livro do mês na feira do livro anarquista

sábado, 25 maio 19h00 entrada livre
Feira do Livro Anarquista, Lisboa

Come Hell or High Water,
de Delfina Vannucci e Richard Singer (AK Press, 2010)

Porque um livro também respira, a Biblioteca da CasaViva destaca um livro mensal. Este mês, maio 2013, saltou de uma prateleira Come Hell or High Water, de Delfina Vannucci e Richard Singer, que será apresentado na Feira do Livro Anarquista.

Da subversão premeditada da autogestão aos problemas tradicionais de qualquer colectivo, tantas vezes surgidos de atitudes inconscientes que se carregam do “mundo real”, este livro debruça-se sobre as razões pelas quais, normalmente, os processos colectivos correm mal.

Editado pela AK Press, também ela um colectivo que funciona em autogestão, o livro Come Hell or High Water fala-nos das belezas e dos limites do consenso, ajuda-nos a identificar sinais de perigo, lembra-nos as tácticas de subversão dos processos igualitários, aborda as lideranças informais mas efectivas e alerta-nos contra a indefinição.

Mas, mais do que uma visão negativa das possibilidades de organização autogestionária, quer-se pensar em formas de fazer a coisa funcionar. Imprescindível para gente que se organiza para construir um outro mundo. Pelos alertas, pelas propostas, por essa capacidade de pôr em palavras o que já muitos sentimos e, sobretudo, por não se esquecer de que a forma como nos organizamos é, ela própria, um reflexo desse outro mundo.

Resistir é Existir, a vida em Jerusalém Ocupada

4ª, 22 maio 21h30 entrada livre


Conversa com: Sharon Lalerazi
 
Desde a ocupação e anexação de Jerusalém Oriental em 1967, os residentes palestinos sofrem de assédio burocrático e militar, muitos sem terem acesso a direitos humanos básicos. Além de um apartheid legalizado, tem existido uma constante luta pelas terras, Israel tem expropriado e proibido o uso de mais terras pelos palestinianos. Entretanto os colonos israelitas estão a ocupar estas mesmas terras palestinas.

ensaio visual sobre as traseiras do porto

3ª, 21 maio 21h30 entrada livre

ÂN
GULO
MORTO
























um vídeo de Regina Guimarães
com a participação de Maio Afonso

No Porto, cidade assim chamada por uma espécie de paradoxo, as traseiras são mais ingénuas e irremediavelmente vividas do que as fachadas. Se certas ruas são ou parecem desbocadas e cheias de sangue na guelra, a verdade é que aqui impera a fachada aburguesada. Quanto mais vivacidade não existe nas traseiras, mesmo naquelas em que o sol quase permanentemente se esconde! As fachadas mais setentrionais ocultam frequentemente, pois que a um norte responde um sul na rosa-dos-ventos, traseiras quase meridionais, desalinhadas, desdentadas, quase expansivas. Lugares onde se viveu de mais e, por isso mesmo, podem ser esquecidos.

Filmado nas traseiras das casas de Adriano | Amarante Abramovici & Tiago Afonso | António Preto & João Sousa Cardoso | Carlos Guedes & Cristina Ioan | Fernando Rodrigues | Inês Barbedo Maia | Manuela Bacelar | Miguel Arcanjo | Pedro Aparício & António Capelo | Regina Guimarães & Saguenail | Rui Ferreira | Samuel Guimarães | Sérgio Marques | e também nas traseiras do Balleteatro | da Casa Viva | da oficina de Raúl Constante Pereira

imagem: Regina Guimarães, Saguenail, Tiago Afonso
montagem: Saguenail
música: Três Tristes Tigres
textos: Regina Guimarães
misturas: Rui Coelho

Hélastre 2010

sessão informativa sobre o movimento No MUOS

sábado, 18 maio 20h00 entrada livre

Noite solidária com o movimento No MOUS em luta contra a base da NATO instalada na Sicília.

20h00 jantar benefit No MOUS. 
21h30 sessão informativa, com a presença de um activista do movimento.



















O MUOS é mais um de muitos projectos militares criados em território italiano; contra a saúde, a vontade e o respeito pela população. Mesmo em 2012, é ainda a guerra que faz de patroa.

Desde há algum tempo que em Niscemi, aldeia da província de Caltanissetta, na qual vivem cerca de 30 mil pessoas, que se verificam coisas que são dignas de nota. Não apenas porque se trata da nossa região, do local onde nascemos e crescemos e em que as nossas famílias vivem, mas porque acreditamos que é nosso dever denunciar que neste local, um pouco perdido, como vista para a planície de Gela, um número bem grande pessoas está – há algum tempo – a travar uma corajosa batalha para defender o seu próprio território daquilo que consideram ser uma abuso inaceitável: a construção do MUOS.

O que é o MUOS? Acrónimo de Mobile User Objective System, é um sistema integrado de telecomunicações satélites desenvolvido pela marinha militar estado-unidense, dotado de cinco satélites geoestacionários e quatro estações terrestres. Qualquer uma destas estações apresenta três grandes parabólicas com um diâmetro de 18,4 metros e duas grandes antenas de 149 metros de banda UHF. Esse sistema será utilizado para coordenar de forma minuciosa todos os sistemas militares estado-unidenses dispersos pelo globo, em particular drones (aviões sem piloto) e submarinos.

O programa MUOS, gerido pelo departamento de defesa do Estados Unidos, está ainda em fase de desenvolvimento e prevê-se que os satélites entrem em órbita em 2015; neste momento estão construídas três estações terrestres, instaladas na Virgínia, na ilha do Hawai e na Austrália, todas dispersas por zonas desérticas. Só a que está projectada para a Sicília será instalada num zona bastante próxima de áreas habitadas, de modo que irá afectar não só a população de Niscemi – que se encontra a apenas um par de quilómetros da base em linha recta – mas também das vilas vizinhas (Vittoria, Comiso, Gela, Caltagirone, Acate).

Deve também ser dito que a base militar americana NRTF-8 (Naval Radio transmitter Facility) de Niscemi, onde será instalada a estação MUOS, encontra-se operacional desde 1991 e conta já com 41 antenas com uma potência de emissão na ordem dos 500-2.000 KW. Estudos baseados em dados recolhidos pela ARPA Sicília afirmam que se encontra cientificamente provado o receio que a actual instalação supere os limites da lei imposta para emissões electromagnéticas.

Outro "detalhe" que torna tudo ainda mais interessante é o da base militar se encontrar dentro de uma reserva natural, a Sughereta di Niscemi, um dos poucos parques naturais com sobreiros em Itália e que conta com uma vegetação densa e exuberante protegida por leis que proíbem quem quer queseja de causar danos ou de deturpar a fauna e a flora existentes na área. No ano 2000, o parque foi inserido na Rede Natura 2000 como sítio de importância comunitária (sic).

É dentro deste contexto que nasce o comité NO MUOS de Niscemi, que nos últimos dois anos juntaram, multiplicando-se, pessoas das vilas vizinhas e de outras realidades associativas sensíveis à questão. Desde logo, o comité No MUOS exprimiu fortíssimas preocupações em relação às consequências que a instalação deste "EcoMUOStro" (ecomonstro) poderia trazer, acima de tudo, para a saúde humana, para o ecossistema de Sughereta e para a qualidade dos produtos agrícolas.
Segundo pesquisas médicas oficiais (ver, a propósito, a relação entre análises de risco dos Prof. Massimo Zucchetti e Massimo Coraddu), os campos electromagnéticos produzidos poderão interferir com qualquer equipamento electrónico, com by-passes, cadeiras de rodas, pacemakers, mesmo a uma distância de 140 quilómetros. Entre os efeitos mais comuns para a saúde humana estão indicados os deslocamentos de retina, as cataratas, o risco de esterilidade e a formação de tumores. Infelizmente, a incidência de tumores é em geral mais elevada entre as crianças, sobretudo em relação ao aparecimento de leucemias.

Desde há mais de 4 meses que os activistas do comité No MUOS e as pessoas locais vigiam dia e noite a estrada de entrada da base, procurando fechar de forma física a entrada dos trabalhadores contratados para a construçãodo MUOS, com bloqueios removidos continuamente pela polícia de forma violenta. Nalgumas cidades da Sicília e de Itália nasceram comités de apoio a esta luta popular. Composta por várias pessoas, desde mães a crianças, idosos e activistas, a 30 de Março houve uma manifestação em Niscemi que juntou cerca de 15.000 pessoas em volta da base para demonstrarem a sua discórdia em relação a esta obra de morte.

Graças às mobilizações, foi conseguida uma revogação dos trabalhos, que nunca foi efectivamente respeitada, daí que as vigias continuem com acções directas contra a base. A 22 de Março, 4 activistas entraram na base americana e subiram a 4 antenas NRTF tentando sabotá-las, tendo descido dali depois de umas poucas horas.

A luta No MUOS é uma luta anti-militarista contra o imperialismo americano e a guerra e pela soberania popular, que tem como objectivo a desmilitarização da reserva natural do bosque de sobreiros da Sícilia e do mundo inteiro.
Dessa forma, iremos apresentar o despertar desta luta através de fotos e vídeos, com a intenção de informar o mais possível as pessoas sobre este processo de destruição e sobre a luta em curso que se junta a outras lutas pela salvaguarda do território como a do No TAV, tentando criar uma frente de resistência popular contra a devastação ambiental.

Um activista do movimento No MUOS

Lápis Desafiado 1

, 15 maio 21h00 entrada livre

















Será uma rotina algo digno de ser contado?
Junto ao rio devorei encontros não planeados e a vida tornou-se um sorriso.
Já sentia o cheiro a maresia.
Perdeu-se o chamamento da ordem.
Seguimos, vivos, para o cemitério vizinho.
Duas mãos.
Falas sempre tão baixinho.
A lagarta da Alice podia aparecer e falava ao telefone.
Merda! Já é tarde.
Pessoas andavam com as suas vidas às costas.
De molas nos pés.
Deu por si sentado a olhar-se ao espelho.
Sabia dos sentimentos.
Vestiu-se e pegou no telefone.
E então? É por isto?



Quinze citações, uma de cada texto deste Lápis Desafiado 1.
Quinze formas de dar forma a um desafio inicial.
Quinze não escritores que desafiam a sua não condição e escrevem com a condição de respeitarem o desafio.

Quinze de Maio. O Lápis Desafiado 1 é lançado, lido e, no fim, desafiam-se os presentes a descobrirem qual o desafio inicial. Se tiveres um eurito, levas um exemplar. E diz que há chá e bolos.

impro | jazz | noise

, 14 maio 20h00 entrada livre






























DDJ [França]
ddj-coax.blogspot.fr/
yannjoussein.blogspot.fr/


The Rodeo Idiot Engine [UK]
therodeoidiotengine.com
music.therodeoidiotengine.com

jantar de apoio ao Musas na Casa da Horta

domingo, 12 maio 20h00 Casa da Horta
A CasaViva solidariza-se com o Espaço Musas na luta para que este importantíssimo projecto para a cidade do Porto sobreviva por muito tempo. Por isso, apoia e divulga o jantar benefit marcado para 12 de Maio, às 20h00, na Casa da Horta - Rua de S. Francisco, 12. Contamos com a presença dos amigos para apoiar os companheiros do Espaço Musas. A união faz a força!

O Musas, uma velha associação de bairro na Rua do Bonjardim, no Porto, que completa 70 anos em 2014, está em perigo, com tudo o que isso implica como ameaça para as suas actividades, em particular a prática desportiva do xadrez, a sua biblioteca aberta ao público, o seu interesse pela poesia, banda desenhada, fotografia, software livre, e a sua horta comunitária - a Quinta Musas da Fontinha. 

O julgamento da acção de despejo do Musas está marcado para 29 de outubro 2013, às 9h15. Mais do que nunca o Musas precisa da união de todos e de reunir apoios.

Solidária com o Musas, a Casa da Horta organizou um jantar de apoio. O dinheiro recolhido na noite de 12 de Maio será destinado ao Musas, para cobrir todos os gastos ligados ao processo.

Mais info aqui

Porto, Braga, Paços de Ferreira...

Leiria, Sintra, Lisboa, Setúbal....
nestas mensagens,
nestas imagens,
em que a paixão pela liberdade
é mais forte do que toda a autoridade,
a solidariedade é mais forte do que uma joelhada "acidental",
do que um ministério que atropela a razão,
do que um juiz que induz testemunhos.
 

De arguidos para arguidos, Obrigado!


Ninguém pode ser julgado pelas suas ideias políticas

“Disparate” e “disparatado” foram termos a que José Preto ontem, na audiência no Tribunal da Relação do Porto, recorreu para criticar a conduta dos agentes da PSP na detenção dos arguidos da Fontinha, durante o despejo do Es.Col.A, considerando “radicalmente ridícula” a condenação em primeira instância. No decorrer das alegações do recurso, o advogado de defesa frisou que é ilícito discutir posições politicas e filosóficas em processo criminal. Por seu turno, a Procuradora-Geral adjunta junto do Tribunal Superior, aparentemente, recuou na posição do MP, ao pedir uma condenação por ofensas à integridade física agravadas, caso os arguidos venham a ser absolvidos do crime de resistência e coação a funcionário. A decisão do colectivo de juízes será conhecida a 22 de Maio.

“Boa parte dos disparates violentos que estamos aqui a discutir não aconteceria se as pessoas olhassem para os outros na perspectiva do bonus pater”, afirmou José Preto no final da primeira parte das suas alegações. O advogado retomava assim a ideia com que iniciara a sua intervenção: “o critério do bonus pater estabelece para qualquer decisor e para qualquer decisão a perspectiva do pai e isso traduz a exigência de um grau de afecto como universal perspectiva decisória, como o demonstram as caracterizações de Locke e Morus quanto ao Pátrio Poder – a demonstração é forte, porque estamos bem antes do sentimento ter feito a sua entrada triunfal na História da Cultura, como fundamento da Moral, com Rousseau”. “Para julgar os outros é preciso conseguir amar os outros”, acrescentaria depois, numa aula de mestrado da Faculdade de Direito do Porto, citando Pierre Drai (primeiro juiz de França, antigo Presidente da Cour de Cassation, cujo decesso ocorreu há dias).

O advogado foi desmontando as acusações em causa, em jeito de súmula do recurso de 63 páginas. Chamar resistência e coação à atitude dos arguidos “parece-me estar além do disparate”, disse. “Não há nenhum organismo vivo que não resista à captura, ninguém gosta de ser preso. A resistência é tão natural que é irreprimível“.

Há uma “profunda confusão” nos depoimentos dos polícias, “nenhuma é verdadeira”. Quanto à confusão e inabilidades várias dos depoimentos, citou Platão para dizer: “fala-se naturalmente bem daquilo que se conhece”. Motivo pelo qual os depoimentos dos polícias não podem deixar de haver-se como meras falsidades, o que se reforça pelas auto-contradições e divergências de versão seja no depoimento do subcomissário, seja nos demais depoimentos policiais.

Por outro lado, a polícia intervém “como se na ordem jurídica portuguesa existisse a subordinação pessoal”. E quanto às alegadas ofensas corporais dos arguidos aos policias defende que assentam em “fundamentos absurdos”. Salientou ainda a desproporção do número de polícias para cada um dos arguidos, agentes que se encontravam equipados com couraça, perneiras, caneleiras, joelheiras, cotoveleiras e guantes, equipamento que sempre faria de qualquer pontapé ou murro um acto simbólico onde só poderia magoar-se quem o desse.



“Completamente disparatada” foi como José Preto classificou a hipótese de que qualquer expressão injuriosa tivesse sido ouvida aos arguidos, dadas as divergências das versões das pretensas vítimas, sublinhando-se a necessidade que o juiz de primeira instância teve de induzir uma resposta do subcomissário, o que fez lendo o auto de notícia redigido pelo próprio depoente e do qual o próprio redactor divergia.

O visionamento de imagens das detenções e as gravações das testemunhas do julgamento em primeira instância levam José Preto a concluir que a Polícia estava “sobre-excitada”, pela própria natureza política da ocupação em causa. Ora, “não era a Es.Col.A que estava em debate” e, tendo cada o direito de pensar o que quiser, ninguém pode ser detido em função das suas ideias políticas.



A propósito, o advogado teceu também críticas às alegações finais em primeira instância da procuradora do Ministério Público, considerando "inadmissível" que tenha "levado a tribunal criminal um debate político". “Não aceito a condenação”, comentou José Preto depois da audiência.

Este advogado não acompanhou os arguidos no julgamento sumário, vindo a disponibilizar o seu apoio pro bono após a condenação dos mesmos a três meses de prisão, substituída por multa, ao que acresce a taxa de justiça, num total de €954 cada.

No decurso das alegações, cerca de 50 pessoas concentraram-se em frente ao Palácio da Justiça, sob o lema “Somos Todos Arguidos da Fontinha”. Quem não pôde estar presente enviou mensagens e houve faixas solidárias em várias cidades do país.

Após a audiência, o advogado falou durante duas horas e meia a um curso de mestrado da Faculdade de Direito do Porto, a convite do Catedrático de Direito Constitucional daquela Faculdade, Prof. Paulo Ferreira da Cunha. Aí, regressando ao critério do “Bonus Pater”, explicitou, citando Pierre Drai, que foi Primeiro Juiz de França (Presidente da Cour de Cassation): “ Para julgar os outros é preciso conseguir amar os outros” e “ninguém pode ser ultrajado a pretexto de um processo” (em alusão ao comentário que Pierre Drai formulou na comemoração do centenário da anulação da sentença condenatória do Capitão Dreyfus).

P.B. (retirado de Indymedia.pt)

somos TODOS arguidos da Fontinha

Apelo à mobilização solidária
 
4ª, 8 maio 14h30... frente ao Palácio da Justiça, na Cordoaria 

















Novo julgamento dos arguidos da Fontinha

Dois dos detidos durante o despejo do Espaço Colectivo Autogestionado (Es.Col.A) do Alto da Fontinha, no Porto, a 19 de Abril do ano passado, serão julgados na próxima quarta-feira, 8 de maio, às 15h15, no Tribunal da Relação (1ª secção criminal), na sequência do recurso interposto após julgamento sumário.

Acusados de crime de injúria agravada e crime de resistência e coacção sobre funcionário, foram então condenados a pena de prisão de três meses, substituída por multa mais pagamento da taxa de justiça, num total de €954 cada.

O recurso denuncia a violação do processo equitativo, violação do princípio da legalidade, ausência do respeito devido às instituições vigentes, plausibilidade da ausência de defesa efectiva, de se onde ressalva:

O facto da Procuradora do Ministério Público (MP), que representa a fiscalização da Lei, ter nas suas alegações finais tecido considerações na primeira pessoa do singular sobre as convicções políticas dos arguidos, acusando-nos de "proselitismo na via da educação" e de um internacionalismo alarmante. Chegando ao cúmulo de ter dito que "se não queremos suportar situações que não nos agradam, vivemos isolados na Serra da Lousã". E o facto da Procuradora do MP e do Juiz de Direito do Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto - 3ª Secção terem, com toda a evidência e à vontade, conduzido os testemunhos de acusação e ignorado os de defesa.

E fica a dúvida, uma vez que nada ficou provado, o que é que afinal sustenta a acusação?



Porque TODOS somos arguidos da Fontinha, apela-se a uma Mobilização de Solidariedade no próximo dia 8 de maio, pelas 14h30, frente ao Palácio da Justiça, na Cordoaria.

Se não puderes estar presente, promove uma concentração na tua localidade, ocupa um espaço abandonado, lança uma faixa, distribui um panfleto, faz um cartaz, inventa o que quiseres. Se mais não puderes, envia uma mensagem de solidariedade que será lida no exterior do tribunal durante o julgamento e, posteriormente, entregue aos arguidos.

Podes deixar essa mensagem aqui, nos comentários, e/ou enviá-la para casaviva167@gmail.com.

serigrafia na casaviva

5ª, 2 maio 15h00 entrada livre

















O nosso objectivo é experimentar, criar, construir, destruir, desenvolver uma oficina de técnicas de impressão. Quem nela queira participar poderá desenvolver um qualquer projecto pessoal ou colectivo, desde a elaboração de uma fanzine à ilustração, um cartaz ou uma ideia, recorrendo a várias técnicas de impressão como a serigrafia, gravura, xilogravura, etc.. Acima de tudo queremos partilhar, aprender e divertirmo-nos.

Esta tarde de quinta-feira estaremos por aí, quem quiser aparecer é mais do que bem vindo. Até já!

vamos damos voz à nossa revolta

, 1 maio 15h00 avenida dos aliados

No 1º de Maio de 2013, a partir das 15 horas, estaremos na Avenida dos Aliados, junto à estátua de Almeida Garrett, para dar voz à nossa revolta!