Palavras ao Alto: cidades e hortas

, 30 julho 21h00 entrada livre

















As hortas urbanas são espaços de Liberdade 

Há muito que sabemos que é preciso reinventar a cidade! É preciso, é urgente criar elos profundos entre as pessoas e os espaços que habitam. Temos verificado que é na cidade que se revelam as extremas situações de pobreza em torno de uma necessidade básica: a alimentação. 

Por outro lado, temos assistido aos recorrentes ataques brutais dos poderes autárquicos a projectos comunitários autogestionados, tal como aconteceu na Horta do Monte, em Lisboa, a 25 de Junho 2013. Noutro contexto, no Porto, a Horta Quinta Musas da Fontinha corre o risco de expulsão. 

Neste sentido, Palavras ao Alto propõe uma variedade de leituras para discussão: desde textos clássicos sobre jardins idílicos, passando pela poesia, a prosa, a arquitectura e testemunhos recentes do sucedido na Horta do Monte. As hortas urbanas constituem um instrumento de luta pela auto-suficiência dos habitantes das cidades, pela reconstrução do espaço social e pela reconfiguração humana da cidade! 

Uma população concentrada nas cidades

Com o pacto transatlântico (só mais um novo projecto neoliberal) a ser congeminado entre os EUA e a UE, à revelia dos povos de todas as regiões da UE (e provavelmente dos EUA), mas na miragem da criação de empregos, isto sem ter em conta as revelações assustadoras que o dissidente e apátrida Edward Snowden trouxe ao conhecimento de todos, os novos contornos da já efectiva perda de soberania dos países membros da UE e, consequentemente, do desrespeito pelas suas populações ganha outras dimensões. Este pacto envolve principalmente questões comerciais e financeiras, entre as quais se encontram provavelmente a questão do uso livre das sementes e a respectiva «ofensiva comercial» da Monsanto. 

Podemos facilmente ligar estas manobras ao relatório que o NIC (National Intelligence Council) entregou a Obama, no início do seu novo mandato na Casa Branca, que, pelo que nos diz I. Ramonet, se torna o «documento de referência para todas as chancelarias do mundo», apesar de ser uma interpretação segundo os interesses dos EUA. Neste relatório, um ponto em particular chama a nossa atenção: a previsão de que, em 2030, 60% da população mundial viverá em cidades. Assim sendo, perspectivando próximas acções, propomo-nos a ler, pensar, debater esta questão das hortas urbanas. 

sobre o movimento libertário no Brasil

, 26 julho 19h00 entrada livre















Todas e todos temos acompanhado o que vem acontecendo no Brasil. Infelizmente a informação chega com dificuldade, ainda mais se tratando dos media corporativos. Essa falta de informação ainda é mais complicada quando falamos de grupos libertários, (ainda) minoritários em território brasileiro. 

Aproveitamos então a presença de uma companheira de São Paulo, ativista libertária de coletivos e espaços autónomos, para fazer uma roda de conversa sobre o movimento libertário no Brasil e as recentes manifestações. 

Será exibido o documentário Ciclovida, voltado para a questão da agroecologia.

El Efecto e Corisco

domingo, 21 julho 19h00 entrada livre
























A banda carioca (Rio de Janeiro-BR) El Efecto inicia nesta sexta-feira (19/07) uma turnê com seis shows em Portugal e Espanha. 

El Efecto foi uma das finalistas do 24º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Grupo de Rock, concorrendo com Titãs e Nação Zumbi. Com um repertório de rock com múltiplas influências da música brasileira e latino americana, a banda tem tido um papel fundamental também junto aos movimentos sociais brasileiros, por abordar em suas letras temas da realidade atual do país.

Para conhecer mais da banda: www.elefecto.com.br 

O concerto terá abertura da banda autogestionária e aberta Corisco.

Palavras ao Alto: as cidades e as hortas

sábado, 20 julho, a partir das 16h00 no Moinho
 


















As hortas urbanas são espaços de Liberdade 

Há muito que sabemos que é preciso reinventar a cidade! É preciso, é urgente criar elos profundos entre as pessoas e os espaços que habitam. Temos verificado que é na cidade que se revelam as extremas situações de pobreza em torno de uma necessidade básica: a alimentação. 

Por outro lado, temos assistido aos recorrentes ataques brutais dos poderes autárquicos a projectos comunitários autogestionados, tal como aconteceu na Horta do Monte, em Lisboa, a 25 de Junho 2013. Noutro contexto, no Porto, a Horta Quinta Musas da Fontinha corre o risco de expulsão. 

Neste sentido, Palavras ao Alto propõe uma variedade de leituras para discussão: desde textos clássicos sobre jardins idílicos, passando pela poesia, a prosa, a arquitectura e testemunhos recentes do sucedido na Horta do Monte. As hortas urbanas constituem um instrumento de luta pela auto-suficiência dos habitantes das cidades, pela reconstrução do espaço social e pela reconfiguração humana da cidade! 

Uma população concentrada nas cidades

Com o pacto transatlântico (só mais um novo projecto neoliberal) a ser congeminado entre os EUA e a UE, à revelia dos povos de todas as regiões da UE (e provavelmente dos EUA), mas na miragem da criação de empregos, isto sem ter em conta as revelações assustadoras que o dissidente e apátrida Edward Snowden trouxe ao conhecimento de todos, os novos contornos da já efectiva perda de soberania dos países membros da UE e, consequentemente, do desrespeito pelas suas populações ganha outras dimensões. Este pacto envolve principalmente questões comerciais e financeiras, entre as quais se encontram provavelmente a questão do uso livre das sementes e a respectiva «ofensiva comercial» da Monsanto. 

Podemos facilmente ligar estas manobras ao relatório que o NIC (National Intelligence Council) entregou a Obama, no início do seu novo mandato na Casa Branca, que, pelo que nos diz I. Ramonet, se torna o «documento de referência para todas as chancelarias do mundo», apesar de ser uma interpretação segundo os interesses dos EUA. Neste relatório, um ponto em particular chama a nossa atenção: a previsão de que, em 2030, 60% da população mundial viverá em cidades. Assim sendo, perspectivando próximas acções, propomo-nos a ler, pensar, debater esta questão das hortas urbanas. 

Este Palavras ao Alto é um dos ingredientes da Festa do Moinho 2013 (em Silvalde, Espinho). Programa aqui.

Para encontrares o caminho para o Moinho, segue até à Igreja de Silvalde, desce a Rua do Figueiredo e vira à direita depois da ponte. Mapa

Vai de bicicleta, leva tenda... e ingredientes para a pizza no forno a lenha :D 

Benefit Musas com O Canto de Intervenção

, 18 julho 19h00 entrada livre
O Espaço Musas, uma velha associação de bairro na Rua do Bonjardim, no Porto, prestes a fazer 70 anos em 2014, está em risco de despejo, com tudo o que isso implica como ameaça para as suas atividades, em particular a prática desportiva do xadrez, a sua biblioteca aberta ao público, o seu interesse pela poesia, banda desenhada, fotografia, software livre, e a sua horta comunitária - a Quinta Musas da Fontinha.


Mais do que nunca, o Musas precisa da união de todos e de reunir apoios. O núcleo do Norte da Associação José Afonso não podia deixar de solidarizar com o Musas e oferece o espectáculo O Canto de Intervenção e a CasaViva acolhe a iniciativa. Contamos agora com a tua presença e o teu donativo solidário. Divulga e aparece!



O Canto de Intervenção, intensificado em Portugal sobretudo nos anos 60 e 70 do século XX, não é um fenómeno recente ou já extinto, nem tão pouco limitado ao espaço geográfico de um país. Neste espectáculo, fazemos o cruazamento da música com referências históricas, momentos de poesia e projecção de imagens. Percorre-se a história do Canto de Intervenção fundamentalmente em Portugal, mas também noutras partes do mundo onde a música deu voz à luta. AJA Norte