O MAB-Festival Internacional de Multimédia, Arte e Banda Desenhada é um evento dedicado a várias artes como cinema, ilustração, literatura ou animação, com especial enfoque na banda desenhada.
Decorre nos fins-de-semana de 10-11 e 17-18 de março, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e contará com autores reputados nestas diversas artes, oriundos do Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha e Portugal.
A CasaViva acolhe a programação paralela: novidades editoriais, exposições e concertos. Começa um fim-de-semana antes, já no próximo, dias 3 e 4, e decorre nos dois fins-de-semana seguintes, 10-11, 17-18.
A Rádio CasaViva dedica hoje a sua programação a Rodney Glen King, negro vítima de brutal espancamento pela polícia de Los Angeles (EUA) no dia 3 de março de 1991, faz hoje 21 anos. O crime correu o mundo porque foi filmado à distância. Um ano depois, a absolvição (por um júri formado por dez brancos, um negro e um asiático) de quatro dos polícias envolvidos no crime provocou uma das maiores ondas de violência da história da Califórnia.
Contra a opressão, sintoniza Rádio CasaViva, uma rádio nada amiga!
Segundo o porto24 Câmara do Porto suspende, para já, o despejo indirectamente anunciado para o fim de Março. Despejo do Projecto de uma comunidade que, pelas suas mãos, recupera e desenvolve um equipamento público abandonado, transformando-o num centro de convívio e lazer, educação, discussão, pensamento, criação, transparência, entreajuda e liberdade do bairro para o bairro! Curiosamente, trata-se de um edifício tutelado por um pelouro que dá pelo nome de Conhecimento e Coesão Social. Parece absurdo mas é real.
Haverá melhor forma de destruir o tecido urbano e expulsar do seu Lugar a população autóctone com menos recursos e sem pleno conhecimento dos seus direitos do que encerrar infraestruturas locais, uma a uma, para, no seu lugar, construir equipamentos que em pouco ou nada criam vínculos com essa população, apenas com o resto da cidade? O desenraizamento precedido do abandono da autarquia pelo Lugar, ano após ano, leva à desagregação, desunião e fraqueza da população dos bairros. Para a opinião pública, através dos media, o município abana a cenoura de uma casa novinha em folha, construída para melhorar o bem estar do morador, só que em Marte, longe da mercearia onde cresceu e envelheceu, longe dos vizinhos que conheceu, sempre para outro local onde as mesmas políticas pretendem resultados semelhantes.
Tal como o rio naturalmente desagua no mar, uma presidência eleita pelo povo para gerir uma cidade em prol do seu bem estar, produto de quem ainda reconhece democracia na palavra Democracia, revela-se num terrorismo urbanístico que alastra do Aleixo à Fontinha. Perante a passividade da esmagadora maioria desse mesmo povo, fecha escolas, infantários, parques infantis, centros sociais, porque têm poucos alunos, porque o investimento não se justifica, porque o pensamento livre incomoda. Mas na Es.Col.A do Alto da Fontinha, em pleno centro do Porto, nunca faltaram alunos e professores de todas as idades a quebrar o isolamento, a reaprenderem a viver unidos numa comunidade horizontal e verdadeiramente justa.
A luta pela Es.Col.A precisa da solidariedade de todos os que não dividem um povo em cidadãos de primeira e de segunda, os que, com o seu olhar sem fronteiras, percebem os interesses imobiliários que estão por detrás, justificados a bem de "receitas para uma cidade melhor", a bem da sua "internacionalização''. Chavões que ironicamente se aplicam à própria Es.Col.A, que se tornou internacional e é tida como um bom exemplo de vida e atitude comunitária, a cidade real e humana.Indignada com tudo isto, a CasaViva lança aqui o apelo à união, à divulgação, à participação, ao envolvimento e enriquecimento pessoal nesta experiência cujo futuro também depende do teu apoio! Porque é também aqui que se joga a possibilidade de, passo a passo, irmos construindo um mundo decente nos escombros do que vamos, no mesmo processo, tornando obsoleto. E porque, enfim, é já tarde para deixar bem claro que nenhum poder pode decretar o fim do sonho.
Desta vez, os TrashBaile e Lost Gorbachevsjuntam-se para a Tour Tuga 2012 por terras do norte, mais precisamente Polónia e Alemanha, onde os termómetros marcam 25 graus negativos :/... Em temperatura bem mais amena será o primeiro concerto, na CasaViva.
Roadies da tour: LungaS | Ewe Lima Aceitam-se groppies :)
A 11 de fevereiro de 1990 Nelson Mandela é libertado após 27 anos de encarceramento. É o início do fim do apartheid, sistema de segregação racial imposto pelos "brancos" na África do Sul desde 1948, contra o qual lutou toda a vida.
A Rádio CasaViva dedica hoje a emissão a Nelson Mandela, um exemplo vivo e inspiração forte para que continuemos afincadamente a lutar por aquilo em que acreditamos.
A 26 de janeiro, 22 estados membros da União Europeia assinaram uma declaração de intenções no sentido de aprovarem o chamado acordo comercial internacional anti-contrafacção (A.C.T.A.). Entre esses 22 países, encontra-se Portugal. Para ter validade legal, o documento terá de ser ratificada pelo Parlamento Europeu, entre 29 de Fevereiro e 1 de Março.
O ACTA é a nova ofensiva contra a cultura de partilha da internet. Um acordo negociado secretamente, em vez de democraticamente debatido, por um pequeno grupo de países que ultrapassa os parlamentos nacionais para ditar uma lógica repressiva imposta pelas indústrias do entretenimento.
É uma profunda alteração da própria natureza da internet que está em jogo. Com os fornecedores de serviços de internet a policiarem tudo o que fazes online, porque se pretende que sejam responsáveis por tudo o que os seus clientes fazem. Uma internet em que a partilha está banida por defeito e onde os ISP seriam polícias e juízes privados do direito autoral, censores das suas próprias redes, delatores de pessoas a quem passariam a ser impostas penas mais pesadas (que podem chegar à prisão) por “males” causados à indústria.
O ACTA pretende também que as grandes farmacêuticas eliminem medicamentos genéricos antes de poderem chegar às pessoas que deles necessitam. E permitir que as grandes empresas utilizem as patentes para impedirem a utilização de determinadas sementes por agricultores a quem queiram, por exemplo, pressionar.
Ao contrário do silêncio generalizado da comunicação social relativamente a este assunto, a Rádio CasaViva não pode deixar de denunciar esta ameaça à liberdade de expressão e ao acesso à informação, que é também um roubo à humanidade, de onde se bebe o conhecimento para depois a excluir, em nome do direito à patenteação de tudo.
Em termos institucionais, existe uma petição, chamada “ACTA: a nova ameaça à net”, que podes assinar aqui e alguns conselhos para pressionares deputados europeus, que podes consultar aqui. Mais informação: www.stopacta.info