver por lá.


Porque pensar em conjunto abre sempre mais portas.

Se não puderes vir, podes ouvir via Rádio Casa Biba

ciclo de cinema italiano #1

2ª, 9 dezembro 21h30 entrada livre



















La Terra Trema, de Luchino Visconti [2h30]
Uma família pobre de pescadores sicilianos tenta escapar do domínio do patronato, fazendo-se à vida como pode, tornando-se independente. Pela frente, um chorrilho de adversidades se avizinha...

O ciclo de cinema italiano continua nas segundas-feiras de dezembro:
dia 16 - O ladrão de bicicletas de Vittorio de Sica
dia 23 - Stromboli de Roberto Rossellini
dia 30 - Série de pequenos documentários de Vittorio De Seta

BIKE FEST

6ª e Sábado, 29 e 30 novembro entrada livre

CASAVIVA BIKE FEST é uma festa organizada pela Cicloficina do Porto à volta de tudo o que tem a ver com biclas!

O horário das actividades destes dias encontra-se mais abaixo.

A festa benefit deste ano tem o objectivo de conseguir reunir alguns fundos que permitam a compra de materiais e ferramentas que permitam o reínicio da Cicloficina do Porto, bem como fazer com que cada vez mais pessoas saibam da sua existência e se sintam com vontade de participar.
 

A festa começará logo na sexta-feira (dia 29) depois da Massa Crítica com um jantar vegetariano, conversa sobre mobilidade urbana com o Ricardo Cruz e projecção de filmes. Será ainda feito o sorteio que definirá o percurso do Alleycat!
 
No sábado, dia 30, a festa começará às 15h com um workshop/aula/convívio especialmente orientado para adultos que não saibam andar de bicicleta, será assim uma oportunidade para finalmente se equilibrarem nas duas rodas. Ao mesmo tempo irá estar disponivel o material da cicloficina para quem necessitar. Mais tarde, às 17h começará na Praça do Marquês o Alleycat! Corrida sem regras pela cidade, apenas com passagem obrigatória por 4 checkpoints com ordem aleatória. Às 19h00 haverá música com a apresentação do projecto "O Gringo Sou Eu" e eventualmente mais uma banda a confirmar, seguido de jantar vegano com contribuição livre e depois começa a festa no resto da casa... Quem lá esteve no ano passado já sabe que pode contar com bike games, filmes, tombola, "Brain Machine", BungeeBike, TallBike, corridas loucas de bicla pela casa, saltos em rampas DIY, e tudo o que nos lembrarmos na altura!

Entrada livre

HORÁRIO

Dia 29

Após Massa Crítica - Testemunhos de um ciclista anónimo - experiências urbanas e transurbanas, por Ricardo Cruz (www.biclanoporto.org) 
21.30- Jantar e Filmes

Dia 30

15h- Aula para adultos que não saibam andar de bicicleta + cicloficina
17h- Alleycat
19h- Concertos: O Gringo Sou Eu - http://www.youtube.com/watch?v=BNeI7ibm72U 
21h- Jantar vegano, projecção de vídeos.
22h- Música e jogos com bicicletas 

Kesta Merda!?! Tertúlias sobre a actualidade

3ª, 26 novembro 21h30 entrada livre


Quase todos os dias somos brindados com pérolas informativas que nos fazem soltar um grande Kesta Merda?!, seguido de uma vontade voraz de debatê-las e dissecá-las até às entranhas. Aqui entra a CasaViva. Onde todos os temas são importantes e qualquer assunto pode ser desmontado. De duas em duas semanas, entre copos e petiscos, cada um traz as actualidades que mais o tocaram, intrigaram e pasmaram, para conversar sobre elas com quem estiver por lá.

Traz também as notícias que queiras partilhar e de certa forma esmiuçar. Para que a actividade seja dinamizada por todos e a variedade de notícias seja a maior possível.

Porque pensar em conjunto abre sempre mais portas.

Se não puderes vir, podes ouvir via Rádio CasaBiba em radiocv.punked.us/

IFK Close Up

Domingo, 24 de Novembro de 2013



Maratona Musical

Sábado, 23 novembro 16h00 entrada livre
























Zibabu: spacepunk from another galaxy (Holanda)
Link: https://www.facebook.com/zibabu?fref=tszibabu.bandcamp.com
www.youtube.com/watch?v=JbUuUtMIX3w 


Bucket Boyz: bluetrash from amsterdam (Holanda)
Link: https://www.facebook.com/TheBucketBoyz?fref=tsthebucketboyz.hotglue.me
http://www.youtube.com/watch?v=bN0-1aFFYs8 

Sun Mammuth: Stoner Rock das montanhas (Lousada)
Banda portuguesa instrumental de Psychedelic Stoner Rock, criada em julho de 2013, que tenta transmitir sentimentos através de riffs e solos melódicos e ao mesmo tempo fortes e pesados, para mexer com quem interage com a nossa música. 
Link: https://www.facebook.com/sunmammuth?fref=ts

Atrofio: Punk Rock enervado com malícia (Lousada)

Com um ano de existência esta banda surge de um atrofio entre o punk e stoner rock. Com influências e gostos diferentes, 4 "desconhecidos" juntam-se para fazer uma banda nos confins de Meinedo, Lousada. A mensagem transmitida fala sobre tudo o que nos incomoda e que deve ser mudado.
Link: https://www.facebook.com/Atrofioband

Maga: Instrumental progressivamente stoner (Lousada)

Maga, nome escolhido com base na arte marcial Krav Magá. Com uma mistura de Stoner e Rock Progressivo e duas gerações diferentes surge um som instrumental com a mensagem de alegria de dentes cerrados.
Link: https://www.facebook.com/Magaband?fref=ts

Sémen: punk rock ao pontapé (Penafiel)

Influenciados por bandas como Censurados, Mata ratos, Peste &Sida, Xutos, não querem que o espirito punk rock português desapareça! Assistir a um concerto de Sémen é como voltar a uma sala de ensaios cheio de histórias pra recordar e sair de lá com mais força pra lutar!
Link: https://www.facebook.com/pages/Sémen/127772030754463?fref=ts 

Horta - Oficina de Sementes

4ª, 20 novembro 18h00 entrada livre


A hortacasaviva vai realizar uma oficina de bolas de sementes. Precisam-se mais mãos para realizar esta tarefa e para aprender a fazê-las. Serão sementes essencialmente de árvores de espécies autóctones para depois reflorestar. Temos algum barro (se arranjares mais traz) e terra que chegue, bem como as sementes.  Aparece.


Janta do livro do mês

3ª, 19 novembro 20h00 entrada livre


Esta Terça vamos acompanhar a apresentação do livro de Nicolas Walter, Do Anarquismo, com um banquete em que as palavras se unem às papilas gustativas com uma ementa outonal composta por um Creme de Curgetes e um workshop degustação de Falafel. Palavras!? Só quando bem alimentados!

Solidariedade com os 4 detidos do movimento anti-TAV

A CasaViva solidariza-se e apela à solidariedade com os quatro detidos do movimento de desobediência ao TAV Mugitu!

A 27 de Outubro de 2011, três pessoas do movimento de desobediência ao TAV Mugitu lançaram tartes sobre Yolanda Barcina, a principal responsável pela imposição do TAV (comboio de alta velocidade) em Euskal Herria (País Basco).

A acção decorreu em Toulouse (França) e, na altura, os activistas foram expulsos da reunião. De regresso a Navarra (País Basco), os três activistas foram detidos, assim como um quarto activista, e acusados de «atentado à autoridade».

O julgamento será no próximo dia 18 de Novembro e as quatro pessoas podem ser condenadas a penas entre os 5 a 9 anos de prisão.

Além do projecto do TAV ser devastador tanto a nível ambiental como económico e humano e ter provocado uma crescente oposição por parte das pessoas, o governo espanhol mantém uma postura prepotente para com os seus opositores e enganosa sobre a própria natureza do projecto.

Denunciamos a criminalização sistemática das oposições populares.
Denunciamos a ilegalidade destas detenções. Denunciamos os termos da acusação.
Denunciamos a desproporção das penas a que incorrem os quatro activistas.

Apelamos à divulgação, apoio solidário e denúncia destas detenções ilegais.

*Mais informações:
*www.tavtazo.org <http://www.tavtazo.org/> [1]
http://mugitu.blogspot.com [2]
<http://mugitu.blogspot.com/> [3]

*Contactos*: mugituaht@gmail.com 

Tel: (0034)654480589

*Subscrever o manifesto*: enviar um mail com o nome (pessoa ou/e colectivo) para mugituaht@gmail.com mugituaht@gmail.com>

*Convocatórias para mobilizações: *

12 de Novembro: jornadas descentralizadas de acções e concentrações solidárias

16 de Novembro: manifestação contra o TAV e de apoio aos 4 detidos em Iruñea (Pamplona)

18 de Novembro: concentração na Audiência Nacional (sala de São Fernando de Henares, Madrid).

*Doações solidárias*: 3035.0068.08.0680058591 (Laboral Kutxa)

*Campanhas solidárias:*
-Participar nas acções
-Organizar actividades solidárias__
-Divulgar o manifesto__

Que Abundância? Que Terra? Que Futuro?

5ª, 14 novembro 21h30 entrada livre

Entre utopia e distopia, o Mundo continua perseguindo a Terra Prometida. Genericamente, trata-se de uma terra de Abundância, só que a questão da Abundância tem vindo a sofrer alterações pelo percurso histórico, científico, económico e político da nossa humanidade. Enfim, a Abundância não tem os mesmos contornos, nem a mesma definição, nem é da mesma natureza para todas as pessoas. Assim, na Casa Viva vamos questionar e repensar a «Abundância».

Esta quinta-feira 14/11/13 às 21:30 vamos abordar este tema e muito mais com o filme datado de 2012 do realizador Gus Van Sant, intitulado Promised Land (Terra Prometida).

Promised Land, de Gus Van Sant [106']  
Drama 2012
Inglês, leg. em Português 

A história é a seguinte: dois mediadores de uma grande empresa de exploração de gás chegam a uma vila, assolada pela crise económica e laboral, para estabelecer contratos com os proprietários das terras para exploração do gás de xisto, aliciando-os com lucros prometedores. A chegada de um activista ambientalista vem dar outro rumo à proposta dos mediadores.

Em Portugal, na miragem de uma espécie de terra de abundância, vislumbrando aquilo que chamam a «independência energética», a prospecção de gás de xisto foi «autorizada pelo Governo na região do Oeste, a realizar pela Empresa Mohave Oil & Gas em acordo com a Galp Energia»[1] Em Fevereiro de 2013, a Direcção Geral de Energia e Geologia concedeu a exploração do gás natural em Portugal até 2021 à Oracle[2]. Entretanto, à semelhança do que tem vindo a acontecer noutros países europeus, a 11/10/13 um projecto de lei aplica uma moratória à exploração de gás de xisto. Isto deixa-nos com muitas perguntas e dúvidas...Que Abundância? Que Terra? Que Energia? Que Futuro?

Atelier de Pintura

Às quintas-feiras, a partir das 16h30

















Se gostas de pintar, desenhar, expressar-te... e não tens onde o fazer, então vem à CasaViva! Todas as quintas feiras a partir das 16h30 a casa terá a porta aberta (só tens que bater) para quem quiser aproveitar o espaço e estar num ambiente de criatividade. 

Podes vir pintar, inspirar-te, criar colectivamente, partilhar conhecimentos, dúvidas, ideias ou propostas. Traz os teus materiais e a tua imaginação.

"A arte é uma arma carregada de futuro."

Kesta Merda!? - Tertúlias sobre a actualidade

, 12 novembro 21h30 entrada livre



Quase todos os dias somos brindados com pérolas informativas que nos fazem 
soltar um grande Kesta Merda?!,  seguido de uma vontade voraz de debatê-las 
e dissecá-las até às entranhas. Aqui entra a CasaViva. Onde todos os temas são 
importantes e qualquer assunto pode ser desmontado. De duas em duas semanas, 
entre copos e petiscos, cada um traz as actualidades que mais o tocaram, 
intrigaram e pasmaram, para conversar sobre elas com quem estiver por lá. 
Porque pensar em conjunto abre sempre mais portas.

Se não puderes vir, podes ouvir via Rádio CasaBiba em radiocv.punked.us/

Hip-Hop na casaviva

sábado, 9 novembro 17h30 entrada livre




B de Berdette

4ª, 6 novembro 20h00 entrada livre




















A história de Guy Fawkes revista e comentada por entre dentadas da melhor pizza vegan que já comeste. Se a tua cena é explodir parlamentos, então não faltes... Traz cogumelos.

Palavras ao Alto : "O Banqueiro Anarquista"

3ª, 5 novembro 21h30 entrada livre

Mais um Palavras ao Alto com a  distribuição de mais sensações resultantes da leitura a várias vozes.


O banqueiro anarquista de Fernando Pessoa foi publicado em 1922, na revista Contemporânea. Trata-se de uma narrativa curta de ficção. O texto é frequentemente considerado como menor e pouco citado, nem costuma aparecer nas obras completas do autor. É uma obra paradoxal por ser simultaneamente lógica e absurda, conformista e subversiva, de uma ingenuidade lúcida e de uma lucidez ingénua.

Numa conversa de café, um banqueiro explica como é um "verdadeiro" anarquista:

clica Aqui para ler
                                     (...) 
 - É verdade: disseram-me há dias que você em tempos foi anarquista...
 - Fui, não: fui e sou. Não mudei a esse respeito. Sou anarquista. 
                                     (...) 
Puxou fumo; fez uma leve pausa; recomeçou. 
 - O mal verdadeiro, o único mal, são as convenções e as ficções sociais, que se sobrepõem às realidades naturais -- tudo, desde a família ao dinheiro, desde a religião ao estado.
                                     (...) 

Uma provocação literária entre ideologia e ficção para as leituras partilhadas na Casa Viva.

Livro do mês - Novembro

Porque um livro também respira, volta e meia a Biblioteca da CasaViva destaca um exemplar de uma das suas prateleiras e chama-lhe "livro do mês".
About Anarchism, de Nicolas Walter, é o livro de Novembro.



Nicolas Walter* nasceu em Londres a 22 de Novembro de 1934. Escritor, activista britânico, envolvido no Movimento pela Paz, no Comité dos 100, membro dos Espiões pela Paz, foi detido em 1966 por interromper um serviço religioso do Partido laboral em Brighton..

Numa carta ao Guardian, respondendo a um artigo acerca da morte sem o conforto de uma religião escreveu: « Manifestar raiva pela morte da luz pode ser uma bela arte, mas é um mau conselho. (...) Porquê eu? Pode ser uma pergunta genuína, mas a resposta mais natural seria porque não? A religião pode prometer uma vida eterna, mas temos que crescer e aceitar que a vida tem um fim, tal como também tem um começo...a mortalidade é inevitável, mas a morbidez não.» Morreu a 7 de Março de 2000, deixando-nos uma série de textos e pensamentos.

Publicou Do anarquismo (About Anarchism) em 1969. A última edição, datando de 2002, inclui um prefácio da sua filha, escritora, jornalista e feminista, Natasha Walter. Nicolas Walter era um humanista, ateísta e anarquista convicto, apaixonado pelos factos que a História nos fornece como noções preliminares para pensar, tomar posições e actuar.


"Cada indivíduo é um mundo (um mundo com os seus sonhos, desejos, atracções, repulsas, recalcamentos e desinibições)... e é único... e é sempre a partir desta pluralidade de unicidades que temos de nos entender. Todo indivíduo consciente reage violentamente contra qualquer nivelamento uniformizador feito autocraticamente de cima para baixo ou à custa da sublimação individual. Sabe que não é nem mais nem menos do que qualquer outra pessoa e não precisa afirmar-se em detrimento de ninguém, nem de se anular em nome de altos valores que se levantem."

Do anarquismo é um texto de opinião pessoal baseado em factos numa linguagem clara e simples para «uso» de todas as pessoas. O texto apresenta quatro partes percorrendo o pensamento anarquista de uma forma geral, abrangente e temática, continuando com as correntes anarquistas com a sua evolução e variantes, seguido de o que pretendem os anarquistas em todas as áreas que dizem respeito à vida das pessoas e ao espaço social e político em que se encontram e, finalmente, o que fazem os anarquistas em termos de organização, propaganda e acção. O texto vem acompanhado por notas do tradutor, Júlio Carrapato, trazendo algumas precisões e contextualizações para a leitura em português.

O texto demonstra uma linha de pensamento coerente e consistente em que o pensamento anarquista, revelando a sua dimensão humanista, se manifesta a todos os níveis. Apesar da aparente simplificação, abre uma janela para a reflexão mais aprofundada para a actuação e postura anarquista diante das instituições mais ou menos ligadas ao estado; para repensar uma abordagem sempre em actualização relativamente à religião; para sublinhar a importância da organização sem autoridade; para revisitar noções importantes como revolução e reforma e para repensar a acção directa, a desobediência civil e a propaganda pelo acto como três diferentes instrumentos de luta possíveis.

o regresso da cicloficina

a partir de novembro 2013 | quintas-feiras | 18h00 | entrada livre








Somos um grupo que se organiza com o objectivo de ensinar e aprender sobre bicicletas. Para isso, juntamo-nos, disponibilizamos ferramentas e tempo para que, em conjunto, as possamos reparar, enfeitar, montar... 



Noite de Halloween

Quinta-Feira, 31 de Outubro de 2013

21:30 - O que é o Halloween? (conversa/discussão)
22:30 - Curta - Metragem: The murder of the Self Ego Monsters
23:00 - Filme: The Conjuring
00:30 - Filme: Chuky (2013)

Kesta Merda?! Turtúlias sobre a actualidade

3ª, 29 outubro 21h30 entrada livre























Quase todos os dias somos brindados com pérolas informativas que nos fazem soltar um grande Kesta Merda?!, seguido de uma vontade voraz de debatê-las e dissecá-las até às entranhas. Aqui entra a CasaViva. Onde todos os temas são importantes e qualquer assunto pode ser desmontado.

Basicamente de duas em duas semanas, destra vez especialmente a uma terça-feira, entre copos e petiscos (se alguém chegar com eles), cada um traz as actualidades que mais o tocaram, intrigaram e pasmaram, para conversar sobre elas com quem estiver por lá. Porque pensar em conjunto abre sempre mais portas.

Se não puderes vir, podes ouvir via Rádio CasaBiba em radiocv.punked.us/

Podes também ouvir programas anteriores em: archive.org/search.php?query=Kesta%20Merda

Ciclo de Cinema Jean Rouch

, 28 outubro 21h30 entrada livre

Les magiciens du Wanzerbé 
Jean Rouch | 33' França 1949















No coração da região dos Songhay, no Níger, encontra-se Wanzerbé, aldeia dos feiticeiros Sohantyé, que preparam poções mágicas e lêem o futuro na areia e nas conchas. A vida decorre de acordo com as tarefas das mulheres e as brincadeiras das crianças. No mercado semanal, trocam-se barras de sal dos Tuaregues, cerâmica, alimentos e manadas de bois.

Jean Rouch (Paris 31.05.1917, Niger 18.02.2004), realizador e etnólogo francês, é um dos representantes e teóricos do cinema directo. Explora o documentário puro e a docuficção, criando um subgénero: a etnoficção.

CHICKEN'S CALL (França) + MINI MILK

5ª, 24 outubro 18h30 entrada livre
























Mais uma matinée na CasaViva, com os franceses Chicken's Call e as jovens vedetas do punk azeiteiro Mini Milk

Como sempre, a entrada é livre, mas os senhores que vieram de longe aceitam contribuições que os ajudem a continuar a tour!

Histórias infantis politicamente correctas

, 22 outubro 21h30 entrada livre





 
















E se a Branca de Neve fosse feminista? E se o Capuchinho Vermelho não deixasse que o caçador interferisse na cadeia alimentar?

Leitura das histórias de sempre, à luz de novos princípios e com novos objectivos.  


Em directo na Rádio CasaViva.

Ciclo de cinema Jean Rouch

2ª, 21 outubro 21h30 entrada livre 














Moro Naba, de Jean Rouch [28']  
Documentário 1958 
Francês, leg. em Português

Funeral de Moro Naba, líder tradicional do povo Mossi do Alto Volta *, e processo de eleição de seu sucessor.
 
Jean Rouch (Paris 31.05.1917, Niger 18.02.2004), realizador e etnólogo francês, é um dos representantes e teóricos do cinema directo. Explora o documentário puro e a docuficção, criando um subgénero: a etnoficção.

* Alto Volta - antiga colónia francesa (1919), alcança a independência em 5 de Agosto de 1960. Em 1984 muda o nome para Burquina Faso. Situa-se no curso superior do rio Volta, África ocidental. Em Dioula, uma das principais línguas nativas, Burquina significa "homens íntegros" e Faso "pátria".

Rendimento Básico, um impulso cultural

6ª, 18 outubro 21h00 entrada livre
Exibição do filme Rendimento Básico, um impulso cultural e debate.













Há alguns séculos atrás uns tantos utópicos começaram a pensar que a escravatura não era uma coisa muito normal, que os escravos eram afinal pessoas e a escravatura devia ser abolida...

Há não muitos anos atrás outros utópicos começaram a pensar que as mulheres deviam ter os mesmos direitos que os homens e eram cidadãs.

Hoje outros utópicos estão a pensar num novo passo no caminho da liberdade e da justiça, que todas as pessoas devem ter direito a um rendimento básico, incondicional, universal à nascença e estão a lutar por isso.

sessão sobre políticas migratórias

5ª, 17 outubro 21h30 entrada livre

Eu migro
Tu migras
Ele migra
Ela migra
Nós migramos
Vós migrais

Eles fazem as políticas migratórias
dos muros,
dos fossos,
dos arames farpados, electrificados,
das barreiras electrónicas...

Eu estou em trânsito, tu estás...
...na CasaViva, para a projecção de As Vinhas da Ira (1940) de John Ford, baseado no livro de John Steinbeck, e para debater as políticas migratórias com um piscar de olhos para aqueles que nos mandam emigrar e aqueles que querem imigrar.


 















A sessão é animada por Eduardo Romero, membro da Associação Cambalache e do seu Grupo de Imigração. É autor de vários livros publicados por Cambalache: Quién invade a quién. Del colonialismo al II Plan África (2011), Un deseo apasionado de trabajo más barato y servicial. Migraciones, fronteras y capitalismo (2010), A la vuelta de la esquina. Relatos de racismo y represión (2008) e Quién invade a quién. El Plan África y la inmigración (2007, 2ª ed.). Também é co-autor do livro colectivo intitulado Qué hacemos con las fronteras (Akal, 2013) e colaborou nas seguintes obras Frontera Sur (Virus, 2008) e Si vis pacem. Repensar el antimilitarismo en la época de la guerra permanente (Bardo Ediciones, 2011).

Livros copyleft: www.localcambalache.org

Kesta merda?! tertúlias sobre a actualidade

3ª, 15 outubro 21h30 entrada livre























Quase todos os dias somos brindados com pérolas informativas que nos fazem soltar um grande Kesta Merda?!, seguido de uma vontade voraz de debatê-las e dissecá-las até às entranhas. Aqui entra a CasaViva. Onde todos os temas são importantes e qualquer assunto pode ser desmontado.

Basicamente de duas em duas semanas, destra vez especialmente a uma terça-feira, entre copos e petiscos (se alguém chegar com eles), cada um traz as actualidades que mais o tocaram, intrigaram e pasmaram, para conversar sobre elas com quem estiver por lá. Porque pensar em conjunto abre sempre mais portas.

Se não puderes vir, podes ouvir via Rádio CasaBiba em radiocv.punked.us/

Podes também ouvir programas anteriores em: archive.org/search.php?query=Kesta%20Merda

Ciclo de cinema Jean Rouch

, 14 outubro 21h30 entrada livre






















A Pirâmide Humana, de Jean Rouch [90']
Documentário 1961 
Francês, leg. em Português 

A chegada de uma nova aluna, Nadine, é o ponto de partida de uma análise das relações interraciais numa escola de Abidjan.

Jean Rouch (Paris 31.05.1917, Niger 18.02.2004), realizador e etnólogo francês, é um dos representantes e teóricos do cinema directo. Explora o documentário puro e a docuficção, criando um subgénero: a etnoficção.

estreia de KOUM YABA do Teatro Istanbouli

sábado, 12 outubro 21h30 entrada livre 

KOUM YABA é uma obra de teatro criada pelo artista libanês Kassem Istanbouli, inspirada nos textos do escritor palestino Salman Natour. Percorre a história da Palestina desde 1948 até aos nossos dias através de uma conversa entre pai e filho. A interpretação de Kassem Istanbouli mergulha no teatro tradicional árabe e incorpora elementos do teatro contemporâneo em torno de uma comédia negra.

KOUM YABA, concebida em 2008 para teatro de rua, foi representada nas cidades do Líbano, nos campos de refugiados palestinos e em Gaza. Nos últimos cinco anos tem vindo a evoluir nos palcos do mundo, com representações no Líbano, na Síria, em Espanha, na Argélia, no Kuwait, no Chile, na Tunísia, em Marrocos, e brevemente na Holanda e no Egipto.

KOUM YABA será representado em Portugal pela primeira vez, em língua árabe. Será uma oportunidade única para poder desfrutar desta interpretação que já foi apreciada por um vasto público de diferentes países do mundo.

sobre teatro e resistência

6ª, 11 outubro 21h00 no Gato Vadio























No Abecedário, quando se chega à letra «R», Gilles Deleuze diz que cada vez que se cria algo, estamos a resistir e consequentemente o filósofo, criando conceitos, resiste; o cientista, criando funções, resiste e o artista também resiste. Coloco-me a mesma pergunta que Claire Parnet faz ao filósofo, mas, no campo do Teatro. Se a função do Teatro é de resistir, então o Teatro resiste a quê?

Esta sexta,  se o Teatro Istanbouli resistir à «instituição dos vistos», discutiremos estas questões com eles. Caso contrário, como sempre, no Gato Vadio a conversa resiste aos «dispositivos» e a discussão será acompanhada por imagens do filme «Os filhos de Arna».