E se a laranja for transgénica, poder-se-á comer? Acidentalmente espezinhada, acabou sendo ingerida. O que não aconteceria se dúvida houvesse quanto à sua naturalidade.
É nos alimentos com rótulo que se torna mais fácil detectar a presença de transgénicos na respectiva composição. Não que a laranja trouxesse rótulo; a afirmação anterior é válida para bolachas e outros alimentos baseados em cereais. Quem come carne, ou outros produtos de origem animal, com certeza já consumiu transgénicos, uma vez que os ditos integram as rações de gado, o que não constará em rótulo algum. Ou seja, quase silenciosamente, os transgénicos invadem a nossa alimentação. Se são prejudiciais à nossa saúde, ainda não está de todo provado. Mas, por via das dúvidas, o melhor é não os consumirmos. Ou não fossem organismos geneticamente modificados.
A laranja deu o mote à sessão de esclarecimento sobre transgénicos, conduzida pelo GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental), sábado, 17 de Maio. A laranja chegou em forma de jogo, para facilitar um tema “difícil de abordar de forma ligeira, ora porque é demasiado científico, ora porque aborda diversas variáveis, complicadas de integrar num todo”, referem as organizadoras da iniciativa.
A sessão incluiu a projecção de TranXgenia: a história do verme e o milho, documentário da Plataforma Transgènics Fora!, da Catalunha.
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