3ª, 17 julho, 22h00 entrada livre
"Deus, Construção e Destruição", de Samira Makhmalbaf (11’)
(Iraniano leg. português)
“Kandahar”, de Mohsen Makhmalbaf (85’)
(Iraniano leg. português)
"Deus, Construção e Destruição", de Samira Makhmalbaf (11’)
(Iraniano leg. português)
“Kandahar”, de Mohsen Makhmalbaf (85’)
(Iraniano leg. português)
Chega ao fim o ciclo Rir da Guerra com um filme de Mohsen Makhmalbaf, antecedido por uma curta-metragem de Samira Makhmalbaf, sua filha, ambos realizadores iranianos, ambos artistas num país onde a guerra é pano de fundo e prato de resistência há décadas. Num país hoje tornado alvo principal das futuras aventuras guerreiras americanas (e portanto europeias), suposto ninho e lar do terrorismo que nos ameaça e ataca supostamente a todo o instante.
Pareceu-nos indispensável sair do Ocidente (como fizemos com Kanzo Sensei, um filme japonês), por um lado, mas também chegar no fim do ciclo à actualidade, ou pelo menos aos conflitos que hoje dividem o mundo, e neste caso, nos colocam supostamente do outro lado da barreira em relação a estes filmes...O filme de Mohsen Makhmalbaf estreia imediatamente a seguir ao 11 de Setembro 2001 (e é, portanto "anterior"), enquanto que o de Samira Makhmalbaf é uma das 11 curtas do projecto 11 perspectivas (sobre o 11.09) e reflecte já a questão do "antes e depois".
Parece-nos interessante ainda, após uma primeira abordagem ao trabalho de documentário-ficção de Peter Watkins, debruçar-nos sobre o trabalho de Makhmalbaf que explora também a fronteira entre os géneros, ainda que de uma forma totalmente diversa.
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