Na sequência das tão bem
frequentadas Tertúlias Punk, que a CasaViva acolheu entre janeiro e março, o Pedrinho, aquele micro-brasileiro que
vocês às vezes vêem por aí a tocar guitarra e a cantar muito mal, vai
apresentar os escritos que organizou sobre como o punk poderia
ter um papel
central na formação política de activistas libertários e anarquistas.
O
texto é fruto de um processo de
construção com base em informações das tertúlias, que constam da Fanzine
acabadinha de lançar e que estará disponível por um eurito (nesta
quinta-feira ou em qualquer outro dia); informações da análise pessoal
de como funciona o punk na cidade do Porto; e achegas de seis
colaboradores, que escreveram textos livres,
baseados nas suas próprias vivências sobre o assunto sugerido.
Esta
amálgama de ideias e informações gerou uma produção que será
apresentada de maneira aberta, podendo
os presentes concordar, discordar e até mesmo propor
alterações nas eventuais propostas de conclusão que serão apresentadas. A
ideia do Pedrinho é que a sua tese seja o máximo possível colectiva e
que assim se possa
também contestar a forma altamente hierárquica e baseada na propriedade
intelectual com que se organiza a universidade e a academia como um
todo, uma pesquisa-acção.
Como não podia deixar de ser, haverá música, petiscos e frescas 20% menos caras.
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