Poesia na Casa

Quarta, 30 Jul. - 21:00 - entrada livre




Este mês a Poesia na Casa apresenta... tcham tcham tcham tcham Poesia inédita. Claro que têm de a trazer! É só juntar umas palavras e já está. Vamos também ler autores menos consagrados como o António Gedeão e o Alberto Pimenta, mas os vossos poemas é que vão brilhar. 


Então até já.

Livro (apresentação) - SOLO EL ME LLAMA MARINA DI BEIRUT

Sábado, 26 Julho - 22:00
Segunda,  28 Julho, 20:00

A apresentação do livro de Elena López foi adiadada para segunda, 28 Julho às 20:00.




"Tengo que confesar que yo soy una ladrona; no, mejor dicho soy una cleptómana, que bajo un aire iocente y distraído roba las palabras, puntos, frases, comas y suspiros de los demás..."

Concertada

Sábado, 26 Julho - 18:00


AGENTX DO KHAUS - hardcore punk // espinho, portugal
Facebook: https://www.facebook.com/AgentxDoKhaus


ERRO CRASSO - crust grind apolitico // porto, portugal
Facebook: https://www.facebook.com/ErroCrasso
Video: http://www.youtube.com/watch?v=W6rItGCXuZs


BLOODSTAINS - hardcore punk // aachen, alemanha
Homepage: www.bloodstainshardcore.blogspot.de
Facebook: www.facebook.com/justleavebloodstains
Video: www.youtube.com/watch?v=9kpb61CobG4


BABY LOU - punk + everything else // saarbrücken, alemanha
Homepage: www.baby-lou.org
Facebook: www.facebook.com/babyloutheband
Video: https://www.youtube.com/watch?v=oxI4nuUH5RU


Ciclo de Cinema - O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante dela

Segunda, 21 Julho - 18:00


O ciclo deste mês leva-nos a um tema que diz respeito a toda a gente: A comida.

A comida como prazer. O prazer de cozinhar. O acto de cozinhar como algo que todos podemos fazer. A comida que não devia existir. Os crimes que se podem cometer pela comida. A comida que simplesmente está lá, sempre presente. A comida como quotidiano. A comida porque sim. A comida, porque não?

E como a cozinha da Casa Viva está sempre pronta, este mês o cinema começa com um belo jantar que não só podes degustar, como ajudar a confeccionar.


  • Cozinhar - 18h
  • Jantar - 20h
  • Filme - 21h e 30m
  • Menu da Semana - Risoto de Cogumelos e Algas aromatizado com Manjericão e Mel

O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante dela

Realizador - Peter Greenaway
Duração - 110m

Peter Greenaway é artista plástico, escritor, cineasta e grande estudioso das artes nas suas mais diversas formas. Os seus filmes são marcados por um certo preciosismo na composição cénica. Talvez por ser um exímio pintor, Greenaway demonstre, nas suas obras para o cinema, grande habilidade no uso de cores, contrastes e iluminação.

Os filmes de Peter Greenaway geralmente passam longe do circuito comercial e costumam ser classificados como “filmes de arte”. Controverso e assumidamente pretensioso, o cinema de Greenaway explora os limites da linguagem cinematográfica e instaura um diálogo fascinante entre o cinema, outras manifestações artísticas e diversas áreas do conhecimento humano.

O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante é uma das grandes obras-primas de Greenaway e o filme de maior sucesso do realizador. Trata-se de uma sátira brilhante e excêntrica, carregada de humor negro, sobre o exagero, o mau-gosto e a maldade humana.

Filmado de maneira exuberante, excessivamente gráfica e luxuriosa, O Cozinheiro… passa-se quase inteiramente num sofisticado restaurante francês, chamado Le Hollandais. Richard (Richard Bohringer), o chefe, é um génio da cozinha, um verdadeiro artista gastronómico. Já o proprietário do restaurante, Albert Spica (Michael Gambon), é um grande homem do crime, que frequenta todas as noites o Le Hollandais, na companhia da sua bela mulher Georgina (Helen Mirren) e uma corja de bajuladores. Enquanto faz seus discursos ácidos e impagáveis, Albert descuida-se da esposa que acaba por se interessar por um dos clientes do lugar, o intelectual e ávido leitor Michael (Alan Howard). Rapidamente, eles iniciam um tórrido caso de amor.

No filme, Greenaway focaliza algumas das pulsões primárias do ser humano: o desejo sexual, a gula e a violência. O exagero e o grotesco fazem parte da suculenta sátira social realizada pelo cineasta e tais características são personalizadas em Albert, um personagem hiperbólico, monstruoso e desprezível. Na pele desse personagem cruel temos o actor irlandês Michael Gambon numa performance inesquecível. Certamente, Albert é uma das maiores encarnações do mal já vistas no cinema. Mas não é apenas Gambon que se destaca no filme. Helen Mirren, surge belíssima em O Cozinheiro… e esbanja sensualidade ao encarnar a esposa infiel de Albert. A atriz inglesa brilha, sobretudo, por mostrar a transformação da sua personagem, cujo final é apoteótico.

Greenaway trata dos assuntos mais feios imagináveis, da forma mais bela possível. De facto, o filme poderia ser descrito como um verdadeiro “banquete visual”. Nesse banquete, Greenaway contou com a belíssima fotografia de Sacha Vierny, o primoroso trabalho de Ben Van Os e Jan Roelfs na direcção de arte e figurinos assinados por  Jean-Paul Gautier.

Greenaway abusa das cores fortes e das texturas. Cada cenário tem sua cor característica: o vermelho do salão, o branco da casa de de banho, o verde da cozinha. A variedade de cores é também visível nos figurinos dos personagens, que mudam magicamente quando eles trocam de cenários. Tudo é extremamente estilizado, barroco, rebuscado.

A maioria dos filmes de Greenaway caracteriza-se por certo distanciamento emocional. O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante dela, é, no entanto, uma obra visceral.

Alguns críticos e estudiosos viram na longa-metragem uma forte dimensão alegórica. O filme seria, assim, um protesto semivelado, uma parábola sobre a situação político-social do Reino Unido de Margaret Thatcher. Uma das interpretações propostas para o filme vê cada uma das quatro personagens principais como representações de entidades e segmentos distintos da sociedade britânica: o cozinheiro simbolizaria os funcionários públicos e os cidadãos obedientes; o ladrão, a arrogância, o autoritarismo e o poder de Margaret Thatcher; o amante, a oposição composta por intelectuais e esquerdistas; e a esposa, a própria pátria.

A obra-prima de Greenaway, no entanto, não se reduz a um único contexto político e oferece-nos uma reflexão atemporal sobre as relações de poder, sobre a exploração do homem sobre o homem e sobre o lugar que a violência e a cultura ocupam na nossa sociedade. O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante é um filme provocador, inteligente e tragicamente divertido.

O que esconde o Tratado Comercial Transatlântico (TTIP) entre os EUA e a UE?

Sábado, 19 JUl - 15:00


Dada a importância e urgência de se encarar o modelo de existência humana que tem vindo a ser imposto, antevemos a premência da construção de uma estratégia coerente, que, seguindo diversas vertentes, represente uma tomada de posição da sociedade civil.

Perante a propalação de uma nova proposta para a criação de um paradigma de comércio internacional assente nos pilares da corporatocracia, observa-se que os meios de comunicação social têm recorrido a uma perspectiva de análise restrita da Parceria Transatlântica (TTIP), veiculando assim de forma exclusiva o ponto de vista do sector empresarial, esquecendo-se, ou, fazendo por esquecer por completo, todos os outros elementos e factores que confluem nesta proposta.

Lembramos que a história de resistência contra este tipo de propostas já é longa, e de sucesso, pelo que o processo de divulgação e consciencialização deste tema, apesar de ainda apresentar uma expressão diminuta, tem vindo a crescer de forma considerável.

Estando previsto para breve o lançamento de uma Iniciativa de Cidadania Europeia com o objectivo de travar o TTIP, e, estando a ser planeada uma acção europeia contra o TTIP para a segunda semana de Outubro, é este o momento para encarar a questão de frente e iniciar o processo de campanha em Portugal, em coordenação com os restantes povos da Europa e América do Norte.

Esta reunião, terá pois o intento de desconstruir o TTIP, congregando mentes e vontades num círculo de debate e planeamento de acções que possam contribuir para a construção de alternativas.

Sendo um ser social, o humano, não só é responsável pela direcção da sua vida íntima como também pela sociedade em que se encontra inserido.
Para mais informação podem consultar:

Tertúlias Punk - Brasil

Quinta, 17 Jul - 19:00


Convencidos pelo Punkito, voltamos às Tertúlias Punk, onde as frescas são 20% menos caras e se espera falar duma coisa ou outra que interesse a quem perde o seu tempo a aparecer.

Desta vez, achamos fixe ver que o Brasil não é só futebol. E falar um bocado do punk que por lá se fez e se faz, a partir dum vídeo que vamos passar à hora da janta e de algum destaque dado aos Cólera.

A partir das 19h00 vai andar gente pela casa, a ver se comemos e vemos o filme entre as 20h00 e as 20h30 e, depois, falamos um bocadito.

Concerto Thorvus

Sábado 19/Jul - 21:00



Death Metal melódico do Porto.

https://soundcloud.com/thorvus-1
https://www.facebook.com/Thorvus
https://twitter.com/ThorvusOfficial
http://www.reverbnation.com/thorvus

Apresentação da Escola DNS Tvind (Dinamarca)

Quarta 16/Jul - 21:30



Parece-nos boa ideia convidar Cidad@s do Mundo a saírem das suas zonas de conforto. 


Consideramos perigosas essas ditas zonas de conforto, onde nada de novo acontece e pouco se evolui.

Queremos apresentar-vos o nosso Movimento e, quiçá, propor-vos algo...

http://dns-tvind.dk/

Ciclo de Cinema A Comida - Supersize me

Segunda, 14/Jul - 18:00



O ciclo deste mês leva-nos a um tema que diz respeito a toda a gente: A comida.

A comida como prazer. O prazer de cozinhar. O acto de cozinhar como algo que todos podemos fazer. A comida que não devia existir. Os crimes que se podem cometer pela comida. A comida que simplesmente está lá, sempre presente. A comida como quotidiano. A comida porque sim. A comida, porque não?

E como a cozinha da Casa Viva está sempre pronta, este mês o cinema começa com um belo jantar que não só podes degustar, como ajudar a confeccionar.

  • Cozinhar - 18h
  • Jantar - 20h
  • Filme - 21h e 30m
  • Menu da Semana - Hamburgueres Vegetarianos com Arroz de Tomate


Super Size Me

Realizador - Morgan Spurlock
Duração - 100m

E se um dia resolvesses alimentar-te só de fast food, mais especificamente McDonald's? O que aconteceria ao teu corpo e à tua saúde?
Foi o que decidiu fazer Morgan Surlock, que com 33 anos vivia com a sua namorada vegetariana e tinha uma alimentação relativamente saudável.O resultado foi para além do catastrófico.

Durante os trinta dias, a "cobaia" passa por maus bocados e chega até a ficar viciado em fast-food. O seu fígado chega a ficar em estado crítico, ou seja, em decomposição, mas mesmo assim, Spurlock não desiste e chega ao trigésimo dia da experiência com um saldo gritante de açúcar no organismo, assim como onze quilos a mais, hipertenso, triglicerídeos altos, crises de abstinência, tremores, dores de cabeça e até indisposição sexual.

Entre os alertas de Spurlock estão o sedentarismo e o aumento do colesterol. No entanto, um dos mais impressionantes é o impacto do McDonald´s sobre as crianças, seja na forma de publicidade, brindes e a instalação de áreas playground nas lojas.

Com tantos alertas, Super Size Me, torna-se um documentário indispensável para que todos vejam os efeitos da alimentação fast food, especialmente a produzida pela multinacional.

O diferencial deste documentário é que a "cobaia" trata de todo o assunto sem perder o humor.

Conclusão: com tom de brincadeira, o documentário foi tão indigesto para o McDonald´s que a saída da rede de fast-food foi alterar o seu menu com itens saudáveis como saladas e sopas, para que não perdesse de vez a sua multidão de seguidores. Fortemente ideológico, este é um alerta mundial, para todos os que ainda não perceberam que a McDonald's para além de explorar trabalhadores e animais é terrivelmente prejudicial para a saúde.

Matemática Sonora

Dom, 13 Jul. 16:00



Sendo uma mera experiência de motivações com gente que faz ritmo ou melodia, serão então simples sequências sonoras que poderão provocar sonoridades similares...

Concerto - Zibabu + Bucket Boyz no Moinho

Sáb, 12 Julho, 15:00 - Moinho (Silvalde/Espinho)




Uma tarde com pizza e concertos de Bucket Boys e Zibabu.


Zibabu: spacepunk from another galaxy (Holanda)
Link: https://www.facebook.com/zibabu?fref=tszibabu.bandcamp.com
www.youtube.com/watch?v=JbUuUtMIX3w 


Bucket Boyz: bluetrash from amsterdam (Holanda)
Link: https://www.facebook.com/TheBucketBoyz?fref=tsthebucketboyz.hotglue.me
http://www.youtube.com/watch?v=bN0-1aFFYs8


Tradução colectiva - O Corpo Utópico de Foucault 3

Quarta 9 de Julho às 21:30



Várias cabeças a pensar na melhor forma de passar cada uma das palavras para tuga e um par de mãos a escrever as conclusões.

Para futura emissão rádio e edição em papel.

Ciclo de Cinema - A Comida

Seg, 7 de Julho, 18:00



O ciclo deste mês leva-nos a um tema que diz respeito a toda a gente: A comida.

A comida como prazer. O prazer de cozinhar. O acto de cozinhar como algo que todos podemos fazer. A comida que não devia existir. Os crimes que se podem cometer pela comida. A comida que simplesmente está lá, sempre presente. A comida como quotidiano. A comida porque sim. A comida, porque não?

E como a cozinha da Casa Viva está sempre pronta, este mês o cinema começa com um belo jantar que não só podes degustar, como ajudar a confeccionar.


  • Cozinhar - 18h
  • Jantar - 20h
  • Filme - 21h e 30m
  • Menu da Semana - Ratatouille

Ratatouille

Realizador: Brad Bird
Duração: 110m

Remy é um rato. Um rato que sonha ser cozinheiro.
Jango é um rato. Um rato que acha o filho maluco e os humanos temíveis.
Gusteau é um chefe. Morto. Mas um chefe. O seu lema era "Todos podem cozinhar".
Linguini é um humano. Desajeitado e medroso demais, até para sonhar, mas humano.
Skinner acha que é chefe. Acha que o futuro da comida é a "fast food". Não é lá muito humano.
Anton Ego é um crítico gastronómico. Acha que o mundo culinário é só para algumas mentes brilhantes. Ratos não estão incluídos.

Ratatouille é um filme animado, que com simplicidade mostra o prazer de comer, o prazer de cozinhar.

Mostra também, sem sombra de dúvida que a cozinha não é local interdito, pelo contrário.  É também um desfile de cores e sabores que nos levam a acreditar
que os alimentos não são só algo necessário à sobrevivência, mas também algo que nos traz sensações e lembranças, que faz parte de nós.

Tradução colectiva - O Corpo Utópico de Foucault 2

Quarta 2 de Julho às 21:30




Várias cabeças a pensar na melhor forma de passar cada uma das palavras para tuga e um par de mãos a escrever as conclusões.

Para futura emissão rádio e edição em papel.