Rádio CasaViva lembra Anne Frank

sábado, 31 março, a partir das 15h00













Anne Frank morreu sem completar 16 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen, no dia 31 de Março de 1945, poucos dias antes da rendição alemã, que marcou o início do fim da 2ª Guerra Mundial. Hoje, mais de 60 anos depois, as crianças continuam a ser as grandes vítimas de todas as guerras e ocupações militares. São as principais vítimas de um sistema mundial que generalizou o mercado da vida e onde a morte dessas crianças é mero número estatístico na equação mortífera do lucro.

Este sábado, é o diário dessas crianças que queremos tornar público. Na Rádio CasaViva.


Para sintonizares a emissão, procura "carrega AQUI" na coluna lateral do blogue da rádio e copia o link da página que abrir. Salva a playlist no ambiente de trabalho e abre-a com o VLC. Aberto o VLC, clica em "media", procura a opção "abrir emissão de rede", e na opção "rede" cola o link que tens em memória... et voilá! Terás a rádio a bombar.

noite de filmes e bolos

domingo, 25 março 21h00 entrada livre










The Grandmother, de David Lynch (1970)

Rádio CasaViva recorda a guerra do Kosovo

sábado, 24 março, a partir das 14h00

A sobrevivência da nato na morte da jugoslávia






















1999 – Guerra do Kosovo: a Organização do Tratado do Atlântico Norte inicia o bombardeio aéreo contra a Jugoslávia, sendo esta a primeira vez em que a OTAN/NATO ataca um país soberano.

Abandonada pelo seu inimigo fiel, o Pacto de Varsóvia, a NATO deixava de ter razão de existir. Com o papão comunista indisponível e sem uma nova ameaça credível à mão de semear, o Ocidente decidiu orientar a Aliança Atlântica para o que chamou de guerras humanitárias, de forma que o mundo pudesse ter um braço armado das forças civilizadoras. Para isso, potenciou e prolongou uma guerra, gerindo a informação de forma a que um dos lados fosse diabolizado e que a NATO aparecesse como a única salvação possível para os inocentes oprimidos. Indiferente, como sempre, ao sofrimento, o mundo ocidental garantia uma justificação plausível para a manutenção deste seu mega exército.

Com a criação desse novo e lato inimigo chamado terrorismo, essa justificação deixou de ser necessária, mas não lhe podemos retirar a importância de, durante quase uma década, ter permitido à NATO continuar a operar sem que alguém perguntasse porquê ou para quê.


Sábado

14h00 - TEORIA DA CONSPIRAÇÃO #50

Apresentado por Truka.
Esta semana a Teoria da Conspiração comemora meia centena de emissões e decidiu ocupar a rádio até às 00h com muita música e pouca conversa. Emissão esta que será interrompida pelas emissões agendadas.
Conspiração da Semana: PRIMAVERA ÁRABE - O despertar do mundo árabe - Mostraram ao mundo como se faz uma revolução, mas teimam em não dar o que o povo quer - a liberdade. Estamos na primavera, o 25 de Abril foi na primavera, será esta estação um factor forte para a rEVOLução??? esperemos que sim (isto entre as 22h e as 24h).
Música: Sons de mil uma noites numa noite de primavera.

ViktorXpadinha apresenta:
17h00 - THE DAY AFTER THE SABBATH...26


















Volume 26 of TDATS features a collection of straight out rocking tracks with a few famous individuals. Styx have a tune here from one of their very early releases, playing hard rock with prog leanings perfectly, Far East Family Band (formerly called 'Far Out') play some great mellow but groovy Floydish space rock. Black Sheep included Lou Gramm, who went on to sing for Foriegner. Armageddon were a supergroup with drummer Bobby Caldwell (Captain Beyond), singer Keith Relf (Yardbirds/Renaissance), guitarist Martin Pugh (Steamhammer), and bassist Louis Cennamo (Renaissance/Steamhammer). One St. Steven is the work of Don L. Patterson, a one man band, who originally intended the music to be on a soundtrack to a movie that was never finished.
Nearing the end we have Monster Magnet's cover of a Cactus classic, and Arthur Brown's varied space rock opus 'Come Alive'.

a partir da meia-noite As Meninas da Rádio
















As Meninas da Rádio apresentam uma conversa sobre feminismos e assuntos que tais sobre políticas sexuais. Uma vagina não faz uma mulher e um pénis não faz um homem. Os géneros dispensam rótulos e os rótulos não fazem géneros, nem as pessoas precisam deles para se relacionarem e comunicarem.

A tradição está fora de moda, as meninas da rádio já não são o que foram e o feminismo já não é o que era. Hoje, as meninas da rádio não deixam passar! Juntam às suas outras vozes, convergentes pontos de vista e selecção musical a condizer.


Para ouvir a emissao da Rádio CasaViva vai a

radiocasaviva.blogspot.com

Faz download da playlist onde diz AQUI e ouve com o V.L.C

noite de filmes e bolos

domingo, 18 março 21h00 entrada livre










Tuvalu, de Veit Helmer (1999)

MAB Invicta

último fim-de-semana: 17-18 março, a partir das 17h00 entrada livre


O MAB - Festival Internacional de Multimédia, Arte e Banda Desenhada começou dia 10 de março, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e termina no domingo, dia 18.


www.facebook.com/MABInvicta



Na CasaViva decorre a programação paralela: novidades editoriais, exposições e concertos.


Neste último fim-de-semana, tocam três bandas no sábado:

19h00 Old Trees (Coimbra)
20h00 Dead by Pregnancy (Porto)
21h00 No No (Viseu)


E outras três no domingo:


18h00 Tiger Picnic (Viseu)
19h00 Panelas Depressao (Espinho)
20h00 Marita Lumi (Estónia)


Rádio CasaViva dedica emissão ao Vale do Tua

sábado, 17 março, a partir das 15h00






















Apelo ao Acampamento pelo Vale do Tua

A foz do rio Tua foi okupada pelo ACTUA, Acampamento pelo Vale do Tua. A iniciativa faz parte da luta pela preservação do Vale do Tua e da sua riqueza natural e cultural, que dura já há vários anos. O ACTUA, de 10 a 18 de março, acontece num momento em que a construção da Barragem em Foz-Tua está a iniciar-se, pelo que a participação de todxs é de enorme importância.


Como denunciado no texto de convocatória do ACTUA, a "construção da Barragem em Foz-Tua faz parte do Plano Nacional de Barragens, um plano energético concebido pelo Governo deposto que promulgou a construção de 10 Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico no país (...), que dá forma ao maior atentado ambiental a acontecer em Portugal”.

Este acampamento de 9 dias tem um programa muito rico, com caminhadas e passeios, visitas às aldeias locais, assembleias, sessões de cinema, jantares populares e uma vigília, entre muitas outras coisas. No dia 14 de Março, Dia Internacional de Acção pelos Rios, é inaugurada a Exposição "Actua pelo Tua" e, no dia 17 às 15h, há uma Concentração contra a Construção da Barragem EDP em Foz Tua.

As Assembleias Populares de Coimbra e do Porto apoiam esta iniciativa e apelam à mobilização de todxs.

A Rádio CasaViva junta-se à luta pela preservação do Vale do Tua e dedica-lhe a emissão do próximo sábado, dia 17. A programação segue dentro de momentos.

Mais informações sobre a iniciativa no Blog do ACTUA

Programa completo em acampamentoactua.wordpress.com/programa
Evento no Facebook

noite de filmes e bolos

domingo, 11 março 20h00 entrada livre











Coffee and Cigarettes, de Jim Jarmusch

TAV... muito mais do que apenas um comboio

Rádio CasaViva, sábado, 10 de março, a partir das 15h00



Entre a repressão assassina e um mundo inteiro a abater...

Da sala de Montecitorio à do tribunal de Milão, da plataforma da estação de Turim às câmaras de vigilância da procuradoria de Florença, das metrópoles supervigiadas aos vales em agonia, para não falar das rusgas policiais por toda a Itália, não passa um dia em que os ânimos não sofram o choque de um qualquer episódio político ou policial. E infalivelmente aparece alguém que lança o alarme sobre “a emergência democrática em curso no nosso país”, resolvível, como é óbvio, com um escrupuloso respeito pelas normas e pela lei. Mesmo o que aconteceu ontem (dia 27/02) de manhã no Vale de Susa, a queda não acidental de um anarquista do poste de electricidade ao qual havia subido para protestar contra o TGV e a expropriação dos terrenos, seus ou não pouco importa, foi rapidamente reconduzido para este discurso tão dominante quanto deprimente. E se da matilha reaccionária se enfatiza a ilegalidade do gesto de protesto, também de boa parte do movimento se enumeram as intermináveis ilegalidades das obras e do seu avanço (demonstrando a legitimidade da oposição).

Se a cabeça não estivesse noutro lugar a arder de raiva, seria de nos interrogarmos sobre como o horizonte democrático havia conseguido colonizar a este ponto o imaginário individual mais do que o colectivo. Qual é a democracia à qual se deveria regressar, aquela saída da Resistência que agraciou os fascistas e prendeu os partisanos mais insubmissos? Aquela que foi gerida durante dezenas de anos nas sacristias e nas secretarias da Democracia Cristã? Aquela das estratégias de tensão do Estado e das leis especiais? Aquela dos acordos por cima e por debaixo da mesa com a Máfia? Aquela das corrupções e das especulações? Aquela dos “italianos, gente brava” que nas suas missões militares no exterior violam, torturam e massacram? A isto chegámos, frente a anões e dançarinas, a renegar cinzentos burocratas políticos e a preferir engessados funcionários técnicos? Académicos, eis o que se acaba por inventar, atentos académicos que tomam em consideração as consequências, pensam nas estratégias e nas tácticas mais adequadas, para se sentirem sempre na crista da onda para cavalgarem a rebentação social... porque, quando se deixa de medir e calcular, arrisca-se a cair lá do alto.

Mas se, pensando bem, sempre houve uma “emergência democrática”, é lógico o porquê de a “normalidade democrática” em grau de garantir liberdade e bem estar para todos não pode existir. É um mito, uma pura mentira que está a ser desmistificada mas que, infelizmente, não corre muitos riscos de colapsar até que as faíscas da sedição estejam aconchegadas sob as mais apresentáveis vestimentas laboratoriais da democracia.

Não, não é um regime político caído electrocutado na base de um poste eléctrico que dá energia a este mundo miserável. Não é a sua vida que está hoje em perigo. Simplesmente, é a possibilidade de entrever qualquer coisa de absolutamente outro e de se bater por ela – de rompante, sem o mínimo de cálculo, como faz quem desafia a alta tensão. Uma possibilidade que hoje jaz também ela em coma, e que tem de ser reanimada, curada, protegida, defendida, reforçada, alargada, dispersada. Amada. Que não tem apenas um combóio a travar, mas um mundo inteiro a abater.

28/02/2012
Texto retirado de http://finimondo.org/


Sintoniza a Rádio CasaViva e consulta a programação de uma rádio nada amiga.

MAB Invicta

10-11 | 17-18 março, entrada livre

O MAB - Festival Internacional de Multimédia, Arte e Banda Desenhada começa hoje, 10 de março, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. São dois fins-de-semana dedicados a cinema, ilustração, literatura, animação, com especial enfoque na banda desenhada.


Na CasaViva, a programação paralela começou no passado fim-de-semana - novidades editoriais, exposições e concertos.


Este sábado, tocam TrashBaile, às 21h00.


Domingo: Paulette Wright às 20h00 e Dirty Coal Train às 21h00.




O MAB Invicta termina domingo, dia 18.

Dia 17, sábado, tocam:


19h00 Old Trees (Coimbra)
20h00 Dead by Pregnancy (Porto)
21h00 No No (Viseu)


contacto: festivalmab@gmail.com
www.facebook.com/MABInvicta

o feminismo está fora de moda?

Rádio CasaViva no Dia Internacional da Mulher
5ª feira, 8 de março, 17h00-19h00

Uma noite destas no Porto, quatro pessoas conversam, três mulheres e um homem. De rompante, uma delas pergunta: Que acham da existência do Dia da Mulher? "Compreendo, mas não gosto", responde uma. "Adoro, acho fantástico. Há tantos dias a comemorar coisas tão idiotas, por que não o Dia da Mulher?", responde a outra. "Nunca pensei nisso, confesso", assume o homem. A mulher que adora comemorar esse dia tem no pensamento as 146 operárias que em Março de 1911 morreram no incêndio que deflagrou na Triangle Shirtwaist, fábrica têxtil novaiorquina. O crime conduziu a importantes mudanças legislativas no que respeita a normas de segurança e saúde laborais e industriais, e detonou a criação do Sindicato Internacional de Mulheres Trabalhadoras Têxteis. O wikipédia regista a tragédia, versão portuguesa e versão castelhana, comummente associada à origem do Dia Internacional da Mulher.

Há semanas que o feminismo é tema na agenda d’As Meninas da Rádio. O programa irá para o ar na noite de 24 de março, sábado, pela meia-noite. Entretanto, hoje, 8 de março, das 17h00 às 19h00. lembram a origem do Dia Internacional da Mulher e relembram mulheres que se distinguiram na luta de direitos que deviam ser apenas humanos e não de género. O feminismo está fora de moda?

Sintoniza Rádio CasaViva, uma rádio nada amiga!

palavras em fundo vermelho

sábado, 3 março 22h30 entrada livre





















Duas mulheres, a mesma pessoa que nesta data se senta à sua mesa e vive, ri, navega por centenas de palavras transformando a sua solidão em aconchego... faz da sua vida "um verso em branco à espera do futuro..."

Elenco: Patrícia Barbosa | Mafalda Gomes
Direcção Fotográfica: Nuno Santos
Produção: 3Acting

www.facebook.com/3Acting