A reivindicação crítica deve lutar pelos direitos do ser humano mas
também pela liberdade da experiência diária, dos verdadeiros interesses
individuais e colectivos, pela paixão, poesia, solidariedade e cooperação, em suma, tudo o que dá significado à vida humana. Devemos exigir a gratuitidade dos serviços públicos, transportes, assistência médica, água, ar, electricidade, energia, mas principalmente ensino e cultura.
É da educação que advém a condição da permanente recriação da própria cultura e a condição de criação do indivíduo, é a relação de saber das trocas entre pessoas. Torna-se imperativo reclamá-la, utilizar o saber da comunidade como matéria prima para o ensino, fortalecer o activismo e inventar novas redes de solidariedade e de novos conselhos de intervenção para o bem-estar de todos nós e para cada um de nós,
substituindo os decretos do Estado e a sua hierarquia política-mafiosa.
É a acção gratuita a única arma capaz de absoluta ruptura com a poderosa máquina de auto-destruição desencadeada pela sociedade de consumo.
Sendo assim, convidamos-te a participar neste grupo que se junta periodicamente para que autonomamente aprendamos a desenvolver as artes, pois a melhor forma de aprender qualquer coisa é descobrindo-a por nós próprios.
Vamos todos tomar parte activa no processo total de estudo, reflectindo criticamente sobre as actividades desenvolvidas e não cairmos numa mera produção de materiais, sem reflexão e contexto.
Vamos aprender adivinhando.
Vamos aprender experimentando.
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