Mais Baco Que Nine

Bakunine was a Punk Rocker 
Rádio CasaBiba, Sexta, 30 Maio, 23h 

 
Uma vez, um moço disse que “a liberdade é indivisível: não se lhe pode cortar uma parte sem a matar inteiramente. Essa pequena parte, que cortais, é a própria essência da minha liberdade, é o todo. Por um movimento natural, necessário e irresistível, toda a minha liberdade se concentra precisamente na parte, por muito pequena que seja, que dela cortais”.

Ora, esse moço faria 200 anos no dia 30 de Maio e, como calha a uma sexta-feira, aproveitamos para  o lembrar noite dentro, numa emissão especial da Rádio CasaBiba. 


A emissão começa às 23h00, com muita música anti-autoritária e umas informações e textos de Bakunine, o tal moço que, ainda antes da experiência soviética, já sabia que uma ditadura, mesmo do proletariado, é, antes de tudo, uma ditadura. Se o microfone nos permitir, ainda haverá conversas à volta de. 

Mais tarde, sabe-se lá bem quando, esta espécie de comemoração descambará num resto de noite mais Baco que Nine, com músicas e palavreado a condizer.

Assim, lá está, nos ajude o micro. 

Podes ouvir aqui: http://radiocv.punked.us

Tradução Colectiva das Heterotopias (Foucault) - 4

Quarta, 28 de Maio, 22:00 



Continuação da tradução colectiva (a partir do francês) do texto "Heterotopias" de Michel Foucault
Já só faltam dois princípios para acabar a tradução!

Várias cabeças a pensar na melhor forma de passar cada uma das palavras para tuga e um par de mãos a escrever as conclusões.

Para futura emissão rádio e edição em papel.

Ciclo Histórias e Estórias de cinema - 3

Segunda 26/05 às 21:30:  Cinema do Pós-Guerra (anos 40) + Sexo e Melodrama (anos 50).




Breve descrição:  

Durante a 2ª Guerra Mundial, de forma geral, surgiu um cinema de «evasão». Nesta altura, a produção cinematográfica foi submetida a vários tipos de censura, desde a censura para protecção de informação até à censura religiosa, política, ideológica, como foi o caso na França ocupada ou nas ditaduras alemãs, italianas, espanholas e portuguesas, onde o cinema de propaganda se esbanjou em glorificações nacionalistas. 

Contudo, o «cinema sob a Ocupação» deu-nos algumas obras perenes como por exemplo Citizen Kane (1941) de Orson Welles, Aniki Bóbó (1942) de Manoel de Oliveira, Les Enfants du Paradis (1945) de Carné, entre outros. Depois da Guerra, o cinema  mostra-se mais comprometido. 

Mas, se os anos 50 são vistos mundialmente como anos de sexo e melodrama participando na criação de ídolos, também foram anos de censuras. 

Nos EUA, a perseguição contra os comunistas teve consequências em toda a produção artística. 

Em Portugal, a criação cinematográfica continuou conformista, enquanto as imposições de um regime fascista favoreceu a auto-censura e eliminou um «cinema de resistência» (Areal, 2011: 17) de que Manuel Guimarães constituiu o exemplo mais doloroso.

Info:
 
Queres mais? Próximas sessões:
  • 02/06 Nova Vaga Europeia (anos 60) + Novos Realizadores, Novas Formas (anos 60).
  • 09/06 Cinema Americano dos anos 70 + Filmes para mudar o mundo (anos 70).
  • 16/06 O aparecimento dos multiplex e o mainstream asiático (anos 70) + Luta contra o Poder: O Protesto no cinema (anos 80).
  • 23/06 Novas fronteiras: Cinema do mundo na África, Ásia e América Latina (anos 90) + Independentes Americanos e Revolução Digital (anos 90).
  • 30/06 O Cinema Hoje e o Futuro (anos 2000) + Todas das Histórias (JL. Godard, 2007)
  • [data a confirmar] Uma história só + Só o cinema + Fatal beleza  - Prolongamento: com A moeda do absoluto+ Uma vaga nova + O controlo do universo + Os signos entre nós
 

Poesia na Casa

Quinta-feira, dia 22 às 21h00

 
Ler, dizer, gritar versos é o que se faz nestas noites na casa. 

As palavras podem ser as que quiserem, tudo menos, por favor, poemas lamechas de amor.
Tragam poemas, tragam livros, palavras que cortam que espicaçam, ouvidos para ouvir e línguas para falar. 

E deixo já uma frase que talvez vos inspire: 
”Precisamos de merda, Sr. Soisa, e nunca precisámos d’outra coisa!”

Tradução colectiva das Heterotopias (Foucault) - 3

Terça-feira 20 de Maio às 21:30


 
Continuação da tradução colectiva (a partir do francês) do texto "Heterotopias" de Michel Foucault

Ficámos no final do segundo princípio, ainda faltam quatro!

Várias cabeças a pensar na melhor forma de passar cada uma das palavras para tuga e um par de mãos a escrever as conclusões.

Para futura emissão rádio e edição em papel

Ciclo Histórias e Estórias de cinema - 2

Segunda 19/05 às 21:30: Expressionismo, Impressionismo, Surrealismo (anos 20) + O aparecimento do som (anos 30). 




De Maio a Junho, a Casa Viva vai ver Histórias e partilhar Estórias de cinema. 

Nestes dois capítulos iremos visitar o expressionismo, o impressionismo e surrealismo passando por Paris, Berlim, Moscovo, Xangai e Tóquio, já que se diz que os anos 20 foram a idade de Ouro do cinema e podemos associar grandes nomes a este período: Lang, Pabst, Gance, L'herbier, Feyder, Vertoff, Eisentein, Poudowkine, etc. 

Com o aparecimento do som, a indústria do cinema sofre uma revolução que vai impulsionar a criatividade e o surgimento de uma série géneros. 

 História, histórias e Estórias de cinema entre «A História do Cinema. Uma odisseia» (2011) de Mark Cousins e «História(s) do cinema» (2007) de Jean-Luc Godard com, aqui e acolá, adendas de imagens em palavras cegas partilhadas na Casa Viva. 

Traz as tuas histórias de cinema!

Queres mais? Próximas sessões:
  • 26/05 Cinema do Pós-Guerra (anos 40) + Sexo e Melodrama (anos 50).
  • 02/06 Nova Vaga Europeia (anos 60) + Novos Realizadores, Novas Formas (anos 60).
  • 09/06 Cinema Americano dos anos 70 + Filmes para mudar o mundo (anos 70).
  • 16/06 O aparecimento dos multiplex e o mainstream asiático (anos 70) + Luta contra o Poder: O Protesto no cinema (anos 80).
  • 23/06 Novas fronteiras: Cinema do mundo na África, Ásia e América Latina (anos 90) + Independentes Americanos e Revolução Digital (anos 90).
  • 30/06 O Cinema Hoje e o Futuro (anos 2000) + Todas das Histórias (JL. Godard, 2007)
  • [data a confirmar] Uma história só + Só o cinema + Fatal beleza  - Prolongamento: com A moeda do absoluto+ Uma vaga nova + O controlo do universo + Os signos entre nós 
Material de Apoio:  

BOESG benefit

sábado, 17 de Maio 21h30 entrada livre

Continuação da tradução Colectiva das Heterotopias (Foucault)

Sexta 16 de maio às 21:30



Tradução colectiva (a partir do francês) do texto "Heterotopias" de Michel Foucault.

Várias cabeças a pensar na melhor forma de passar cada uma das palavras para tuga e um par de mãos a escrever as conclusões.

Para futura emissão rádio e edição em papel

Lápis Desafinado 1.5 (Repetição)

Qui. 15/Maio, 21:30 - "As árvores também dançam", de Selène e Endymion


Para quem não ouviu da primeira...





A leitura dos textos do Lápis Desafiado nr. 1 e a amálgama de músicas que nos inspiraram deu origem a uns objectos sonoros que decidimos emitir na Rádio CasaViva: os Lápis Desafinados.

A haver coerência, será apenas na cabeça de quem montou os programas. Mas é duvidoso. Como duvidoso é que se consiga apreender os textos na sua totalidade. Do que não há dúvidas é que ninguém gostará de todas as músicas.

Porque isto não é um programa de leitura, apesar de o podermos ouvir de livro na mão. Nem de música, mesmo que apeteça dançar. É um objecto novo criado a partir de objectos já existentes. Que ficou como ficou e que podia ter ficado doutra forma fosse ele feito por outra gente.

http://radiocv.punked.us

Tradução Colectiva das Heterotopias (Foucault)

Terça 13 de maio às 21:30




Tradução colectiva (a partir do francẽs) do texto "Heterotopias" de Michel Foucault.

Várias cabeças a pensar na melhor forma de passar cada uma das palavras para tuga e um par de mãos a escrever as conclusões.

Para futura emissão rádio e edição em papel.

Ciclo Histórias e Estórias de cinema - 1 (Repetição)

Seg. 12/Maio - às 21:30: História do Cinema - Sair Das Fábricas

Repetição da sessão anterior, que foi interrompida devido a problemas técnicos.


De Maio a Junho, a Casa Viva vai ver Histórias e partilhar Estórias de cinema.


História, histórias e Estórias de cinema entre «A História do Cinema. Uma odisseia» (2011) de Mark Cousins e  «História(s) do cinema» (2007) de Jean-Luc Godard com, aqui e acolá, adendas de imagens em palavras cegas partilhadas  na Casa Viva. Traz as tuas histórias!


Esta Segunda 12/05 às 21:30: O Nascimento do Cinema (1895-1920) + O Sonho de Hollywood (anos 20).

  • O Nascimento do Cinema (1895-1920) as primeiras paixões alimentadas pelas descobertas das possibilidades do cinema. Desde o registo do real até às primeiras histórias de ficção.
  • O Sonho de Hollywood (anos 20) de Chaplin e Keaton a Dreyer passando por Flaherty e Von Stroheim.


Queres mais? Próximas sessões:
  • 19/05 Expressionismo, Impressionismo, Surrealismo (anos 20) + O aparecimento do som (anos 30).
  • 26/05 Cinema do Pós-Guerra (anos 40) + Sexo e Melodrama (anos 50).
  • 02/06 Nova Vaga Europeia (anos 60) + Novos Realizadores, Novas Formas (anos 60).
  • 09/06 Cinema Americano dos anos 70 + Filmes para mudar o mundo (anos 70).
  • 16/06 O aparecimento dos multiplex e o mainstream asiático (anos 70) + Luta contra o Poder: O Protesto no cinema (anos 80).
  • 23/06 Novas fronteiras: Cinema do mundo na África, Ásia e América Latina (anos 90) + Independentes Americanos e Revolução Digital (anos 90).
  • 30/06 O Cinema Hoje e o Futuro (anos 2000) + Todas das Histórias (JL. Godard, 2007)
  • [data a confirmar] Uma história só + Só o cinema + Fatal beleza  - Prolongamento: com A moeda do absoluto+ Uma vaga nova + O controlo do universo + Os signos entre nós 
Para mais informações ver o folheto.

SER ESCRAVA PARA SOBREVIVER, IDE-VOS FODER!

Comunicado



 
A Casa Viva, como sempre tem vindo a fazer de variadíssimas formas, assinalou o 1º de Maio (Dia Internacional do Trabalhador) com a sua posição política sobre a questão laboral, neste mundo dominado pelo Estado e pelo Capital. 

Na noite de 30/04 para 1/05, às 00:00 horas uma faixa, com uma mensagem clara e directa, foi colocada na sua fachada. A mensagem era e continua a ser a seguinte: «SER ESCRAVA PARA SOBREVIVER, IDE-VOS FODER». 

No dia 02/05 às 14:30, cerca de 38 horas depois,no dia 02/05, às 14:30, chegou o ataque da censura sem sobreaviso, nem notificações, nem explicações.

Depois de expostos estes factos, imaginem a nossa surpresa quando chegámos à Casa e verificámos que a faixa (pano, fios, madeiras) tinham desaparecido e que um vidro da janela do 1º andar estava partido. É legítimo perguntar: O que se passou aqui? Quem nos roubou a faixa? Quem partiu o vidro? Soubemos pela voz da população no local que os culpados deste ataque tinham sido a PSP, Polícia Municipal e Sapadores do Porto.

Ficámos na dúvida, pois todas as palavras escritas na faixa têm entrada nos mais prestigiados dicionários! 

Terá sido o «IDE-VOS FODER»? Certamente que não, pois em reconhecidíssimos dicionários [desde o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (2001:1778), da Academia das Ciências de Lisboa e Fundação Calouste Gulbenkian, passando pelo Novo Dicionário da Língua Portuguesa conforme o acordo ortográfico (2007:759), até ao Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (2008-2013)], a palavra «foder» não aparece nem com a definição nem com a categoria de «obscenidade». 

Portanto, não terá sido esta a palavra obscena. Terá sido «ESCRAVA»? Terá sido «SOBREVIVER»? Apesar de nem «escrava» nem «sobreviver» virem referenciadas como tal, a escravidão laboral e a sobrevivência são um facto! Daí a serem palavras censuradas por iniciativa de um poder e autoridade policial por «obscenidade», já passa a ser fascismo!

Deixai-nos utilizar a palavra «obscenidade», como algo indecente, desonesto e torpe! Obscenidade é uma entidade projectar a sua própria representação numa palavra e decidir censurar uma faixa. Obscenidade é as esquadras não disporem de um dicionário à mão! Obscenidade é a poluição visual do poder do capital publicitado pela cidade inteira à custa dos nossos olhares, a benefício das eleitas barrigas capitalistas.

Obscenidade é o espaço público nos ter sido roubado! Obscenidade é a censura!


Perguntamos: quem tem o direito de avaliar, censurar, agir, roubar e partir impunemente? Será que vão assumir o prejuízo do vidro? do pano? das tintas? das cordas?

Apelamos a que todas as casas exerçam o seu direito de fachada, já muito bem pago pelos impostos (IMI) no direito de habitar! 

Apelamos a doações de panos, tintas e pincéis!

Bandalismo #001

Sáb. 10/Mai - 20:00




As bacoradas do costume, num formato mais perfomado. Para ouvir bem alto na tua rádio favorita...

Concerto: Jazz, Soul e Rock

Sáb. 10/Maio - 21:00



+ banda a confirmar

Como contar a história da Palestina?

Sexta-feira 9 de Maio às 21:30 

 
Como contar a história da Palestina pela voz e com imagens de Carlos de Urabá. 


Carlos de Urabá é um Colombiano, que tem andado, e anda, por terras do Médio Oriente testemunhando dores e sofrimentos, e que veio até ao Porto - Casa Viva para partilhar estas histórias. 


http://youtu.be/JG2DzrLcQ40
http://youtu.be/FXotGxFgens

http://barcelona.indymedia.org/newswire/display_any/479891
http://barcelona.indymedia.org/newswire/display_any/481178  

Radio Amotinada

8 de Maio, 5ª feira a partir das 23h00

 
As instalações da rádio casa viva vão ser invadidas pela ânsia de provocar faísca nas ruas.
Vamos tomar conta do microfone e fazer um programa dedicado a tudo que é motim, rebelião, distúrbio e insurreição. 


Será uma emissão em directo e imprevisível, por isso prepara o teu cocktail molotov e mantém o isqueiro por perto. 


Que nenhum contentor do lixo escape e nenhuma instalação bancária esteja a salvo.

Podes ouvir aqui: http://radiocv.punked.us/

Ciclo Histórias e Estórias de cinema - 1

Seg. 05/Maio - às 21:30: História do Cinema - Sair Das Fábricas


De Maio a Junho, a Casa Viva vai ver Histórias e partilhar Estórias de cinema.


História, histórias e Estórias de cinema entre «A História do Cinema. Uma odisseia» (2011) de Mark Cousins e  «História(s) do cinema» (2007) de Jean-Luc Godard com, aqui e acolá, adendas de imagens em palavras cegas partilhadas  na Casa Viva. Traz as tuas histórias!


Esta Segunda 5/05 às 21:30: O Nascimento do Cinema (1895-1920) + O Sonho de Hollywood (anos 20).

  • O Nascimento do Cinema (1895-1920) as primeiras paixões alimentadas pelas descobertas das possibilidades do cinema. Desde o registo do real até às primeiras histórias de ficção.
  • O Sonho de Hollywood (anos 20) de Chaplin e Keaton a Dreyer passando por Flaherty e Von Stroheim.


Queres mais? Próximas sessões:
  • 12/05 Expressionismo, Impressionismo, Surrealismo (anos 20) + O aparecimento do som (anos 30).
  • 19/05 Cinema do Pós-Guerra (anos 40) + Sexo e Melodrama (anos 50).
  • 26/05 Nova Vaga Europeia (anos 60) + Novos Realizadores, Novas Formas (anos 60).
  • 2/06 Cinema Americano dos anos 70 + Filmes para mudar o mundo (anos 70).
  • 9/06 O aparecimento dos multiplex e o mainstream asiático (anos 70) + Luta contra o Poder: O Protesto no cinema (anos 80).
  • 16/06 Novas fronteiras: Cinema do mundo na África, Ásia e América Latina (anos 90) + Independentes Americanos e Revolução Digital (anos 90).
  • 23/06 O Cinema Hoje e o Futuro (anos 2000) + Todas das Histórias (JL. Godard, 2007)
  • 30/06 Uma história só + Só o cinema + Fatal beleza  - Prolongamento: com A moeda do absoluto+ Uma vaga nova + O controlo do universo + Os signos entre nós 
Para mais informações ver o folheto.