CasaViva também é um estaleiro permanente

Obras que se realizam ano após ano, parte executadas pelos mais ligados à gestão do projecto CasaViva, parte executadas em troca de estadias temporárias de gente de fora do Porto e de outros voluntários.

Chegou Agosto, mês de obras na CasaViva. Depois de ultrapassadas as demolições e remoção do entulho de rebocos e estuques em paredes e tectos, divisórias em avançado estado de degradação, finalmente a estrutura respira e seca no 157 (casa do lado). As partes de pavimentos em tábua de soalho desfeitas pela humidade que se infiltrou e portanto mais críticas, estão também recuperadas. O lanternim está consolidado.

Ao contrário de um real e definitivo projecto de reabilitação, aqui a aposta está na contenção da degradação dos edifícios, com materiais reciclados e doados, com mão-de-obra voluntária, deixando aspectos estéticos e técnicos rigorosos para segundo plano, na medida do material e profissionalismo das pessoas disponíveis.

Desta vez, optou-se por iniciar as obras de fachada, mais visíveis e portanto mais aliciantes, deixando para diante as obras invisíveis que se repetem inverno após inverno, a contenção da cobertura, caleiras, telhas e lanternins e o necessário tapamento de tectos em estuque nas zonas de infiltrações do último inverno. Começou-se pelo encerramento de janelas sem vidros, enxertos, betumagem, lixagem e pintura, para protecção das caixilharias de madeira e porta da entrada do 167.


Para quem puder e quiser doar materiais, os mais urgentes são placas de pladur para remendar paredes e tectos e vidros de variadas dimensões.

As obras continuam na próxima 2ªfeira pelas 10h00, toda mão-de-obra é bem vinda. Apareçam!






























































































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