Assembleia CasaViva

6ª, 28 dezembro 21h00

Assembleia do Projecto CasaViva, aberta a todos os que participam/querem participar no Projecto.
Espaço de discussão e decisão por consenso das propostas para o funcionamento e actividades da CasaViva.

Por decisão da Assembleia, as reuniões são anunciadas através do blog e no calendário.

Palavras ao Alto... de Max Aub

, 27 dezembro 21h30 entrada livre

Leituras partilhadas na Biblioteca da CasaViva

"Crimes Exemplares", de Max Aub

Max Aub nasceu em Paris em 1903, filho de pai alemão e de mãe francesa. Mudou-se para Valência em 1914, tendo adoptado o castelhano como língua de criação. Viveu, depois e durante 30 anos, no México, onde morreu em 1972. Novelista e dramaturgo, cultivou também a poesia e o ensaio. É autor de mais de 40 títulos, entre os quais "El Laberinto Mágico" e "La Gallina Ciega".

Como resposta à questão "porque é que mataste aquela pessoa", o autor recolheu dezenas de confissões, ao longo de mais de 20 anos, em Espanha, França e no México. deixamo-vos uma delas para abrir o apetite:

Matei-o porque me doía a cabeça. E ele veio falar-me, sem descanso, de coisas para que eu me estava absolutamente nas tintas. É a verdade, embora elas talvez me tivessem podido interessar. Antes de o fazer olhei, ostensivamente, seis vezes para o relógio, ele não ligou nenhuma. Creio, no entanto, que é uma circunstância atenuante que deveria ser seriamente tida em conta.

última hora: saiu o mapa

domingo, 23 dezembro 20h00 entrada livre

































Saiu o número zero do mapa - Jornal de Informação Crítica, com uma tiragem de 3000 exemplares, «para ler, partilhar, oferecer ou largar nos transportes públicos, nas escolas, nas feiras, nas manifestações, na cidade ou no campo.

Este projecto de comunicação que nasce em tempos de crise quer ser uma alternativa à informação que emana da crise nas receitas da economia, nos lucros dos patrões, nos bancos e no consumo, pois nada se compara à vida que resiste nas manifestações de rua, que entra pelas ocupações de edifícios abandonados, que se desbloqueia nas greves das fábricas e nos portos, que se planta nas hortas urbanas e que se incendeia nas fogueiras em S.Bento.

Apresenta-se no Porto, para quem o quiser conhecer, apoiar, ou questionar. Na Biblioteca da CasaViva.

mãos à horta!

















Entre estas ervas aromáticas a espreitarem um local definitivo e muitas outras delícias hortícolas ainda por vir, a horta da casa aguarda pacientemente as mãos que lhe darão forma, humus e sementes.

Este primeiro inverno verá estremecer favas, rabanetes, chicória, alhos, morangeiros, alfaces, beterrabas, nabos e couves. Enfim, temos umas paneladas de iguarias à vista!

Manter as estruturas históricas do tecido urbano do Porto pela criação e proliferação de hortas urbanas é um passo imprescindível para dar um rosto humano à cidade! Pois então...Mãos à Horta!

MATANÇAS ANNO V: escatologia apocalíptica

e sábado, 21 e 22 dezembro entrada livre














































Eis que regressa o período Adventício, e com ele o Matanças, um necessário e sombrio Yin para equilibrar o Yang da celebração messiânica que pontua esta época do ano.

Num clima de acrescida tensão devida ao possível apocalipse profetizado pelos especialistas Maias em cosmo-matemáticas, os dias 21 e 22 de Dezembro verão passar pela Casa Viva um tributo ao pregador Joseph Smith por Ungala Coi, a densa virilidade de Testiculum, os drones desalinhados de Disfunção Multiorgânica, o encanto inquietante de As Serenas, o hardgore clássico dos Crud, a catástrofe épica da Holocausto Big Band, e o niilismo dos Últimos Dias dos I Hate Spain, entre outros.

Como habitualmente, há também sonorização ao vivo de filmes mudos e tenebrosos, performances ritualísticas, fumo e strobes, decorações alusivas, a conferência "Ocultismo e Utopia: o Reino Perdido de Shambala" por Júlio Mendes Rodrigo, e a área dos Vendilhões do Templo, onde o vil metal pode ser trocado por nobres edições discográficas, literárias e visuais.

Vinde ao Matanças Anno V! O Apocalipse também sois vós!

SEXTA 21 (início às 6.66 pm)

John P-Cabasa
Ungala Coi
Pelucias Impúbres
Crud
Testiculum
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Cinema degenerado por Black Hole Cinema Ensemble
Performance ritualista de Los Angeles del Cielo & Infierno


SÁBADO 22 (início às 3.33pm)

Panelas depressão
By Haruo
DJ Various Artist
I hate Spain
Oráculo de fogo
Disfunção Multiorgânica
Holocausto Big Band
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Conferência - Ocultismo e utopia: o reino mítico de shambala, por Júlio Mendes Rodrigo
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e ainda...
Comida diabólica
Acampamento gratuito na praça do Marquês
Mercado Negro

www.gustavocosta.pt
www.sonoscopia.pt

tanta gente sem casa, tanta casa sem gente II

, 19 dezembro 21h00 entrada livre
















 
O aumento do número de pessoas a dormir nas ruas do Porto mobilizou pessoal a encontrar-lhes alternativa. Numa cidade onde há tanta casa sem gente, ainda mais custa ver tanta gente sem casa. É pela inversão da relação que querem ir. Fizeram uma primeira reunião há uma semana. Continuam hoje. Segue resumo do que foi conversado.

Tem aumentado muito o número de pessoas que 'caíram na rua' ou que só não perdem as suas casas porque têm ajuda na alimentação, por exemplo por, repentinamente, um ou os adultos de uma casa estarem sem trabalho. Há relatos de subida de doenças há muito afastadas, por debilidade ou má e insuficiente alimentação, há pessoas que não tomam toda a medicação de que precisam ou não comerem fruta que chegue, crianças com fome nas escolas ou a desistir delas, por falta de dinheiro para propinas e transportes...

Em Atenas há neste momento 20.000 pessoas a viver na rua. Todos os precários  são potencialmente futuros sem abrigo e a situação cá só pode piorar em Janeiro, com mais impostos e cortes cegos em tudo quanto é estado social, com a diminuição do rendimento disponível para toda a gente. Neste contexto, o assistencialismo instituído não chega a toda a gente, já, e não resolve o problema de fundo - estas pessoas precisam de casa, não de mantas. E o que o Porto mais tem são casas vazias. 

Discutiu-se propriedade privada e pública. E as opções entre o confronto e a via negocial na procura de espaços para habitação dos que perderam a sua. Quer-se resolver o problema concreto, e não desestabilizar ainda mais as pessoas, ou criar-lhes expectativas infundadas. Falou-se do desespero que é não ver sequer saídas para um ciclo descendente e da falta de soluções práticas (alojamento, lavandarias, banhos públicos, etc.), da necessidade de ganhar a confiança das pessoas para as mobilizar a resolução dos seus problemas.

Solidariedade com Paula Montez

Eternamente revoltada com situações de repressão, perseguição e de injustiça, a CasaViva denuncia, e pede divulgação de, mais uma situação que demonstra bem o estado pidesco a que regressou a nossa sociedade em termos de direitos humanos e cívicos.

Para quem não acreditasse que a polícia já não olha a meios para fazer cumprir a sua agenda de fabricação de medo, bastante notória em todas as ilegalidades cometidas na noite a seguir à greve de 14 de Novembro - pt.indymedia.org/conteudo/newswire/24538, eis agora uma situação de perseguição política, suportada na mentira, vivida, e contada na primeira pessoa, por uma companheira que participou na manifestação desse dia, em Lisboa. Situação que parece não ser única, aliás: www.tugaleaks.com

Paula Montez é uma defensora da estratégia da não violência, da desobediência civil e da resistência pacífica. É, acima de tudo, uma combatente anti-capitalista. E esses, escolham as formas de luta que escolherem, terão sempre mais solidariedade nossa do que qualquer agente dos corpos de manutenção do privilégio.

Estamos juntos.

Esta semana recebi um telefonema no meu telemóvel de uma funcionária do DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) para me convocar para prestar declarações por ter sido “denunciada” por actos supostamente praticados por mim na manifestação do dia da greve geral de 14 de Novembro em São Bento. Quis saber qual a denúncia que recaía sobre a minha pessoa e a senhora do outro lado da linha referiu, para meu grande espanto, que eu tinha sido denunciada por cometer “ofensas à integridade física da PSP”. A primeira questão a saber é como conseguiram obter o número do meu telemóvel cujo contrato nem sequer está em meu nome. A segunda questão é saber como posso ter sido denunciada por um crime que não cometi e por actos que não pratiquei.

Ontem apresentei-me no DIAP acompanhada de um advogado. Foi-me lido o auto de denúncia e mostradas imagens captadas na manifestação. As imagens todas elas de má qualidade e inconclusivas, mostram-me de braço no ar com um objecto na mão que os “denunciantes” referiram ser pedras. Na verdade o objecto que tenho na mão é nada mais do que a minha máquina fotográfica que costumo elevar devido à minha estatura ser baixa para captar imagens, como sempre tenho feito em todas as manifestações e protestos onde vou. Nas legendas das várias imagens captadas aparecem aberrações do tipo: “acessório”, assinalando-se com um círculo, pendurada na mochila, uma máscara dos Anonymous; o meu barrete de lã colorido é indicado como sendo um capuz (lá vem o estigma dos “perigosos encapuçados”); até a cor da roupa, preta, aparece referida (!); além disso, na foto de qualidade duvidosa, onde se vê o meu braço erguido segurando o tal objecto (máquina fotográfica) pode-se ler na legenda que arremessei à polícia cerca de 20 pedras ou outros objectos…

Agora pergunto eu: se a PSP me identificou a arremessar 20 pedras e a colocar em causa a sua integridade física, por que não fui eu detida logo ali? Por que não fui de imediato impedida de mandar mais projécteis que pudessem atentar contra os agentes? Sim, como é possível ter sido vista a atirar coisas, contarem uma a uma as cerca de 20 pedras que eu não atirei, mas que alguém afirma ter-me visto atirar, e deixarem-me à solta para atirar mais? Colocada perante estas “provas” e com base nesta absurda acusação fui constituída arguida com “termo de identidade e residência”, tendo agora que arranjar forma de me defender. Como é evidente trata-se de uma perseguição por parte da PSP a pessoas que estiveram naquela manifestação. Faço notar que nem sequer fui das pessoas detidas para identificação, estou sim a ser vítima de uma orquestração por parte da PSP que visa lançar uma perseguição política a pessoas que eles supõem ser os mais activos na contestação, pessoas que costumam ir às manifestações, fotografar, passar informação nas redes sociais (o meu perfil de FaceBook lá continua bloqueado a funcionar a meio gás, sem a possibilidade de comentar vai para um mês).

Enfim, tal como antes já tinha previsto, no dia 14 de Novembro começou uma intencional e persecutória caça às bruxas e desde então não param de acontecer fenómenos sobrenaturais em democracia: identificam-se pessoas em imagens duvidosas, denunciam-se situações que não aconteceram, subvertem-se imagens dúbias e de qualidade duvidosa para servirem de prova a acusações infundadas, usam-se telemóveis pessoais para enviar convocatórias do DIAP e hoje aconteceu mais uma situação inédita: um telemóvel de um amigo com quem eu estava tocou; qual o nosso espanto era eu a ligar do meu telemóvel e a chamada apareceu registada no TM dele como sendo minha, mas o meu telemóvel estava ali mesmo à mão, bloqueado, sem registo de nenhuma chamada efectuada… isto para além dos estalidos em certas conversas telefónicas.

Todos os que me conhecem sabem que não sou pessoa para andar a atirar pedras à polícia, que sempre defendi a estratégia da não violência, da desobediência civil e da resistência pacífica. Que em todas as manifestações me movimento de um lado para o outro a captar imagens e que muitas vezes me vejo obrigada a erguer o braço para fotografar acima da minha estatura. Não há ninguém que me reconheça ou possa apontar como sendo violenta ou capaz de andar a arremessar objectos em manifestações, por muito que considere que a violência com que o sistema nos ataca nos nossos direitos e nas nossas liberdades – e agora também acometendo contra a integridade física de todos quantos estávamos naquela praça – possa gerar a revolta e a reacção das pessoas.

A situação não é nova, nem a sinistra estratégia: no dia 5 de Outubro o Ricardo Castelo Branco foi detido e alvo de idêntico processo de acusação, também através de imagens dúbias e da mentira de dois denunciantes (mal) amanhados pela PSP, acusado de atirar garrafas à polícia, mesmo com um braço engessado e outro braço segurando uma máquina fotográfica. Com coragem e determinação levou o caso às últimas consequências até por fim ser ilibado.

Por tudo isto decidi tornar pública esta absurda acusação e peço a todas e a todos vós que divulguem este caso. Pela minha parte vou fazê-lo por todos os meios ao meu dispor, incluindo a comunicação social. Hoje sou eu a visada mas qualquer um pode vir a ser o próximo a ser alvo de falsas denúncias e acusações. O que sempre mais me empolgou e indignou são as situações de repressão, perseguição e de injustiça. A verdade é mais forte e há de vencer todas as calúnias.

Peço a quem tiver imagens minhas na manifestação de 14 de Novembro (ou noutra manifestação qualquer) a tirar fotografias que as envie a fim de constituírem prova neste processo. 
Obrigada pela vossa solidariedade.

Paula Montez

biblioteca recebe putas à moda do porto

, 18 dezembro 21h30 entrada livre



























De uma das suas prateleiras, a Biblioteca da CasaViva destacará um livro mensal. Leituras colectivas, debates, conversas com autores serão algumas das actividades que nos propomos animar a propósito do objecto livro escolhido. Porque um livro também respira.

"Putas à Moda do Porto", de Raul Simões Pinto, é o livro de dezembro... um ensaio vadio sobre o putedo da Invicta.

Esta 3ª feira teremos na biblioteca uma conversa penetrante com o autor.

Em jeito de apresentação:

Putas à moda do Porto
Raul Simões Pinto
Edições Mortas
Ano 2001

Uma viagem profundamente penetrante à Cona da Mãe Street

Sem qualquer pretensão a ser uma obra literária ou académica, o facto é que este Putas à Moda do Porto é um verdadeiro ensaio sobre o putedo da Invicta e tudo o que lhe está relacionado. Vadio, é certo, mas com um conteúdo narrativo que vai para além de um simples guia das melhores e piores putas, das melhores e piores “casas de tia”, dos melhores e piores azeiteiros da cidade do Porto.

O autor desenvolve ao longo de todo o texto a relação intrínseca entre o putedo e o resto da sociedade. Escrito no ano em que o Porto é Capital Europeia da Cultura, é impossível separar os buracos das putas com os buracos da capital e não comparar os fodilhões de umas com os fodilhões da capital - e do capital.

Somos também confrontados em todo o texto com as razões de se ser puta. Da necessidade de alimentar o vício da “heroa”, à necessidade de alimentar o vício do azeiteiro, passando pelo vício de se viver acima das possibilidades financeiras que um mero emprego pode proporcionar. E somos confrontados com a proposta de regulamentação da profissão e respectivos locais de trabalho. Estamos portanto bem longe de uma simples crónica de quem, como, quando e onde se pode foder a troco de dinheiro.
Duas coisas concluí desta leitura, há putas para todos os gostos, dependendo do “prato” preferido e um filho da puta não é necessariamente o primogénito de uma puta.

De um escritor tripeiro.
Com uma linguagem tripeira.
De umas edições tripeiras.

o origami vai à biblioteca

2ª a 4ª, 17 a 19 dezembro 15h00-17h00 entrada livre

















O Origami vai à Biblioteca da CasaViva para ensaiar esta arte tradicional japonesa de dobrar papel!

Requísitos: traz nas tuas mãos a paciência plástica do papel!
Idades: a partir do momento em que se gosta de dobrar papel.

Info sobre a Biblioteca aqui 

Ritmos de Resistência








Ensaio semanal dos RoR na CasaViva, 17h30-20h30.

O samba quer regressar às ruas do Porto!
Aparece. Traz baquetas, instrumentos...

cicloficina

sábado, 15 dezembro 16h00-18h00 entrada livre
 

CULHÕES DE FESTA III

6ª e sábado, 14 e 15 dezembro entrada livre




























PROGRAMA

, 14 dezembro 17h40

Come Cacos (Ovar)
Cruel Mind (Porto)
Grito! (Porto)
Trashbaile (Porto)
Motim (Aveiro)

sábado, 15 dezembro 14h30

Matas Por Dinero (Espanha)
Asaber (Espanha)
Shitmouth (Porto)
Misantropia (Porto)
Dead by Pregnancy (Porto)
Repressão Caotica (Barcelos)
Fina Flor do Entulho (Porto)
Erro Crasso (Porto)
Konad (Vila Franca de Xira)
BYF (Alijó)

PROJECÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS

Endgame: Blueprint for Global Enslavement
Earthlings


AVISO: Recomenda-se o NÃO recurso à VIOLÊNCIA de forma a não prejudicar quem quer curtir os concertos.
Mosh, pogo, crowdsurfing, entre outras danças tradicionais e / ou inovadoras que são bem-vindas, não devem nem necessitam de apelar a combate de kickboxing.
 

assembleia CasaViva

5ª, 13 dezembro 21h00

Assembleia do Projecto CasaViva, aberta a todos os que participam/querem participar no Projecto.
Espaço de discussão e decisão por consenso das propostas para o funcionamento e actividades da CasaViva.

Por decisão da Assembleia, as reuniões são anunciadas através do blog e no calendário.

círculo de estudos artísticos

4ªs-feiras, 18h30-21h30




























A reivindicação crítica deve lutar pelos direitos do ser humano mas também pela liberdade da experiência diária, dos verdadeiros interesses individuais e colectivos, pela paixão, poesia, solidariedade e cooperação, em suma, tudo o que dá significado à vida humana. Devemos exigir a gratuitidade dos serviços públicos, transportes, assistência médica, água, ar, electricidade, energia, mas principalmente ensino e cultura.

É da educação que advém a condição da permanente recriação da própria cultura e a condição de criação do indivíduo, é a relação de saber das trocas entre pessoas. Torna-se imperativo reclamá-la, utilizar o saber da comunidade como matéria prima para o ensino, fortalecer o activismo e inventar novas redes de solidariedade e de novos conselhos de intervenção para o bem-estar de todos nós e para cada um de nós, substituindo os decretos do Estado e a sua hierarquia política-mafiosa.

É a acção gratuita a única arma capaz de absoluta ruptura com a poderosa máquina de auto-destruição desencadeada pela sociedade de consumo.

Sendo assim, convidamos-te a participar neste grupo que se junta periodicamente para que autonomamente aprendamos a desenvolver as artes, pois a melhor forma de aprender qualquer coisa é descobrindo-a por nós próprios.

Vamos todos tomar parte activa no processo total de estudo, reflectindo criticamente sobre as actividades desenvolvidas e não cairmos numa mera produção de materiais, sem reflexão e contexto.

Vamos aprender adivinhando.
Vamos aprender experimentando.

tanta gente sem casa, tanta casa sem gente!

, 12 dezembro 21h00 entrada livre

Conversa sobre... como ajudar quem vive na rua.

















Como se sabe, aumentou, muito, o número de pessoas a viver na rua. Os grupos de malta que já por lá estavam não se misturam com os "novos pobres". Dormem por turnos, não têm perto lavandarias, banhos públicos ou sítios onde dormir. Tudo quanto é instituição do Porto está pelas costuras, o assistencialismo instituído está a fazer distribuições de comida e de material de primeira necessidade, mas não está a chegar.

Não é uma questão de ser bom ou mau - não está a ser suficiente, sequer.

Existem pessoas, em SOS, a tentar fazer chegar bens de primeira necessidade, mas mesmo assim é preciso mais material. E mesmo com esta ajuda, mantém-se o problema: mais do que de mantas, esta malta precisa de casas!

Não se pode viver a dormir por turnos, com medo, na rua, com este frio e com com tanta casa para aí a mofar. É sabido que não existem soluções mágicas mas vamos tentar ter mais informação sobre isto.

A Assembleia Popular do Porto e a CasaViva convidam todos os que acham que a desagregação social em curso merece uma tentativa de levantamento de ideias sobre hipóteses de solução que não sejam só remendos e côdeas, para uma conversa.

Tragam ideias e divulguem por toda a gente que possa ter ideias.

Precisa-se de mantas, em quantidade, gel de banho e fruta, para o crescente número de pessoas a viver na rua na zona do Marquês.

E, acima de tudo, precisa-se de casas para ocupar, antes que morra gente de frio!

jantar comunitário

domingo, 9 dezembro 19h00 entrada livre






















Traz que juntar à panela e dois dedos de conversa.
E não te esqueças que a casa diz não ao consumo de animais.

PRAXIS

domingo 9 dezembro 17h00 entrada livre






















Praxis, de Bruno Cabral [29']
Portugal, 2011

Assentes em antigas tradições e obedecendo a uma hierarquia estruturada, as praxes universitárias ganharam uma nova vitalidade na última década. De norte a sul de Portugal, os novos estudantes sujeitam-se a rituais de iniciação ao ingressarem nas Faculdades. Jogos de poder e diversas formas de humilhação organizadas pelos mais velhos são uma etapa obrigatória para quem quer ser aceite na comunidade.

Depois da exibição de Praxis daremos início a uma conversa informal em que participará o realizador do filme, Bruno Cabral.

a cantiga é uma arma

domingo, 9 dezembro 16h00 entrada livre


















Para quem gosta de cantar, para quem se quer expressar, para quem acredita que a voz é uma arma poderosa: o Coro da CasaViva pretende dar outra vida às nossas vozes!

Não é preciso experiência prévia, nem talento, nem dom, só vontade de estar junto e partilhar a voz com outras vozes!

Vê aqui as músicas que estamos a a ensaiar:

O Rio é uma besta

HELLORD

sábado 8 dezembro 19h00 entrada livre




















www.facebook.com/pages/HELLORD/

Ritmos de Resistência

sábado 8 dezembro 17h30 entrada livre















O samba quer regressar às ruas do Porto! Aparece.

solidariedade com aldeia maracanã

sábado, 8 dezembro 17h00

Rádio CasaViva lança CD de Cantos de Resistência indígena

A Aldeia Maracanã é um colectivo de indígenas de cerca de vinte etnias brasileiras que ocuparam em 2006 o prédio do antigo Museu do Índio,  abandonado desde 1978, no Rio de Janeiro. O grupo pretende criar neste espaço um centro de referência de estudos da cultura indígena. Assim, vem realizando centenas de actividades, envolvendo aprendizagem de línguas, contação de histórias, gastronomia indígena, encontros, lançamentos de livros, exposições, apresentações musicais, residências de indígenas de passagem pelo Rio de Janeiro, entre outras.

O grupo reivindica sobretudo o restauro do prédio para plenas condições de uso, para aí ser criada uma universidade indígena. Nessa busca, os representantes das etnias que estão na casa têm-se articulado de uma maneira impressionante com todos os movimentos da cidade, com jornalistas internacionais, com juristas que apoiam a causa, com a sociedade, principalmente por conta de sua vizinhança com o estádio do Maracanã.  O governo tem planos de demolição do prédio para construir uma área de mobilidade para os turistas que circularão pelo estádio durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, alegando ser uma exigência da FIFA, que já o desmentiu publicamente. Neste momento, diversas pessoas estão acampadas na Aldeia Maracanã em solidariedade com a Resistência dos Indígenas.

Durante o mês de novembro, o coletivo Rio40Caos, que trabalha com pesquisa, arte e comunicação no contexto dos conflitos urbanos, realizou um mapeamento sonoro de todo o ambiente da casa e de diversas canções indígenas, bem como entrevistas, histórias, apresentações, etc.. Objectivo: realizar um registo da memória auditiva do movimento em torno da Aldeia Maracanã, envolvendo as rotinas, os cantos, as obras, a alimentação, o trânsito da Radial Oeste, as tensões das manifestações, e com isso construir uma paisagem sonora de resistência que dê mais visibilidade e força ao movimento da casa. Espera-se que esse material também seja usado como apoio pedagógico às escolas da região que já têm uma relação com o espaço. O resultado do trabalho é um CD chamado Cantos de Resistência que será lançado no dia 8 de dezembro na Aldeia Maracanã.

A Rádio CasaViva associa-se ao movimento de solidariedade internacional com a aldeia Maracanã e lança o disco Cantos de Resistência no mesmo dia, pelas 17h00.

PROGRAMA
17h00 lançamento do CD Cantos de Resistência
           - directo Rádio CasaViva
20h30 projecção do filme Distopia 021 do colectivo Rio40Caos
          conversa sobre a situação actual no Rio de Janeiro

rapidez, reflexos, estratégia, reflexão... jogos!

sábado 8 dezembro 15h00 entrada livre

mãos à horta

sábado, 8 dezembro 14h00 entrada livre
Há muito que fazer na horta.

CasaViva Bike Fest

, 7 dezembro 18h00 entrada livre



























CasaViva Bike Fest, organizada pela Cicloficina do Porto, roda à volta de tudo o que tem a ver com biclas, recheado com projecção de filmes, apresentação da Cicloficina e da Ecotopia BikeTour, tômbola com prémios, Brain Machine, tall bike, circuito de corridas... tudo ao som do dj youtube e ao sabor de um jantar vegan.

A receita da festa visa a aquisição de material para a Cicloficina e para reparar as bicicletas que se encontram por agora guardadas na CasaViva e que poderão ser doadas a interessado/as.

Se tiveres ferramentas, peças de bicicletas e coisas que tais que te sobrem podes trazê-las para a festa e deixá-las na Cicloficina, onde nada se cria nem nada se perde, tudo se transforma

Entretanto, dá uma olhadela ao teaser da festa:
BIKEFESTNET on Vimeo

Aparece e traz... a tua bicicleta também.

PROGRAMA
18h00 Filmes e documentários sobre bicicletas
19h00 Cicloficina
20h00 Jantar vegan
21h00 Apresentação da cicloficina e ecotopia biketour
22h00 Música e jogos com biclas

e se um padre visitasse a CasaViva?

, 6 dezembro 21h00 entrada livre













O padre Mário de Oliveira visita a CasaViva para conversar sobre várias coisas, entre as quais apresentar a sua última obra:

O LIVRO DOS SALMOS, VERSÃO TERCEIRO MILÉNIO, TAMBÉM PARA ATEUS

Nascido em 1937 foi exonerado padre em 1962, no entanto relegado à condição de padre sem ofício por decisão unilateral do Bispo do Porto em 1973. Durante o fascismo, a sua postura cristã sempre chocou com o regime e foi preso pela PIDE duas vezes. Tem um trabalho de base no distrito do Porto em várias áreas, demasiadas para caberem nesta apresentação mas mais do que suficientes para o vires conhecer.

concerto bénefit projecto instinto animal

fim de semana, 1 e 2 dezembro entrada livre



























Somos um grupo de pessoas que esteriliza, trata e alimenta animais de rua e animais de pessoas carenciadas. O objectivo deste bénefit é angariar fundos para continuarmos o nosso trabalho, vamos ter um bar com venda de petiscos vegetarianos, doces e bebidas.

Também teremos angariação de ração seca e húmida para cão e gato e areia para gato, por isso traz ração para ajudar a causa.

A tua presença é importante. Traz um amigo também.

www.facebook.com/projectoinstintoanimal


Sábado, 1 Dez.:

THE 1969 REVOLUTIONARY ORGY 
www.facebook.com/the1969ro?ref=ts&fref=ts
BICHO DO MATO
www.facebook.com/bichodomatopunx
UNUMANI
facebook.com/unumani
CRUEL MIND 
www.facebook.com/cruelmindhc?ref=ts&fref=ts

 
Domingo, 2 Dez.:

MOTORNOISE
youtube/E0XngF7Yfi0
DEAD BY PREGNANCY
www.facebook.com/deadbypregnancygrrrl?ref=ts&fref=ts
ERRO CRASSO 
www.facebook.com/photo.php?v=467045780000824
www.facebook.com/ErroCrasso

ESTE BÉNEFIT NÃO APOIA VIOLÊNCIA NOS CONCERTOS ...apenas moche.

a cantiga é uma arma

5ª, 29 novembro 21h00 entrada livre


Para quem gosta de cantar, para quem se quer expressar, para quem acredita que a voz é uma arma poderosa: o Coro da CasaViva pretende dar outra vida às nossas vozes!

Não é preciso experiência prévia, nem talento, nem dom, só vontade de estar junto e partilhar a voz com outras vozes!

O primeiro encontro está marcado para esta quinta-feira, 29 de novembro, às 21h00.

loja livre: tira o que precisas e traz o que não usas

Todas as sextas-feiras entre as 16h30 e as 18h30 - entrada livre


A lojalivre é um sítio onde podes tirar e deixar coisas.

Tira o que precisas e traz o que não usas.

É tudo sem dinheiro, num espírito de cada um conforme as suas possibilidades para cada um conforme as suas necessidades.

Queremos organizar-nos de formas diferentes daquelas que nos são impostas na sociedade capitalista.

Todas as pessoas estão convidadas a aparecer e a deixar a lojalivre do mesmo jeito (ou melhor) que a encontraram. 

Podes visitar a lojalivre durante as actividades da programação da CasaViva. 

Espalha a palavra!

Reabertura Biblioteca | Palavras ao Alto

3ª, 27 novembro 21h30 entrada livre
















A Biblioteca da CasaViva abre as portas para novas aventuras ao sabor de propostas de toda a comunidade. Entre saberes partilhados, dizeres «vozeados», fazeres encantados e pensares construtivos, as actividades prevêem leituras, cinema, origami, oficinas, cargobike itinerante e muitas mais surpresas! 

A viagem começa, a 27 de Novembro às 21h30, com «Palavras ao Alto» em que vamos partilhar as sensações da leitura a várias vozes descobrindo uma entre muitas pequenas iguarias literárias: «Os diários de Adão e Eva» de Mark Twain (1839-1910), autodidacta, viajante e homem de acção, famoso autor das Aventuras de Tom Sawyer e de Huckleberry Finn. 

No campo da ficção, todos temos uma ideia da história de Adão e Eva, mas, agora que se «tornaram figuras públicas suficientemente relevantes», faz sentido acompanhar a tradução dos diários elaborada por Mark Twain. Veremos como numa segunda-feira Adão descobre o que então chama «o novo ser». Acompanharemos o momento crucial da maçã sacrificada ao estômago faminto. Descobriremos os projectos de tenebrosas experiências de Adão para, mais tarde, descobrir o que virão a ser os seus filhos, entre outros momentos cheios de uma sabedoria lúdica. 

Além do texto ser curto, de leitura agradável e divertida, reencontraremos questões primordiais apresentadas de uma forma muito simples, mas contendo as dimensões da complexidade. Trata-se da questão da língua, da primeira palavra, de quem deu nome às coisas... Trata-se também da relação entre seres, da sua distância, aceitação e proximidade.

Deixamo-vos este «ante-sabor» com a entrada de sexta-feira no diário: 
«Ela diz que a serpente a aconselha a provar o fruto da árvore e diz que daí vai resultar uma grande e bela e nobre educação. Eu disse-lhe que também haveria outra consequência: que isso introduziria a Morte no mundo. Isto foi um erro, mais valia ter ficado calado. Só serviu para lhe dar uma ideia: ela podia salvar o bútio doente e arranjar carne fresca para os desalentados leões e tigres.
Pelo meu lado aconselhei-a a manter-se afastada da árvore.
Ela disse que não.
Acho que vai haver problemas.
Vou emigrar.»

ACROVARIADO

3ª, 27 novembro 20h00-22h00 entrada livre















Preparação física, flexibilidade, força, equilíbrios,acrobacias, acrosport, malabares...
Actividade aberta a quem quiser partilhar o espaço, a experiência e conhecimentos sobre o tema! 
(traz um colchonete!)

27 novembro a 14 dezembro 2012

horário:
3ª: 20-22h
5ª: 20-22h
6ª: 14-16h

Ritmos de Resistência

sábado 24 de novembro 19h00 entrada livre






















Esta semana os Ritmos arrancam às 19h.
Aparece!

a cicloficina está de regresso

sábado, 17 novembro 16h00-18h00 entrada livre


rapidez, estratégia, reflexão... jogos!


a horta no sábado...

...foi ao Círculo Rimbaldiano 
e o  Círculo Rimbaldiano foi à horta

Foi assim este último sábado, 10 de novembro.
A partir do meio-dia, as mãos já se embrenhavam nos afazeres que o espaço do logradouro da casaviva propociona.

Chega mais alguém com vontade e é por isso hora de começar a construir o compostor. Tudo corre bem.

Quando se repara são já perto das 15h00 e, solidariamente com o objectivo de ajudar na montagem do vídeo-projector, respectiva tela e sistema de som, a horta vê-se de repente dentro do Círculo Rimbaldiano, aprendendo sobre Arthur Rimbaud. Pena que por esta altura já só esteja uma das duas pessoas que estiveram na horta, mas ainda assim foi boa esta visita.

É agora a vez do Círculo Rimbaldiano visitar a horta e dar uma preciosa ajuda na construção do compostor. E eis senão quando ficou prontinho para se usar.

Ficam aqui algumas imagens da construção do compostor.