Brincadeiras Perigosas, de Michael Haneke [103] 1997, leg. português.
As férias de Verão de um casal e respectivo filho são transformadas em pesadelo quando dois jovens aparentemente inocentes decidem incluir a família nos seus jogos sádicos e fatais. A partir daqui irrompe um exercício inquietante de violência e tortura que confunde realidade com ficção, em que o espectador é convidado a interagir com as personagens, sejam elas agressoras ou vítimas, originando em si uma reflexão crítica sobre a sua própria responsabilidade nos actos tenebrosos que presencia.
Brincadeiras
Perigosas combina a frieza da mente com a emoção no seu estado mais
cru, retratando um jogo psicológico que desperta o mais desumano do
humano. É uma experiência intensa e perturbadora onde a violência física
e psicológica adopta o corpo como objecto do desejo e da vontade,
traduzindo-se numa busca pela satisfação das pulsões sem qualquer
constrangimento moral.
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