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Benefit - Hortas Di Pobreza

6ª feira, 10 Abril, 21h00 - Entrada livre


Hortas di Pobreza é um documentário sobre raízes locais em tempo de trocas globais. Retrata uma comunidade rural de agricultores de etnia balanta, de uma aldeia no remoto sul da Guiné-Bissau, cujos habitantes vivem, como quaisquer pequenos produtores em qualquer parte do mundo, processos de transformação social derivados de políticas económicas e interesses globais.

SINOPSE:

Atravessando caminhos de terra e cabras no sul da Guiné-Bissau, é possível encontrar Pobreza, uma aldeia balanta isolada no fim de uma remota península de sal. Aparentemente perdida no tempo e envolta por mato denso, a tabanca não vive alheia às dinâmicas económicas dos mercados globais. Os sacos que outrora daí saíam cheios de arroz di bolanha para vender, levam agora o novo ouro da terra: o caju. Djintis ka tem gós! Os filhos da terra estão a migrar. Em Pobreza restam mãos enrugadas, que depositam agora a esperança nas novas hortas de caju, a castanha que produzem e não comem.

info sobre o projecto: http://hortasdipobreza.wix.com/hortas-di-pobreza-film

+ info sobre o documentário (inclui trailer): http://cargocollective.com/liquen/Hortas-Di-Pobreza

Sobre a cinecaravana na Guiné-Bissau para acender a discussão no país http://cargocollective.com/liquen/CineCaravana-Guine-Bissau-2013

Sobre a investigação em (falta de) segurança alimentar que motivou o filme: http://cargocollective.com/liquen/Investigacao-Seguranca-Alimentar-Guine-Bissau

BENEFIT para Doc independente SEED ACT
SEED ACT Film crowdfunding https://vimeo.com/118038272

Cinemorfes - The Punk Syndrome

4ª feira, 4 Fevereiro, 19h00 - Entrada livre


Documentário sobre a banda Punk finladesa Pertti Kurikan Nimipäivät, cujos membros sofrem todos de síndroma de Down. O filme acompanha os vários momentos da banda, desde o anonimato até ao pequeno fenómeno em que se tornaram, retratando o modo como a banda usa o Punk para expiar as frustações de viver com uma deficiência.

Autoria de Jukka Kärkkäinen e J-P Passi, original em finlandês legendado em inglês, 87 minutos

Ementa: creme de cenoura, salada de beterraba, sandocas de qualquer coisa, frescas do frigorífico...

Documentário: Ciutat Morta

6ª feira, 23 Janeiro, 21h30 - Entrada livre

Ciutat Morta
Xavier Artigas e Xapo Ortega

Cidade Morta - Castelhano e Catalão com legendas em Castelhano, 2h08min


Sinopse:
"Em junho de 2013, um grupo de 800 pessoas ocupa um cinema abandonado no centro de Barcelona para projectar um documentário.
Rebatizam o antigo edifício em honra a uma rapariga que se suicidou dois anos antes: Cinema Patricia Heras. Quem era Patricia? Porque se matou e que tem a ver Barcelona com a sua morte? Isto é exactamente o que se quer dar a conhecer com esta acção ilegal e de grande impacto mediático: que todo o mundo saiba a verdade sobre um dos piores casos de corrupção policial em Barcelona, a cidade morta."
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Uma festa numa okupa, uma intervenção policial, detenções aleatórias, uma queda de bicicleta e uma ida ao hospital, tortura, prisão, suicídio... O documentário Ciutat Morta conta a história do chamado caso 4-F, um caso de montagem política, policial e judicial com início a 4 de Fevereiro de 2006 onde uma intervenção policial numa festa inicia uma série de eventos que levará 5 pessoas à cadeia durante vários anos, culminando no suicídio de Patricia Heras em 2011 durante uma saída precária, ela, que junto com o amigo Alex foram em 2006 detidos devido à estética "anormal", roupa preta e cabelo pintado, que apresentavam no hospital para onde se dirigiram após uma queda de bicicleta na noite de 4 de Fevereiro.
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O documentário Ciutat Morta, exibido e premiado em vários festivais de cinema foi censurado pelo Estado espanhol e o governo catalão, não permitindo que fosse passado na televisão. Finalmente e por ordem de um juíz o filme foi no Sábado, 17 de Janeiro, finalmente exibido no canal cultural 33 da tv catalã, embora censurado e com menos 5 minutos que o original.
Centenas de sessões de visualização do Ciutat Morta foram organizadas em centros sociais e ateneus na Catalunha e outras partes do Estado espanhol e na sequência da sua transmissão, no sábado à noite, uma concentração espontânea de centenas de pessoas aconteceu na Praça Sant Jaume em Barcelona, sede do governo catalão e do município de Barcelona, exigindo justiça para Patricia Heras bem como mostrando solidariedade também para com aqueles detidos recentemente no âmbito da "operação Pandora".
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O filme, da produtora Metromuster (http://metromuster.cc) foi possivel devido ao crowdfunding e micromecenato online e à contribuição do semanário La Directa e da Comissão Audiovisual do 15M de Barcelona. 
O filme está publicado com uma licença Creative Commons BY-NC-SA 3.0

https://www.facebook.com/ciutatmorta

We like churrasco – cinemorfes com brasas e brasis mas sem brasões

Quarta, 24 Setembro, 19:00 - Entrada Livre


Se o microclima se mantiber com 30% de humidade e 25ºC no horto bibense, há churasco das frutas e legumes da época: maçã, batata, curgete, pimento, tomate. Com molho berde e molho bermelho. Sobre o negro do carbão para trabar qualquer beleidade patriótica.

 

Caso contrário haberá janta com fruta e legumes da época: Alho Francês à Brás e sobremesa de compota de maçã ou maçã fresca cortada serbida com limão e hortelã.
Faça sol ou faça lua, o digestibo será o documentário We Don't Like Samba, do colectibo alemão CIS/Berlin


19h00 – Abertura dos frigoríficos e horinha de chegares se quiseres dar uma mão a preparar o tacho
20h30 – Jantar
21h30 -  We Don't Like Samba (2014), 41m, leg. Inglês
Brasil. Depois de uma década de crescimento económico, as tensões sociais começaram a aumentar. Muitas pessoas já não acreditam num futuro melhor à boleia do grande boom económico baseado em consumo de massa e endividamento. As tensões, que foram catalisadas ainda mais pelas preparações do país para os megaeventos Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, estouraram em 2013. As jornadas de junho levaram massas populares nunca antes vistas para as ruas em todos os cantos dos país. Desde então muitas lutas ganharam intensidade, como também a repressão. “Não somos dançarinos, somos rebeldes”, consta um gari do Rio de Janeiro no final do filme. Ele e outr@s rebeldes contam suas histórias no documentário produzido pelo grupo CIS de Berlim: “Não gostamos de samba!” – “We don’t like samba!” (*)

(*) Sinopse sacada daqui.