ultraphallus + aspen

, 2 março 19h00 entrada livre





















Ultraphallus (be)

Ninguém melhor que a Conspiracy Records para descrever o que se passa no som dos Ultraphallus: “noise rock hipnótico belga com uma inclinação para os Sleep e para os Melvins. Música de headbanging seguro, lento e vigoroso”.

Phil Maggi (voz, noise, samples), Julien Bockiau (bateria, baixo), Xavier Dubois (guitarra, baixo) e Ivan del Castillo formaram os Ultraphallus e escolheram o nome de baptismo como homenagem ao pai de Michael Jackson. Desde 2002 já partilharam o palco com pessoal como Blutch, Black Cobra, Amen Ra, Suma, Chang Ffos, Acid King, Vandal X, Kylesa, Nadja, Raxinasky, Year of No Light.

www.ultraphallus.be
www.myspace.com/ultraphallus
www.youtube.com/watch?v=44JkscvifOA


Aspen (pt)

Tiago Pereira e Cristiano Veloso formam os Aspen (anteriormente intitulados Cosmic Vishnu) e percorrem, cada vez mais seguros de si próprios, os caminhos do space rock, do doom e do pós-rock.

www.myspace.com/leaspen


Organiza: Lovers & Lollypops

www.loversandlollypops.com
www.myspace.com/loversandlollypops
loverslollypops@gmail.com

contra a repressão do estado

sábado, 28 fevereiro, a partir das 11h00 no jardim em frente


É dia de mostrar solidariedade. Com os putos que a polícia mata por terem a cor e o saldo bancário errados. Contra liberdade de expressão transformada em processo-crime. Com as vítimas pedonais da violência policial. Com os utentes criminalizados por se manifestarem. Contra o julgamento plenário de quem se atreve a protestar lado a lado com as minorias.


Na praça do Marquês, se não chover muito, vai haver festa. Quer-se animação e informação: música, conversas, bancas, flyers, faixas, comida, teatradas, palhaçadas, jogos. A CasaViva vai estar por lá a animar meia dúzia de coisas. Mas só vai ter piada e importância se apareceres também, principalmente se trouxeres a tua cena para juntar à festa.


Ao fim da tarde será projectado, dentro de casa, LEFTERIA, de Tiago Afonso. Lefteria é sinónimo de liberdade. O documentário foi realizado a partir de imagens recolhidas em Atenas, Grécia, nos primeiros dias de 2009.











Para aguçar o apetite a não ficar quieto nem calado, segue texto do flyer que irei distribuir.


Mordamos-lhes os calcanhares!


A 6 de Dezembro de 2008, em Atenas, Grécia, um agente da autoridade baleou mortalmente um puto de 15 anos. Alegou auto-defesa. A 20 de Dezembro, como resposta ao apelo duma universidade da capital helénica, colocamos, na fachada da CasaViva, o nº. 167 da Praça da Marquês, uma faixa a dizer "o estado criminaliza, a imprensa aponta, a bófia dispara! Hoje Grécia, amanhã...". Alegamos solidariedade erepúdio pela violência policial.


No dia 4 de Janeiro deste ano, à noite, um agente da portuguesa PSP matou, na Amadora, também a tiro, um outro puto, este de 14 anos. Alegou que disparou a dois metros em auto-defesa. A primeira alegação parece ter sido desmentida pelas peritagens e, também por isso, são-nos permitidas sérias dúvidas sobre a credibilidade da segunda, levantadas já, aliás, pelos comentários feitos por quem conhecia a vítima do disparo policial.


No dia seguinte, 5 de Janeiro, pelas 15h00, a mesma PSP, que não os mesmos agentes, retirou a faixa do 167 da Praça do Marquês, no Porto. Alegou que incitava à violência. Talvez tenham julgado que o seu colega da Falagueira, o tal que disparou a matar sobre o tal puto de 14 anos, considerou a faixa como uma inspiração e que, depois de ver o Estado a fazer leis que protegem os privilegiados e que criminalizam a pobreza, depois de ver as televisões a apontarem, não aos que têm de mais, mas aos que nada têm,acabou por ver na faixa a luz que iluminava o caminho a seguir.


Não nos parece. Acreditamos, antes, que, por azar, a faixa acabou por se revelar premonitória e colocou o dedo na ferida. Na Grécia, está, ainda neste momento, a acontecer uma revolta popular que junta estudantes, jovens com contratos e vidas precárias, trabalhadores explorados e cidadãos que, por serem doutro país, são considerados de segunda. Nas ruas, nos locais de trabalho e nas escolas, há milhares de pessoas que dizem Basta! a um sistema que se baseia no dinheiro, no lucro e na propriedade e tentam inventar novas formas de organização que lembrem sempre que, no topo das prioridades, têm que estar as pessoas e o planeta que lhes permite viver. No entanto, os jornais e as tvs, que, não por acaso, são propriedade dos mesmos que a revolta grega contesta, limitaram-se a passar notícias e imagens de motins, remetidas para a prateleira da "violência sem justificação".


Enquanto assim foi, o Estado podia permitir-se respeitar o direito à livre expressão. Até que as coisas descambaram assim que surgiu uma situação em que essa liberdade podia levar alguém a efectivamente pensar e pôr em causa esta merda de mundo em que se diz que todos nascem iguais, quando, na realidade, a maioria vem ao mundo condenada à mais abjecta miséria, para que alguns possam nadar no meio da mais pornográfica opulência.


Os poderosos, nome genérico com que pretendemos representar todos os que são responsáveis e beneficiários da organização económica e social da humanidade, sabem que o seu modelo, ao levar tão longe a exploração, está prestes a atingir um ponto de ruptura. E percebem que, depois de séculos de espezinhamento, uma grande parte da população não é mais do que vapor de água numa panela de pressão. Na tentativa desesperada de conter as águas e manter tudo como está, acham que já não chega manipular as opiniões, através do controlo dos meios de comunicação. É preciso cortar pela raiz qualquer tentativa não institucional de dissidência e resistência.


Este início de 2009, com uma carga repressiva pouco habitual, é sintomático. Para além dos episódios já referidos do assassinato na Falagueira, Amadora, e da censura da faixa na CasaViva, há ainda a acrescentar, pelo menos, mais dois no Porto e um terceiro em Almada.


O primeiro, o julgamento de pessoas envolvidas numa manifestação contra a alteração das carreiras e dos horários dos autocarros da STCP. Quando não se consegue criminalizar o acto de protestar, arranjam-se esquemas para criminalizar as pessoas, alegando-se que a licença para protestar não foi pedida em tempo útil. Demonstrando como, nesta democracia, protestar contra uma decisão da administração da STCP que não tem em conta os utilizadores dos transportes é menos legítimo do que essa própria decisão.


O segundo, a transferência do julgamento de activistas pelos direitos dos migrantes para um tribunal potencialmente mais "duro", fazendo com que a moldura penal possa ir de 2 a 8 anos de cadeia. Isto, lembremos, por terem decidido que foram os actuais arguidos os responsáveis por um panfleto onde se denunciava a atitude racista do então director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do Porto. Demonstrando que, nesta democracia, uma denúncia sobre práticas racistas é menos legítima do que essas próprias práticas.


Por fim, quando alguns almadenses decidiram sair para a rua a exigir que um determinado espaço pedonal fosse efectivamente respeitado como tal, a polícia, sem ter havido qualquer tipo de provocação, começou a carregar indiscriminadamente, ferindo pessoas, ameaçando outras, pondo-as em perigo a todas. Demonstrando, enfim, que, nesta democracia, a polícia se parece muito com a de outros tempos, a polícia é quem mais ordena.


A liberdade de expressão, tal como todas as outras liberdades, só é respeitada desde que não ponha em causa a paz dos poderosos, em que andamos todos a tentar comer-nos uns aos outros para ver quem apanha mais migalhas da refeição dos gajos lá de cima. Nesta altura em que até as migalhas já são poucas, está na hora de lhes mordermos os calcanhares, para que percebam que a refeição não é só deles e é para ser bem dividida de forma a dar para todos. Vão mandar a polícia impedir-te de os ferrares. Insiste! Se se sentirem apertados, pode ser que até te ofereçam da sopa. Mas, ainda assim, não vão querer partilhar o conduto. Há que lutar até que o tomemos! Para todos!

hacklaviva

6ª, 27 fevereiro 19h00 entrada livre


E assim abrimos a nossa lata de minhocas: para mais uma dose de encontros inspiradores e troca de repetidos. Como será hábito, teremos conversas/workshops/encontros/* -- vão oscilar sempre entre temas teóricos e práticos, analógicos e digitais, filosóficos e maquínicos, divertidos e sérios; uns para sujar as mãos, outros para gastar as cordas vocais, mas sempre dentro do espírito DIY comunitário, livre, honesto e aberto.

Esta sexta-feira, o hacklab vai estar dedicado ao hacktivismo e a arrumar a casa (no melhor sentido possível).


Fotos da inauguração: http://hacklaviva.net/foto/001-hv_boot/


www.hacklaviva.net


matiné comunitária

sábado, 21 fevereiro 16h30 entrada livre

2ª sessão mensal de cinema comunitário; Palestina 2ª parte:

A Valsa com Bashir, de Ari Folman
[em Hebraico, com legendas em Português, 90']

Em Junho de 1982, Israel invade o Líbano e dá início àquela que foi chamada a primeira guerra do Líbano. Depois de dois meses de incessantes bombardeamentos, é finalmente negociado o retiro das tropas israelitas de Beirute. No ano seguinte, como represália pelo assassinato do adorado líder Bashir Gemayel, as milícias libanesas invadem os campos de refugiados palestinianos de Sabra e Shatila e massacram os civis, um ataque em área controlada pelo exército israelita e com conhecimento do mesmo.















A Valsa com Bashir é um filme de animação realizado por um ex-militar israelita que combateu nessa guerra, com história baseada em dados biográficos:


"Uma noite num bar, um velho amigo de Ari Folman fala-lhe de um pesadelo recorrente no qual é perseguido por 26 cães enraivecidos. Todas as noites a mesma quantidade de monstros. Os dois homens chegam à conclusão que há uma ligação com o exército israelita, durante a sua primeira missão na primeira guerra do Líbano no início dos anos 80. Ari fica surpreendido pelo facto de já não se lembrar de nada desse período da sua vida. Intrigado pelo enigma, decide entrevistar velhos amigos e camaradas por todo o mundo. Ele precisa de descobrir a verdade sobre essa altura e sobre ele próprio. Enquanto Ari se envolve cada vez mais no mistério, a sua memória começa lentamente a despertar imagens surreais…"


Título Original Waltz With Bashir (Israel/Alemanha/França/EUA, 2008)
Realização Ari Folman
Argumento Ari Folman
Intérpretes Ari Folman | Ron Ben-Yishai | Ronny Dayag
Animação David Polonsky
Música Max Richter
waltzwithbashir.com


cinemacomunitario.blogspot.com

cinema comunitário regressa diferente

, 12 fevereiro 22h00 entrada livre


2009 trouxe alterações ao Cinema Comunitário e a primeira 3ª.feira do mês desdobra-se agora em duas sessões: documentários, à segunda 5ª.feira de cada mês, à noite; e ficção no penúltimo sábado, à tarde, para dar tempo para conversarmos sobre os filmes.


Recomeça com Palestina.






















Faixa de Gaza, de James Longley
[Gaza Strip - EUA, 2002, cor, 74', documentário]

O norte-americano James Longley viajou para a Faixa de Gaza em Janeiro de 2001, com intenção de ficar duas semanas para recolher material para um filme sobre a Intifada. Acabou por ficar mais de três meses, período no qual pôde conhecer a fundo a população.


Faixa de Gaza é filmado quase que totalmente em estilo verídico e apresentado quase sem narração. Dotado de maior observação e menor argumento político, o filme apresenta um raro olhar sobre a inflexível realidade vivida nos territórios palestinianos sob a ocupação militar israelita. [falado em Árabe, com legendas em Inglês]













Gaza-new years bombings 2009

[3'19'' | 4'20'' | 5'10'']

Três registos de curta duração dos bombardeamentos na Faixa de Gaza no fim do ano de 2008 e início de 2009.


cinemacomunitario.blogspot.com

os metro e nuno rancho

sábado, 7 fevereiro entrada livre











19h00 Os Metro

Não gostam de conduzir sem carta, nem de esperar pelos autocarros e nunca têm dinheiro para táxis. Chamam-se Os Metro. São uma cambada de modofoques, fazem música bastante razoável e até têm umas letras catitas. Podiam passar os fins-de-semana a ver televisão, a fazer cenas maradas ou a dançar na pistodance, mas, aos 17 anos, preferiram meter-se numa garagem e tocar rock&roll. Gostam de usar t-shirts dos Rolling Stones, dos White Stripes, assim como dos Wraygunn e dos Poppers, mas também apreciam um Johnny Cash ou um Bob Dylan. Pedem desculpa por cantar em inglês, mas é mais fácil e eles são preguiçosos.

A primeira paragem é nesta casa. Espera-se que vá tudo abaixo, menos o tecto que isso ainda aleija. Vale a pena conferir.

www.myspace.com/listentometroband


21h00 Nuno Rancho

www.myspace.com/individuo67

agressiv e arames farpados

, 6 fevereiro 19h30 entrada livre


















agressiv
www.myspace.com/basiktheband

arames farpados
www.myspace.com/aramesfarpados












22h00 DJ ACT